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ANÁLISE CRÍTICA DO TEXTO "A SABEDORIA DA RESISTÊNCIA"

Por:   •  11/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.160 Palavras (5 Páginas)  •  923 Visualizações

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      FACULDADE PITÁGORAS – UNIDADE DIVINÓPOLIS

FRANCIELLY KAMILA CARVALHO DE AQUINO

WAGNER DE ANDRADE CALDAS

ANÁLISE CRÍTICA DO TEXTO "A SABEDORIA DA RESISTÊNCIA"

                                                                                                                                     

DIVINÓPOLIS

2015

FRANCIELLY KAMILA CARVALHO DE AQUINO

WAGNER DE ANDRADE CALDAS

ANÁLISE CRÍTICA DO TEXTO "A SABEDORIA DA RESISTÊNCIA"

                                                                                                                                     

Trabalho apresentado ao curso de Psicologia, da Faculdade Pitágoras – Unidade Divinópolis, como requisito parcial para obtenção de créditos na disciplina Matrizes do Pensamento em Psicologia-Existencial, ministrada pela professora Marília Parreiras Maia Siqueira.

DIVINÓPOLIS

2015  [pic 1]

De acordo com a autora Miriam Polster, desde Freud a resistência é um tema que vem sendo tratado ao longo de todos esses anos, mas seu objeto nesse trabalho é analisar de uma forma distinta a resistência, e compreender dialogicamente suas funções, ou seja, ela necessita de uma nova contextualização.  

Para a autora a resistência, “é um resíduo de um diálogo interrompido", ou seja através da resistência o sujeito consegue cessar algo penoso que possa vir a tona nesse diálogo, e ai então evitar o desprazer ocasionado por este, o cerne da resistência são interpessoais, ontológicos e intrapsíquicos, ou seja questões subjetivas, que vão assinalar que a resistência é um produto da interação terapeuta e cliente. 

A resistência vem como uma proteção subjetiva, onde inconscientemente o sujeito busca sua autoproteção, e também pode se observar o quão o sujeito se sente vulnerável com a questão interrompida, mas ao terapeuta basta analisar o poder de comprometimento ao tentar quebrar essa resistência já que esta pode estar sendo cogitada a fim de se proteger de algum sofrimento interno. 

Entretanto para a autora existe uma sabedoria da resistência, quando o sujeito sente que não tem suporte para lhe dar com situações ameaçadoras, o indivíduo cria barreiras. A resistência é uma proteção internalizada, mas incompleta. O terapeuta só será bem sucedido em sua relação com seu paciente, quando começar a entender a resistência do sujeito, o sujeito será mais colaborador na sua relação com o terapeuta, resultando assim em uma relação a ser construída. Contudo, se o paciente se dispõe a iniciar a terapia ele esta deixando de valorizar sua resistência, há uma ambivalência, onde existe um conflito entre a vontade de iniciar um novo momento de vida, ignorando assim esta resistência e o outro lado sendo relutante e protetor procurando manté-lo seguro de toda possibilidade adversa que há de vir com essa nova experiência.

No decorrer do tratamento o terapeuta pode encontrar alguns obstáculos diante da resistência do paciente, este, pode reforçar esta resistência devido estar psicologicamente tem se colocado no automático por muitos anos, por isso é incapaz de desistir dela. Inicialmente o terapeuta deve buscar entender a sabedoria da resistência, e reconhecer o quão limitante a resistência pode ser. No entendimento de Polster, “trata-se de uma “dança” muito difícil na qual o terapeuta é chamado a participar: a dança com o cliente e sua resistência. Dela se participa com cuidado porque há muitos passos potencialmente errados”. Ou seja, deve existir um sincronismo entre ambas as partes.

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