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Análise Psicológica de um caso clínico infantil na perspectiva humanista

Por:   •  16/4/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.085 Palavras (5 Páginas)  •  340 Visualizações

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SILVA, Aline Ribeiro da; LUZ, Roberta Maria; PERCHES, Tatiana Hoffmann Palmieri (coordenadora). Análise psicológica de um caso clínico infantil na perspectiva humanista. Unianchieta. São Paulo, 2013, p. 54-69.

RESUMO

Análise psicológica de um caso clínico infantil na perspectiva humanista

Amelina Socorro Pimenta Cunha

           O artigo Análise psicológica de um caso clínico infantil na perspectiva humanista, das autoras Aline Ribeiro da Silva e Roberta Maria Luz, sob a coordenação de Tatiana Hoffmann Palmieri Perches, as quais expõem a análise psicológica de uma experiência de um caso clínico de uma criança e, a queixa principal se relacionava à falta de limites, agressividade, intolerância, e não saber brincar. Elas buscaram compreender todo o processo, desde as intervenções até a evolução do cliente debatendo o caso a partir do fundamento teórico de autores da psicologia humanista como Virginea Mae Axline e Carl Ranson Rogers. O artigo visou apresentar a Ludoterapia, sobre a perspectiva da Abordagem Centrada na Pessoa, afinal, essa abordagem acredita que a criança está sempre se atualizando em direção à construção de suas possibilidades considerando continuamente o meio e seus limites. Além disso, proporcionou elementos aos profissionais que buscam aprimoramento neste tema.
           A Ludoterapia é um tipo de psicoterapia que utiliza o brincar, o lúdico e é voltado à criança, já que é um meio que facilita o desenvolvimento e a expressão de conflitos e sentimentos dos infantes.  Através do brincar é revelado o que está oculto ou bloqueado. Ao mesmo tempo, proporciona à criança liberdade para autodesenvolver-se e uma busca por alternativas de seus problemas. O texto apresenta a Ludoterapia diretiva: o terapeuta administra a sessão e, a Ludoterapia não-diretiva: em que o cliente conduz a sessão, optando por essa última.

           O texto revela que a relação entre o terapeuta e a criança deve se estruturar como de ajuda. O psicólogo irá atuar como facilitador, em que criará, junto com a criança, condições de crescimento em um ambiente favorável que irá permitir no brincar a expressão dos seus significados. O terapeuta irá atuar com três elementos básicos: autenticidade ou congruência (apresentar-se genuinamente, facilitando para que o outro procure a realidade em si); aceitação positiva incondicional (aceitar o outro tal qual ele é) e, empatia (desejo de compreender o outro a partir do que ele é, do que ele pensa e sente). Apresentou também, oito atitudes que um terapeuta deve ter junto à criança: O terapeuta deve gostar de crianças e promover um relacionamento amistoso para que se estabeleça o rapport; aceitar a criança genuinamente; estabelecer no relacionamento com a criança uma sensação de permissividade; ficar atento ao sentimentos expressos pela criança; respeitar pela capacidade da criança de solucionar suas próprias demandas; não dirigir a conversa ou os atos da criança; não tentar abreviar a duração da terapia e estabelecer limites necessários promovendo à criança a consciência de sua responsabilidade na relação.

            O artigo expôs que a Ludoterapia é um meio da criança desenvolver-se e tornar-se pessoa e para isso ela passa por um processo, onde promove conhecimento de si mesma e faz suas escolhas. O caso clínico foi apresentado em forma de narrativa para maior compreensão do leitor e foram exibidos em três momentos: vínculo, significado e comportamento. A estagiária, do curso de psicologia, ministrou trinta sessões com uma criança de quatro anos. A estagiária agiu de forma não diretiva, pois a criança dirigia a sessão escolhendo os brinquedos e as brincadeiras, mas respeitava as regras básicas colocadas na abertura da terapia, como não desperdiçar materiais, não estragar os brinquedos e não machucar-se.

            No início, a criança não queria entrar na sala, não sabia utilizar o espaço, não havia interação com a estagiária e nem com os brinquedos, e apresentava comportamentos impróprios, como ligar e desligar o ventilador. À medida que a estagiária utilizou as atitudes supracitadas de um terapeuta com abordagem centrada na pessoa, e utilizando a técnica da ludoterapia verbal e não verbal, a criança começou a refletir sobre seu comportamento e sentimentos mudando totalmente o quadro descrito anteriormente. O cliente passou a refletir, por exemplo, sobre o que pensava de si próprio, afinal, reconheceu que não era bonzinho e obediente, e sim, o contrário, o que fez mudar seu comportamento para ser o que desejava: bom e obediente.

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