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ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO PUERPÉRIO

Por:   •  4/4/2020  •  Relatório de pesquisa  •  1.850 Palavras (8 Páginas)  •  171 Visualizações

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ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO PUERPÉRIO E OS PRIMÓRDIOS DO RELACIONAMENTO PAIS-BEBÊ

* PUERPÉRIO:

o É o nome dado à fase pós-parto, em que a mulher experimenta modificações físicas e psíquicas.

o Este é o período de tempo que decorre desde a dequitadura (desprendimento da placenta) até que os órgãos reprodutores da mãe retornem ao seu estado pré-gravídico.

o Nesta fase, a mulher é chamada de puérpera.

* O puerpério inicia-se no momento em que cessa a interação hormonal entre o ovo e o organismo materno.

o Geralmente isto ocorre quando termina o descolamento da placenta, logo depois do nascimento do bebê.

* O momento do término do puerpério é impreciso.

o Aceita-se, em geral, que ele termina quando retorna a ovulação e a função reprodutiva da mulher.

o Nas puérperas que não amamentam poderá ocorrer a primeira ovulação após 6 a 8 semanas do parto.

o Nas que estão amamentando, a ovulação retornará em momento praticamente imprevisível. Poderá demorar até 6 a 8 meses, a depender da frequência das mamadas.

* O puerpério é dividido em três fases:

o Puerpério imediato (se estende de 2 a 4 horas pós-parto).

o Puerpério mediato (até o 2 ou 3 dias pós-parto).

* Inclui o primeiro levante (cerca de 6 horas pós-parto)

o Puerpério tardio (até cerca das 6 semanas pós-parto).

* O PUERPÉRIO é um período vulnerável de profundas mudanças devido ao parto.

* Kitzinger (1977) o considera como o 4º trimestre (dura 3 meses pós-parto).

o Mais acentuado no 1º filho.

* Confusão, desespero, ansiedade, depressão.

* Estudo africano – Jinadu e Daramola

o Mulheres de 11 a 40 anos.

o Redução dos distúrbios após o parto (na maioria).

o Mais jovens: culpa, temores, náuseas e vômitos.

o Mais velhas: insônia e anorexia.

o Queixas “psicológicas” diminuíram com relação ao número de filhos.

* PRIMEIROS DIAS

o Emoções intensas e variadas.

o 1º dia:

* Recuperação da fadiga do parto.

* Debilitação e confusão (principalmente sob efeito de narcose).

* Desconforto pelas dores, náuseas e sangramento.

* Excitação pelo nascimento do filho

o 1ª semana

* Labilidade (instabilidade) emocional

* Alternância de euforia e depressão

* Sintomas se dão devido a mudanças bioquímicas pós-parto.

* Aumento de corticoesteróides (reguladores de metabolismo) e queda dos níveis hormonais. (Baker, 1967; Kaij e Nilson, 1972).

* Outros fatores:

o Frustação

o Monotonia da internação

o Passagem da espera ansiosa para a conscientização da nova realidade

o Satisfação da maternidade

o Assumir novas responsabilidades

o Limitação de atividades.

* Transição do feto in útero para o bebê recém-nascido:

o Realidade do feto não é a mesma do bebê

o Mulheres apegadas à mãe

o Maridos não associarem a imagem do feto à realidade do bebê

* Isso ocorre devido algumas mães anteciparem a realidade achando que o puerpério será uma tranquilidade.

* Kitzinger (1977): na gravidez, muitas vezes, o filho é sentido como parte de corpo da mãe.

o O parto pode ser vivido como uma amputação.

o Sonhos de perda de membros, dentes, cabelo, são comuns.

o Em casos de bebês com má formação, ou com alguns problemas, a aceitação é penosa.

* Depressão pós-parto:

o Deve ser vista com mais cuidado em casos de intensificação ou permanência dos sintomas após algumas semanas.

o Dá-se devido à quebra de expectativas

* Com o bebê, consigo mesma, com a vida nova (não era isso que queria)

o Perda da “imagem idílica” (maravilhosa)

o Impressão de incapacidade de enfrentar a nova situação.

* Depressão prolongada (meses):

o Sensação de decepção consigo mesma, desilusão e fracasso.

o Incapaz de resolver problemas, cumprir tarefas e cuidar do filho.

o Prostração e incapacidade da função materna.

o Aspectos regressivos de identificação com o bebê.

o Solicita atenção e cuidados também para si.

* Depressão de mãe para filho:

o Hoffman e Drotar (1991): bebês de mães deprimidas e não deprimidas:

* Não teve alteração no nível de atividades dos bebês

o Porém:

* Menor grau de afeto positivo e expressão emocional (espelhando o estilo de interação materna).

* Efeitos a longo prazo no desenvolvimento do bebê.

* Vinculo

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