TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

ANÁLISE DO ARTIGO CIENTÍFICO

Por:   •  5/4/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.539 Palavras (7 Páginas)  •  265 Visualizações

Página 1 de 7

ROTEIRO PARA ANÁLISE DO ARTIGO CIENTÍFICO

A) REFERÊNCIAS

Título artigo: “Conversando com os pais”: relato de experiência de intervenção em grupo em UTI pediátrica.

Autor (es): Aline Groff VivianI; Claudia Corrêa da RochaI; Kátia Pereira AgraI; Claubia KrummenauerI; Denise Karlinski BenvenuttiI; Janine Santos TimmI; Fernanda Pasquoto de SouzaI,II

Ano de publicação: 2013

Revista: Aletheia

Referência bibliográfica do artigo conforme ABNT: IVIAN, A. G. et al. Conversando com os pais: relato de experiência de intervenção em grupo em UTI pediátrica. Aletheia [online]. 2013, n.40, pp. 174-184.

B) DESCRIÇÃO

Tema Principal: “Conversando com os pais”: relato de experiência de intervenção em grupo em UTI pediátrica

Tema(s) secundário(s): Grupo de reflexão; intervenções em grupos; atuação do psicólogo em Unidades de Terapia Intensiva;

Objetivo Geral: - Apresentar um trabalho de intervenção psicológica em grupo de pais e acompanhantes de crianças internadas na UTI pediátrica;

Objetivos específicos:

Discutir as ansiedades dos pais frente à hospitalização do filho;

Oferecer informações sobre as questões levantadas pelos pais;

Abordar o impacto da hospitalização para os filhos;

Orientar os pais quanto à forma de comunicar a criança sobre as diferentes situações decorrentes da internação;

Elaboração do material informativo para entregar aos pais que participavam do grupo.

Sujeitos/Informantes/Fontes de dados: Pais e familiares.

População alvo: Pais e cuidadores, com idades entre 16 e 59 anos.

Local/Instituição que a pesquisa foi realizada: UTI pediátrica de um Hospital Universitário da região metropolitana de Porto Alegre

Metodologia:

Participaram dos grupos um total de 57 pais ou cuidadores, com idades entre 16 e 59 anos. Fizeram parte dos encontros 39 mães, com idades que variaram de 16 a 50 anos, 12 pais com idade entre 18 e 43 anos, 4 avós, com idade entre 50 e 53 anos, 1 avô com 59 anos e 1 tia com 40 anos. A escolaridade dos participantes variou de analfabeto (1), ensino fundamental incompleto (17), completo (11), ensino médio incompleto (4) e completo (16), ensino superior incompleto (1) a ensino superior completo (3), e não informada (4), com nível socioeconômico variado, residentes na região metropolitana de Porto Alegre e interior do Estado. As crianças tinham entre 16 dias e 13 anos de idade, com tempo de internação entre 1 dia a 2 anos, por diferentes motivos, com gravidade diagnostica variada. Os grupos eram heterogêneos e tiveram entre 1 e 6 participantes. Apenas 5 mães estiveram presentes em mais de um grupo, em datas diferentes. Foram convidados 133 familiares que acompanhavam a criança durante a internação ou no alojamento, contudo 57 foram até o local onde ocorria o encontro. Foram realizados grupos de reflexão semanais, com duração de 90 minutos, com pais e acompanhantes das crianças internadas. Os grupos foram realizados de junho a dezembro de 2012.

Para a realização da intervenção foi realizado contato prévio com a psicóloga responsável pelo serviço e os gestores médicos do hospital. A equipe que conduziu esse trabalho foi composta por duas professoras supervisoras, uma bolsista de extensão e quatro acadêmicas voluntárias do Curso de Psicologia.

Os temas discutidos surgiram da demanda espontânea do próprio grupo e incluíram o impacto da internação na rotina familiar, expectativas quanto à hospitalização, preocupação com o prognóstico da criança, relacionamento com a equipe de saúde e rotinas hospitalares, reflexões sobre as mudanças na vida decorrentes da hospitalização e sentimentos ocasionados com a situação de crise que se instituiu para os pais e familiares.

O grupo produziu um material informativo, em formato de folder, contendo breves orientações sobre a hospitalização que foi distribuído aos pais. Por fim, realizava-se uma avaliação do grupo, onde eram coletadas possíveis sugestões de temas para serem tratados em novos encontros

Antes de dar inicio ao grupo, um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido era lido e assinado pelos participantes. Além disso, ao final de cada encontro, os participantes preenchiam uma ficha de dados sociodemográficos, com o auxílio de uma acadêmica. Esse tempo não foi computado na duração dos grupos, o que prolongava os encontros para cerca de 120 minutos.

Resultados e Discussão:

Ao perguntar sobre os sentimentos diante da internação em UTI pediátrica, as mães disseram ser um momento difícil, onde 7 mães relataram medo, 5 para cada sentimento relatou, sofrimento e desespero, 3 para cada sentimento relatou dor, tristeza, amor e vida, 2 para cada sentimento, relataram sentir confiança, preocupação, vitória e ficar sem chão, 1 para cada sentimento relatou sentir momento difícil, frustração, sentir angústia, dificuldades, paciência, tranquilidade, impotência, cansaço, fé e confuso; 5 participantes relataram não ter palavras para descrever o que sentem, 3 não falaram sobre seus sentimentos; 1 mãe relatou aprendizado, outra disse luta e outras 2 alegria por ter conseguido vaga para o filho e pelo “misto de sentimentos” pela situação que passou.

Foi observado que a maior parte da hospitalização e internação ocorre em situações emergenciais, com crise de morte, sendo uma crise muito difícil para as mães nessa situação. Observou-se também, sentimentos de alegria, como o de um pai que mencionou ser a 2ª vez que o filho fica internado e que esta, era para a retirada da bolsa coletora e que dessa vez era mais tranquilo.

Sentimentos de ambivalência foram relatados também, o qual duas mães participaram duas vezes do grupo de reflexão, por conta de suas

...

Baixar como (para membros premium)  txt (10 Kb)   pdf (54.1 Kb)   docx (15.1 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com