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Adolescência Através Do Seculo

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Por:   •  19/11/2013  •  1.086 Palavras (5 Páginas)  •  1.470 Visualizações

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Adolescência através dos séculos

A adolescência é definida como um período biopsicossocial, a segunda década da vida, ou seja, dos 10 aos 20 anos. Para o estatuto da criança e do adolescente – ECA o período vai dos 12 aos 18 anos. Em geral, a adolescência inicia-se com as mudanças corporais da puberdade e termina com a inserção social, profissional e econômica na sociedade adulta.

As mudanças biológicas da puberdade são universais e visíveis. A primeira vista, a adolescência apresenta-se vinculada a idade, portanto referindo-se a biologia. Essas mudanças, entretanto, não transformam, por si só, a pessoa em um adulto. São necessárias outras, mais variadas e menos visíveis, para alcançar a verdadeira maturidade. Essas incluem as alterações cognitivas, sociais e de perspectiva sobre a vida. A adolescência é uma época de grandes transformações, as quais repercutem não só no individuo, mas em sua família e comunidade.

Kalina e Laufer entendem a adolescência como o segundo grande salto para a vida: o salto em direção a si mesmo, como ser individual. Esses autores distinguem puberdade de adolescência. Puberdade refere-se aos fenômenos fisiológicos, que compreendem as mudanças corporais e hormonais, enquanto a adolescência diz respeito aos componentes psicossociais desse mesmo processo. Melvin e Wolkmar consideram que na puberdade esta mais acentuada a maturação física e que a idade real de início pode variar muito, sendo para as meninas em torno dos 10 anos e para meninos, 12 anos. Na puberdade ocorrem mudanças orgânicas que tendem a maturação biológica adulta com dimorfismo sexual e capacidade reprodutiva; e na adolescência, há adaptação de novas estruturas físicas, psicológicas e ambientais.

A palavra adolescência vem do latim adolescere, que significa crescer. Segundo Melvin Wolkmar a palavra adolescere foi utilizada pela primeira vez na língua inglesa em 1430, referindo-se as idades de 14 a 21 anos para os homens e 12 a 21 para as mulheres.

A adolescência tem sido vista desde a antiguidade pelo prisma da impulsividade e excitabilidade. Na Grécia antiga, os jovens eram submetidos a um verdadeiro adestramento, cujo fim seria inculcar-lhes as virtudes cívicas e militares. Aos 16 anos podiam falar nas assembleias. A maioridade civil era atingida aos 18, ocasião em que eram inscritos nos registros públicos da cidade. A ginastica era bastante utilizada para o desenvolvimento físico e moral das crianças e jovens. As moças faziam exercícios esportivos a fim de adquirir saúde e vigor para seu futuro de mães de família. Casavam-se aos 15 ou 16 anos. Via-se a fase da puberdade como um período de preparação para os afazeres da vida adulta: no caso do sexo masculino, a guerra ou a politica; no caso do sexo feminino, a maternidade.

Aristóteles descreveu os jovens no século IV a. C., como apaixonados, irascíveis e capazes de serem levados por seus impulsos. Eles consideravam que os jovens eram exageradamente positivos em suas afirmações e que se imaginavam oniscientes, embora considerasse que o aspecto mais importante da adolescência fosse à habilidade para escolher e que a autodeterminação seria um índice da maturidade.

No inicio do império romano, a educação dos mais jovens ficava a cargo dos pais, sendo uma educação bastante pratica procurando formar o agricultor, o cidadão ou o guerreiro. A partir do século II a.C., as classes mais abastadas passaram a hospedar em suas casas algum mestre grego para educar seus filhos para escolas. Os meninos romanos da elite, aos 12 anos, deixavam o ensino elementar e passaram a estudar os autores clássicos e a mitologia, com o objetivo de adornar o espirito. Aos 14 anos, abandonavam as vestes infantis, tendo direito de fazer tudo que um jovem gostasse de fazer. Alguns jovens, como complementação de seus estudos, viajavam a Grécia. Aos 16 ou 17 anos, podia optar pela carreira publica ou entrar para o exercito. Não existia “maioridade legal”: o individuo era considerado impúbere até que o pai ou o tutor considerasse que estava na idade e tomar as vestes de homem e cortar o primeiro bigode. No período entre a puberdade e o casamento, a indulgencia dos pais era admissível, devia-se

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