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RESUMO CAPÍTULO BION: O CONHECIMENTO E A VINCULARIDADE – VÍNCULOS K, L, H, R.

Por:   •  29/5/2021  •  Resenha  •  1.130 Palavras (5 Páginas)  •  360 Visualizações

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RESUMO CAPÍTULO 9 - BION: O CONHECIMENTO E A VINCULARIDADE – VÍNCULOS K, L, H, R.

O grupo e as suas configurações

Capítulo 9 - Bion: O conhecimento e a vincularidade – vínculos K, L, H, R.

Os níveis de funcionamento grupal: o pensar e os pensamentos.

O aprendizado está diretamente relacionado à capacidade de lidar com coisas novas. Novos problemas que assustam, agridem e incomodam. O novo envolve uma força potencialmente destrutiva e ameaçadora, que desperta forte oposição daqueles que não querem modificar o antigo método pelo novo.

A psicanálise tem por objetivo o conhecimento da realidade psíquica: de si mesmo e do outro... A busca da realidade psíquica é inerente ao ser humano e é chamada por Bion (1962) de função psicanalítica da personalidade.

A experiencia psicanalítica de Bion apresentou que na mente há a existência de uma função vinculadora que da sentido e significado as experiencias emocionais, o vínculo denominado por K significa conhecer, processo criativo com a relação de alternâncias nas posições Klenianas. O Saber faz parte do pensamento, é um mecanismo de ativação da demanda através de sentimentos desconhecidos. Uma das condições que impedem o indivíduo de aprender é não poder reconhecer que não sabe.

De acordo com a evolução histórica da psicanalise há dois vínculos, que são: o amor e o ódio e estão vinculados a pulsão de vida e morte. Bion demonstra uma função vinculadora que fornece sentido e significado as experiencias emocionais e apresenta três delas como sendo as experiencias emocionais básicas: K- Conhecimento, entre um sujeito que busca conhecer um objeto e o objeto que que presta a ser conhecido; L – Amor, similar ao anterior, mas referente ao amor e H – Ódio.

Posterior aos expostos de Bion, Zimerman acrescenta um quarto vínculo que é o vínculo R – reconhecimento com o conceito de: ser o reconhecimento das vinculações intra-subjetivas, perceber que o outro é um ser autônomo e não extensão de si mesmo, permite o apreço e gratidão ao outro, etc. Assim como os outros três vínculos, o vínculo do reconhecimento também pode variar entre condições normais e patológicas.

 Em grupos é necessário considerar emoções que não são conscientes ou verbalizadas. Devem ser feitas tentativas para identificar traços de um antigo estado mental. Bion apontou que, quando nos unirmos, criaremos um fundo mútuo e doações inconscientes surgirão. Essa contribuição constitui uma mente e vontade coletivas, impedindo assim qualquer possibilidade de vida privada e satisfação pessoal. Essa oposição entre necessidades individuais e mentalidade de grupo é chamada cultura de grupo.

Entre as importantes contribuições de Bion, destaca-se a observação de que qualquer grupo está se movendo em dois planos: o primeiro grupo que ele disse é: o grupo de trabalho, que trabalha em um plano consciente e é um grupo em que o nível de funcionalidade é projetado para executar tarefas, nas quais a cooperação entre indivíduos é crucial.

Simultaneamente, no nível inconsciente, existe outro nível de função de grupo, ou seja, outra atmosfera emocional potencial, ou seja, um conjunto de (pré) hipóteses básicas em um estado latente, cujo desempenho clínico corresponde à inconsciência ações primitivas de movimento e fantasia.

Bion também formulou três tipos de supostos básicos que são: 1) suposto básico de dependência; 2) suposto básico de luta e fuga; e 3) suposto básico de acasalamento. Independentemente das suposições básicas, elas estão sempre inconscientes e, embora existam isoladamente, sempre existem. De fato, nada mais são do que estados emocionais projetados para escapar da realidade e da frustração, inerentes ao aprendizado através da experiência. Bion denominou valência à capacidade instintiva de os indivíduos vincularem-se em  torno de uma suposição básica de resistir a novas ideias que causavam frustração.

Situar-se em um universo constantemente expansão significa que novas ideias, diferentes pontos de vista, mudanças nos vértices e mudanças subsequentes podem ser aceitas, o poder defensivo é reduzido e a autenticidade e a flexibilidade são maiores. O processo de psicanálise de um grupo ou indivíduo biológico não pode começar com uma certa verdade, pelo contrário, deve proporcionar uma nova abertura na relação constante entre concreto e abstrato, e entre finito e infinito.

 A psicanálise é pensar e estimular o pensamento dos outros. Evitar o pensamento é uma das defesas mais comuns, embora nem sempre o capturemos, é um tipo de resistência; portanto, a supressão corresponde à supressão de materiais que não são elaborados.

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