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Aconselhamento em SIDA

Por:   •  2/12/2016  •  Resenha  •  368 Palavras (2 Páginas)  •  205 Visualizações

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O aconselhamento psicológico em relação a infecção pelo VIH e da SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida), visa uma adaptação do sujeito em seu meio, considerando a relação do mesmo com o VIH, visando a mudança dos comportamentos não só a partir da infecção, mas também como forma de prevenção, restruturação de ideias, estrutura familiar, conhecimento, etc. Como não há o tratamento curativo para a SIDA, é necessário trabalhar as questões vivenciais e subjetivas do mesmo, trata-se do transmissível e ele está diretamente relacionado ao comportamento, desde relações afetivas, familiares, até questões sociais.

 Este aconselhamento é de suma importância, pois é possível criar estratégias

a partir do mesmo, onde a tomada de decisões, as soluções e a mudança da visão do sujeito podem ser direcionadas de forma a evitar riscos a ele mesmo e a outras pessoas, diferente da Psicoterapia, o aconselhamento baseia-se na prevenção e controle da infecção e tem como principal objetivo a disponibilização de uma ajuda psicológica para os “danos emocionais” causados aos sujeitos infectados e familiares, a fim de facilitar a relação de ambas às partes envolvidas, o acolhimento e a escuta também ajuda o sujeito a lidar com tais sentimentos uma vez que identificados.

São atendidos sujeitos com história de risco, independente da orientação

sexual, dependentes de drogas intravenosas, soropositivos VIH, doentes com SIDA e seus familiares. A SIDA pode ser realizada nos serviços de saúde e na comunidade, propondo um asseguramento de confidencialidade e consentimento informado. Seu aconselhamento é pedagógico (informativo), de ajuda e apoio.

 Quanto aos profissionais atuantes é necessário uma formação e supervisão de casos e aspectos éticos no processo. São realizados cursos e treinos para experiências e discussões dos casos, abrindo perspectivas novas de diálogo entre os profissionais da medicina e psicologia. Há também a informação e conhecimento sobre VIH e SIDA, atitudes e crenças em relação as práticas sexuais, diferenças culturais e de dependência de drogas bem como desenvolvimento de competências específicas para transmitir informação, contribuir para a redução do risco, de infecção pelo VIH e aconselhar em diferentes situações.  

REFERENCIA: TEIXEIRA, José A. Carvalho. Formação em Aconselhamento-SIDA: Experiência do ISPA em Formação numa Área Específica de Aconselhamento de Saúde. Análise Psicológica (1994), 2-3 (XII): 227-231 

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