Análise do filme “Аmor sem escalas”

FACULDADE ANHANGUERA

POLO JUCA BATISTA

DISCIPLINA ÉTICA E RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO

ADRIANA ESCANDIEL DE ABREU – RA 440336

ADRIANO CUZZI – RA 441541

PAULO GILBERTO RODRIGUES – RA 440335

DESAFIO PROFISSIONAL

ANÁLISE DO FILME “AMOR SEM ESCALAS”

PROFESSOR EAD - MAURÍCIO DIAS

TUTOR EAD - MELISSA MORAES

PORTO ALEGRE/RS 10/06/2013

S U M Á R I O

1 . Introdução

2. Sinopse do Filme

3 . Objetivo

4 . Relatório

5 . Conclusão

6 . Referência Filmográfica

1 - INTRODUÇÃO

O filme “Amor sem escalas”, EUA, 2009, estrelado por George Clonney, Vera Farmiga, Anna Kendrick, Jason Bateman, dirigido por Jason Reitman tem como pano de fundo a crise econômica vivida pela humanidade em 2008 que afetou empresas e organismos econômicos nos EUA que buscaram adequação com a maior brevidade possível, a fim de reencontrar o equilíbrio de suas finanças.

Nesse contexto, empresas americanas optaram pela demissão de funcionários, geralmente os mais antigos. Esse trabalho é executado pelo personagem interpretado por Clonney, que viaja para diversas cidades americanas representando uma empresa que é contratada por outras a fim de executar a dura tarefa de comunicar aos seus funcionários que os mesmos já não possuem o perfil desejado pelo cargo que ocupam e, mesmo com toda a raiva, frustração e peso emocional inerentes à situação, Clonney sempre tenta reverter a situação de forma a mostrar que esta é uma oportunidade que se abre, sem necessariamente estabelecer com elas qualquer tipo de empatia.

Com o avanço da tecnologia e com a necessidade de contenção de custos e otimização dos processos, a forma de locomoção utilizada é repensada. As demissões passam a ser feitas por meio de teleconferência. Esse fato aumenta ainda mais o distanciamento na relação entre trabalhador e empresa.

A analogia crítica das atitudes corporativas e suas conseqüências apresentadas na trama busca traçar um paralelo com os temas abordados em salas de aula, trazendo à tona aspectos relacionados ou não com os objetivos da corporação e redirecionamento quando da ocorrência de desvios.

Alguns aspectos abordados reproduzem o incômodo modo como os estímulos cognitivos embutidos no desenvolvimento tecnológico da civilização e suas conseqüências impactam o comportamento da sociedade como um todo, desumanizando as relações interpessoais em prol da utilização produtivista da tecnologia.

2 – SINOPSE DO FILME

O filme relata a vida profissional e amorosa de Ryan Bingham que tem por função demitir as pessoas de diversas empresas espalhadas pelo mundo e fazer palestras motivacionais, mas o seu superior contratou uma funcionaria chamada Nathalie com o objetivo de reduzir os gastos da empresa, pois os gastos com passagens e hospedagens eram altos, sendo assim, Nathalie apresentou para a empresa um sistema onde não seria mais necessário viajar para demitir os funcionários, passando então a demitir as pessoas através de videoconferência, tirando Ryan da zona de conforto e colocando então o seu emprego em risco.

Ryan dedicou toda a sua vida ao trabalho e adorava o que fazia. Passava mais de 300 dias do ano viajando, e com isso abdicou de construir uma família para viver cruzando pelos aeroportos do mundo a fora. Seu hobby secreto era acumular milhas e seu objetivo era atingir o número de 10 milhões onde somente 6 pessoas tinha conseguindo ate o momento. Esse número lhe daria o direito de obter um cartão personalizado emitido pela companhia aérea, de ter seu nome pintado do lado de fora da aeronave e de viajar na cabine do piloto do avião. Para ele relacionamento é uma bagagem pesada e na sua teoria de mochila vazia ele nos ensina que devemos tirar dos nossos ombros esse fardo que inclui: amigos, namorado e até mesmo nossos familiares.

Penso que esse peso ao qual ele se refere, seja na verdade o que mais devemos carregar conosco, pois se colocamos em nossas mochilas bons relacionamentos, colegas de trabalho que fazem parte do maior tempo de nossos dias, e a família que é pra quem voltamos a noite, o fardo ficara mais leve de se carregar do que o peso da solidão.

Laços muito afetivos às vezes nos fazem confundir e não saber separar o profissional do pessoal, mas em contrapartida ter certas pessoas em nossa mochila e estar na mochila de alguém é fundamental, pois elas podem ser chaves para nos abrir portas lá na frente.

A vida dele era muito agitada e seu tempo era cronometrado para que nenhum minuto fosse desperdiçado entre uma viagem e outra. Com tantos anos de profissão, Ryan tinha muita experiência no seu ramo e isso fazia dele um excelente profissional. Ele conseguia persuadir as pessoas com sua clareza e firmeza. Não deixa de ser irônico o fato de que ele, que valoriza tanto a fidelidade às emprsas aéreas e rede hoteleira, exerça a função de demitir funcionários fiéis (Pura falta de ética).

Não aceitava de forma alguma a possibilidade de ser demitido e por dominar o que fazia, mostrou ao seu superior que o sistema de Nathalie tinha muitas falhas, e através de vários argumentos ele conseguiu dobrar seu chefe, sendo assim ele sugeriu que ela o acompanhasse em suas viagens.

Nathalie era totalmente a favor do uso da tecnologia e não tinha tanta experiência e a frieza de Ryan. O processo de demissão que ele utilizava era muito mais demorado do que por videoconferência e ele teve que mostrar dicas de como otimizar o tempo e também que grandes bagagens não seriam necessárias. Ela tinha muita dificuldade em efetuar as demissões pessoalmente. Quando as pessoas começavam a questionar o motivo da demissão, justificar que precisava do emprego para sustentar a sua família e até mesmo ameaçar se matar caso fosse demitido, ela então, entrava em desespero e Ryan tinha que interferir e demitir o funcionário, mas depois de muito esforço e com todo o treinamento dado por Ryan ela foi se adaptando.

Ryan, mesmo visto como um excelente líder e ótimo funcionário não sabia liderar sua própria vida, pois

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