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As Lideranças segundo Bion

Por:   •  16/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  490 Palavras (2 Páginas)  •  1.118 Visualizações

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AS LIDERANÇAS SEGUNDO WILFRED BION

TEORIAS E TÉCNICAS DE GRUPO

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

2018

INTRODUÇÃO

O presente trabalho explora a temática da liderança segundo Wilfred R. Bion, autor que focaliza o processo grupal e nos apresenta novos elementos para o tratamento da liderança. Colocaremos também neste trabalho algumas contribuições de Bion para a psicologia.

Para Bion, existe uma mentalidade grupal, que funciona como uma unidade inconsciente e independente do ponto de vista individual de seus integrantes, manifestando-se através do que chamou “pressupostos de base”, pressupostos esses que abordaremos a seguir neste trabalho.

LIDERANÇA

        Segundo Bion, todos os grupos necessitam de um líder e até mesmo os que não têm, acabam constituindo uma liderança de maneira inconsciente. Ele citou em três supostos básicos que definem o funcionamento de um grupo:

Dependência, quando diz respeito a necessidade de um grupo por um líder, nesse caso o líder é o terapeuta, o único líder aprovado. Ele surge quando o grupo está desintegrado e é visto pelos integrantes como aquele de quem se espera tudo o que se necessita.

Luta e fuga, quando o grupo está mais integrado, surgindo um líder emergente, que é aquele que concretiza em si, no que traz para o grupo, o clima emocional deste. Nessa fase, predominam emoções de hostilidade e medo. O grupo se dispõe a lutar por alguma coisa ou fugir. Podem surgir subgrupos que se opõem ou o grupo ele um componente a quem se opor. Este pode ser um inimigo externo, ou ainda, o próprio terapeuta. O grupo cria um inimigo para canalizar sua agressividade.

Acasalamento, quando o grupo coloca em um ar (homem e mulher, geralmente) a tarefa de integrar as emoções que o grupo como tal não está conseguindo. É um momento de grande esperança e de elaboração para os membros do grupo sobre um grupo futuro melhorado

ALGUNS CONCEITOS E CONTRIBUIÇÕES

        - Enfatizou que todo psicanalista deve ter um amor pela verdade, e tenha a condição mínima para buscar essa verdade, e entendia que o modelo psicanalítico era um processo onde a pessoa passa por várias angustias até encontrar essas verdades.

        - Permanente estado de descobrimento, capacidade negativa de suportar sentimentos negativos, capacidade de intuição, estado de paciência e empatia, sabendo que a memória do analista não pode estar saturada de memória, desejo ou ânsia em busca de respostas imediatas.

        - Reconhecimento que analista também é importante como pessoa real, e serve como modelo de identificação para o analisado.

        - A existência em qualquer sujeito de inveja excessiva, intolerância absoluta as frustrações, uso exagerado de identificação projetiva, ódio às verdades, pode estar negando o conhecimento de alguma forma, tanto dele mesmo quanto do psicanalista.

        

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

LOUZÃ NETO, M.; ELKIS, H. Psiquiatria Básica: 2. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

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