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ANÁLISE FILMICA: NÃO SOU EU, EU JURO!

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Por:   •  19/5/2014  •  728 Palavras (3 Páginas)  •  1.062 Visualizações

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Análise fílmica: Não sou eu, eu juro!

O filme aborda assuntos sérios como suicídio, maus-tratos, abusos e problemas familiares que acaba retratando numa infância perturbada do protagonista Leon. Já no inicio do filme dá para se ter uma ideia de toda sua originalidade para fazer coisas ruins.

Leon está com dez anos de idade e sua falsa tentativa de suicídio foi desastrada. Um pouco depois sua mãe, com problemas no casamento, decide se mudar pra Grécia, deixando ele e seu irmão mais velho com o pai. Seu irmão fica transtornado e Leon faz uma grande bagunça na casa dos vizinhos que estão viajando, enganando seu pai e os demais. Porém a vizinha Léa, que também está passando por situações difíceis, percebe tudo e decide ajudar Leon num plano para roubar dinheiro para comprar uma passagem para Grécia. Lea é uma menina que sofre abusos e maus-tratos do tio. Juntos eles vão tentar encontrar o pai perdido de Lea. A partir desse convívio, nasce uma grade cumplicidade entre os dois. Porém nota-se que Lea é mais madura para a idade dela em relação a Leon. Apesar de Leon ter ideias e planos criativos para sua idade, demonstra falta de maturidade em varias cenas, como as tentativas de suicídio que sempre acabam frustradas, ou a invasão à casa vizinha, onde ele se caracteriza todo para a invasão, carrega consigo vários equipamentos, com estudo de técnicas para corte do vidro, no entanto a execução falha.

No filme as crianças são obrigadas a se tornarem ‘grandes’ diante da vida e juntos, vão crescer aprendendo a superar a dor de serem abandonados.

De acordo com o texto de Piaget, Leon, na idade em que ele está, não deveria ter o sentimento de suicídio. Porém, ao utilizar os sentimentos de desejo, de provocar a morte (perturbação emocional), desequilibrava a forma de organização do pensamento. O desajuste de não equilibrar o pensamento em relação à separação dos pais, fez com que se refletisse inclusive no aprendizado na escola, onde demonstra certo nível de atraso.

Na cena em que Léa dia que não sabe brincar com bonecas, de acordo com Piaget, há uma dificuldade de recurso emocional. O aprender não fica separado do afeto. O processo de construção simbólica do estágio 2 (cotidiano/imaginário) possibilita ao sujeito certa maneira de relacionar-se com a realidade, de atuar sobre ela e compreendê-la, provocando essas trocas equilíbrio entre o sujeito e o mundo.

Léa demonstra ser mais madura, apesar de serem da mesma idade.

Há uma cena do filme onde ela apresenta um mapa ao Leon. Leon ao ver o mapa, fica impressionado com a organização mental representada no mapa. Ele é mais imaturo.

O processo de amadurecimento de Léa pode talvez se explicar pelo sofrimento de vida, pela violência sofrida mais cedo em relação a Leon, por ter passado pelos mesmos problemas familiares de Leon, um pouco mais cedo.

Também em relação ao texto de Piaget, a imitação faz parte do processo de aprendizagem, como nas cenas em que Leon quer imitar sua mãe em algumas situações, como exemplo, a cena dos ovos.

A internalização da moralidade já estava presente em Léon, de acordo com Piaget, embora Leon não tenha equilíbrio para ponderar seus atos. Ao mesmo tempo em que Leon quebra a casa dos vizinhos, ao se manifestar o sentimento de culpa, passa a

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