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Anomalias congênitas

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Por:   •  21/12/2013  •  Seminário  •  412 Palavras (2 Páginas)  •  388 Visualizações

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Anomalias Congênitas

Atualmente, com o grande afluxo de informações sobre o tema sexualidade em várias faixas etárias, a discussão de temas relacionados deixou de ser um tabu social e cada vez mais, o médico tem sido requisitado para esclarecer as dúvidas. Nas especialidades pediátricas, especialmente aquelas envolvidas na correção de anomalias congênitas dos genitais, os pais mostram interesse crescente sobre as conseqüências de determinadas patologias anatômicas e/ou funcionais na sexualidade do filho adolescente, ou mesmo, em idade adulta.

Para compreender melhor o contexto de determinadas anomalias, alguns conceitos sobre a determinação do sexo e o processo de formação dos genitais internos e externos, são necessários.

A definição do sexo de uma pessoa depende de três fatores: o sexo genético (ou cromossômico), o sexo anatômico, ou seja, decorrente do desenvolvimento dos genitais internos e externos, e da identidade sexual do individuo (masculina ou feminina).

E importante estabelecer uma diferença nos termos sexo e gênero do individuo. O gênero é o significado social relacionado à condição de ser masculino ou feminino. Também se pode dizer que a identidade do gênero está na percepção individual de ser masculino ou feminino. Ou ainda, a representação exercida pelo gênero masculino ou feminino se resume nas expectativas sobre como um homem ou uma mulher devem se comportar.

Voltando ao tema da sexualidade, ela depende dos seguintes fatores:

Anatomia e Fisiologia dos Órgãos Genitais Externos

Desenvolvimento da imagem corporal

Formação da personalidade

Estimulação psicológica

A determinação genética do sexo é estabelecida na fertilização e a diferenciação das gônadas (ovário ou testículo) e das genitálias interna e externa completam-se ate a primeira metade da vida fetal. A identidade sexual psicológica é adquirida na vida pós-natal dentro do processo de desenvolvimento da personalidade e, na puberdade, a produção dos hormônios sexuais vão influenciar o comportamento sexual.

Durante a fase inicial de formação das gônadas e da genitália, todos os indivíduos passam por uma fase indiferenciada dos genitais que se assemelham a genitália feminina. Pode-se dizer que existe uma tendência natural a feminização, a qual se completara na ausência do cromossoma Y e de um grupo de genes localizados em seu braço curto, chamado SRY (sex-determining region Y gene), que são necessários para que ocorra o desenvolvimento testicular. Os hormônios produzidos pelo testículo fetal (testosterona e di-hidro-testosterona, hormônio anti-mulleriano) e a presença de receptores hormonais nos tecidos alvos da genitália indiferenciada, possibilitarão a formação de uma genitália masculina.

A secreção de hormônios sexuais também podem ser sintetizados a partir do colesterol, nas glândulas supra-renais, através de uma serie de reações enzimáticas.

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