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Amostras - Estatística em Psicologia

Por:   •  9/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  567 Palavras (3 Páginas)  •  111 Visualizações

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AMOSTRAS

Profª. Sandra Mª D. Ocampo Abreu

        A psicologia trabalha, como em outras ciências, com dois conjuntos de dados: população e amostra. Uma população corresponde ao total de características de uma determinada área de interesse, já a amostra corresponde a um subconjunto da população. Na Psicologia, diferindo em grande parte da concepção de amostra nas demais ciências, ela é uma parte representativa da população.

        Em geral, trabalha-se com uma ou mais amostras extraídas de uma população, exceto quando ante populações pequenas.

        Existem diferentes técnicas de seleção de amostras. Essas técnicas podem ser classificadas em dois grandes grupos: a) técnicas probabilísticas e b) técnicas não-probabilisticas.

        Uma técnica é classificada de probabilística quando a probabilidade dos elementos do conjunto universo virem a fazer parte da amostra é conhecida e diferente de zero, isto é, todos os elementos da população têm probabilidade de compor a amostra e essa probabilidade é conhecida. São técnicas probabilísticas muito usadas na Psicologia: a) probabilística simples ou aleatória simples; b) probabilísticas por agrupamento, sistemático e por áreas; e c) probabilística estratificada.

        Nas técnicas não probabilísticas a probabilidade dos elementos da população virem a integrar a amostra é desconhecida, podendo, inclusive, ter-se elementos com probabilidade zero. As técnicas utilizadas na Psicologia são: a) por conveniência; b) por julgamento especializado; e c) por cotas.

        Pode-se trabalhar com uma só amostra, contudo, o mais comum é trabalhar-se com duas ou mais extraídas de uma mesma população. Nesse caso, quando se trabalha com mais de uma amostra, essas são classificadas, segundo a natureza, em amostras independentes e amostras relacionadas.

        Duas ou mais amostras são ditas independentes quando não há ou se desconhece qualquer relação entre elas (o fato de serem extraídas de uma mesma população não constitui uma relação).

Já, quando a priori, há uma relação conhecida, elas são classificadas com relacionadas. Essa relação pode ser de dois tipos: a) uma relação quantificada (correlação) entre duas ou mais variáveis envolvidas no processo – amostras correlacionadas; ou b) uma relação de dependência, ou seja, os dados das amostras provêem de uma mesma fonte – amostras dependentes. Essa dependência pode decorrer do uso do indivíduo como controlador de si mesmo ou do uso de pares de indivíduos iguais.

        Pode-se observar um mesmo comportamento sob condições experimentais diferentes. Quando se têm duas amostras de comportamentos, emitidos pelos mesmos indivíduos, sob condições experimentais distintas, têm-se duas amostras dependentes com uso do indivíduo como controlador de si mesmo. Todavia, alguns comportamentos sofrem influência da aprendizagem e o uso do indivíduo como controlador de si mesmo é impraticável. Nesses casos, recorre-se a pares de indivíduos iguais, isto é, seleciona-se pares de indivíduos que possuam os fatores, características, que motivam ou interferem na eficiência do comportamento a ser observado em níveis semelhantes. Uma vez selecionados os pares de indivíduos iguais, o comportamento de cada elemento do par é observado em uma das duas situações experimentais em estudo. Como os pares selecionados, a partir de critérios específicos sobre o comportamento em análise, são muito semelhantes, daí o termo pares iguais, considera-se os dados das duas amostras como oriundos de uma mesma fonte.

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