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Análise Ergonomia trabalho Real e Trabalho Prescrito

Por:   •  2/7/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.006 Palavras (9 Páginas)  •  479 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

CAROLINE CURTY – 201538506-1

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL: ERGONOMIA E ANÁLISE DO TRABALHO

Seropédica

2017

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL: ERGONOMIA E ANÁLISE DO TRABALHO

Caroline Curty Pereira – 201538506-1

Relatório de pesquisa apresentado como parte da avaliação na disciplina Psicologia Organizacional do curso de Psicologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro entregue ao professor Bernardo Suprani.

Seropédica

2017

  1. Introdução

Este relatório tem como objetivo final analisar a ergonomia da atividade de “Staff[1], como parte do requisito de avaliação na disciplina de psicologia organizacional, discorrendo principalmente acerca das atividades delimitadas dentro do trabalho prescrito e do trabalho real do sujeito entrevistado.

        Em um cenário de contração do mercado de trabalho nos últimos dois anos[2], muitos são os indivíduos que se encontram inclinados a procurar por funções que não apresentem tanta formalidade dentro do mercado de trabalho, para compor sua renda mensal. Consultando também os índices do IBGE, levando em consideração enquanto uma importante variável de análise de mercado, o número de profissionais autônomos/freelancers também aumentou[3], provando que, apesar de o cenário não se apresentar de forma muito favorável, os indivíduos que se encontram dentro do grupamento de população em idade econômica vem procurando alternativas para contornar a situação de retração de empregos e rendimento. Fora escolhido então, com a finalidade de uma breve análise ergonômica proposta em sala de aula, uma estudante da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro que atua como freelancer da função de atendente em uma casa de eventos próximo ao município de Seropédica, e que, não por coincidência, tem como composição majoritária de seu quadro de funcionários estudantes.

        Fora escolhido essa ocupação em específico pois, como afirma Suprani (2017), para se avaliar e analisar o trabalho, faz-se necessário aproximar-se de tal trabalho, reconhecer como este trabalho acontece, adotando então uma postura clínica. Dado essa afirmação, aproveitei-me então de minha posição privilegiada enquanto pesquisadora e da prévia experiência no mesmo local de trabalho da entrevistada em questão. O objeto de análise então esteve mais próximo, e por consequência, com maior facilidade de ter destrinchado determinados pormenores, além de, reafirmar a informação de Falzon (apud SUPRANI, 2017), ofertada no material que serviu de arcabouço teórico para esta pesquisa, onde o mesmo diz que a utilização de intervenções e abordagens pautadas em métodos ergonômicos, traz à tona o conhecimento de que ainda que existam problemas comuns entre os indivíduos que partilham da mesma experiência laboral, há também aqueles que não flutuam por entre o grupo, que são individuais, ratificando que o profissional ao intervir em ambientes corporativos deve estar atento aos pequenos elementos que formam a teia de peculiaridades dos problemas dos trabalhadores – e que estes são distintos – contrastando assim problemas encontrados também por mim com os da entrevistada, bem como, com outros funcionários da equipe.

        Ainda se tratando da análise, aproveitei-me também da posição privilegiada de pesquisadora e ex-atendente freelancer para explorar melhor não só as possibilidades de visitar o ambiente em questão, mas o prévio conhecimento do que era demandado entre o contratador, as formas que estabeleciam esta relação, que a propósito, se dá via contratual, onde o único respaldo jurídico do funcionário é um termo assinado pelo mesmo e firmado em comum acordo entre contratante e contratado. Será utilizado no desenvolvimento análises globais e de trabalho, para discorrer acerca dos componentes específicos, como suas principais funções delimitadas e o que de fato acontece no ambiente de trabalho após registro de ponto eletrônico, geralmente, após as 20h na casa de eventos local.

  1. Metodologia

Como já levantado anteriormente o ponto de que é de interesse da ergonomia se aproveitar e destrinchar os pormenores de cada indivíduo conhecendo assim a particularidade de cada caso, e considerando que, conforme passa Steil e Garcia (apud Soprani, 2017) o método a trabalhar seria o próprio trabalho, ao longo de cada novo fator descoberto, era esperado uma infinitude de fatores aos olhos de quem analisa. Para tanto, fora realizado três entrevistas em ambiente fora do local de trabalho, com perguntas abertas, entretanto, direcionadas para que as questões propostas pelo trabalho ficassem assertivas, mas com um caráter também livre, deixando também que a entrevistada se sentisse à vontade para adicionar informações que lhe fossem coerentes com as perguntas e com o tema do trabalho, explicado de forma breve anteriormente. As três entrevistas foram gravadas com autorização prévia da entrevistada.

        Também solicitei ao responsável pelos eventos do dia se poderia tirar um tempo para observação, em função da realização do trabalho acadêmico e tive a solicitação atendida. Então, além das três entrevistas, e com o tempo de observação, fora encontrado um material para tais análises. Ademais, fora solicitada uma entrevista também com o responsável pela contratação e responsável por avaliação dos funcionários, esta, por sua vez, foi negada, e decidi então amparar-me com o material fornecido pela própria organização para construir a análise: Termo contratual, informações empresariais disponíveis na internet e no próprio website da casa de eventos, além da descrição da função contratada compreendida dentro da delimitação legal do aparato de legislações trabalhistas.

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