ATIVIDADE ESTRUTURADA DE PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E MEMÓRIA

Universidade Estácio de Sá - UNESA

Gabriela Chacon

Cynthia Mendonça

Suyane Taylor

ATIVIDADE ESTRUTURADA DE PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E MEMÓRIA

Trabalho apresentado na disciplina de Psicologia da Aprendizagem e Memória, orientado pelo Professor Oséias Brito.

Rio de Janeiro, RJ

2015

No artigo de Petersen and Petersen 1959, temos um experimento sobre a memória de curto prazo, para investigar quanto tempo conseguimos guardá-la. No experimento havia 24 participantes, que eram estudantes de psicologia, tiveram que lembrar um trigrama (conjunto de três consoantes, por exemplo TGH) após intervalos de  3, 6, 9, 12, 15 ou 18 segundos. Desta forma, podemos perceber que quanto maior o tempo de intervalo, menor a quantidade de trigamas lembrados. Após um atraso de 3 segundos, os participantes conseguiram lembrar cerca de 80% dos trigamas, já após 18 segundos esse percentual foi menor que 10%.

A memória refere-se ao processo dinâmico de aquisição, formação, conservação e a evocação de informações / experiências passadas. A aquisição refere-se aquilo que nós aprendemos (novas informações, novos comportamentos), já a fixação é a recuperação dessas informações e comportamentos que estão relacionados a memória.

A nossa memória é feita de estágios de processamentos, o primeiro é a codificação, onde os dados sensoriais são transformados em representação mental, o segundo é o armazenamento, onde ocorre a manutenção das informações codificadas na memória e o terceiro é a recuperação, que se refere ao uso dessas informações armazenadas.

As memórias são classificadas de acordo com a função, com o tempo e com o seu conteúdo. Iremos destacar a memória de curto prazo, pois trata-se do tipo de memória trabalhada no experimento de Petersen and Petersen.

A memória de curto prazo é utilizada constantemente em nosso cotidiano, e é responsável por manter a informação por alguns segundos ou minutos (se a pessoa for treinada), sendo assim, ela tem uma capacidade limitada. Caso ocorra alguma interferência no estímulo, pode afetar a nossa capacidade de memorizar, diminuindo assim a quantidade de itens, como ocorreu no experimento, onde houve um aumento no intervalo de tempo para 18 segundos e o número de trigamas memorizados reduziu.

De acordo com o experimento, podemos afirmar que a duração da memória de curto prazo é de 0 a 18 segundos aproximadamente, e de preferência sem interferências. Porém quanto menor for o intervalo de tempo, maiores serão as chances de memorização.

A memória declarativa, focalizada no dom humano de expor verbalmente acontecimentos, está submetida à prática da recordação, e é subdividida em memória imediata – que tem duração instantânea, sendo logo em seguida extinguida -; memória de curto prazo ou de trabalho, como prefere a Psicologia Cognitiva – leva algumas horas para desaparecer, legando à mente alguns vestígios de sua presença, apenas o necessário para ser lembrado e empregado utilmente pelo homem, e está conectada às nossas emoções, sensações e costumes -; memória de longo prazo – engloba intervalos de tempo mais amplos, meses ou anos.