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Psicoterapia de Grupo I - Reflexão teórica Bion, Pichon e outros

Por:   •  10/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.980 Palavras (16 Páginas)  •  372 Visualizações

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UNIMEP – UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA[pic 1]

Faculdade de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

[pic 2]

Resenha crítica e reflexão teórica do artigo:

Relato de experiência/prática profissional:

“Oficinas de Psicologia: Memória e Experiência Narrativa com Idosos”

Amanda M. Gandelini 13.4560-2

Bárbara Fernandes 12.0302-5

Letícia B. Brieda        11.1299-4

Letícia Peixoto 13.2674-3

Lucimara R. Celestino 13.3423-4

PIRACICABA - SP

2016[pic 3]


UNIMEP – UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA[pic 4][pic 5]

Faculdade de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

[pic 6]

Resenha crítica e reflexão teórica do artigo:

Relato de experiência/prática profissional:

“Oficinas de Psicologia: Memória e Experiência Narrativa com Idosos”

Autores do artigo: Mariele Rodrigues Correa e José Sterza Justo

Ano: 2010

Amanda M. Gandelini 13.4560-2

Bárbara Fernandes 12.0302-5

Letícia B. Brieda        11.1299-4

Letícia Peixoto 13.2674-3

Lucimara R. Celestino 13.3423-4

Resenha crítica e reflexão teórica apresentado para a disciplina de Psicoterapia de Grupo I, no 8º semestre de Psicologia Noturno da UNIMEP, ministrada pela Professora Disete Devera.

PIRACICABA - SP

2016[pic 7]

Sumário

Objetivo do Trabalho        4

 Introdução        4

Objetivo do Artigo        6

Reflexão Teórica         6

  1. Pichón-Rivière        6
  2. Wilfred Bion        8
  3. Hannah Arendt        10
  4. Ecléa Bosi        11
  5. Michel de Certeau        12

VI. Ferreira, M. L. M.        13

    VII. Denise Mairesse e Tânia Mara Galli Fonseca        13

Objetivo do Trabalho

Escolher um artigo que tenha como referência Pichon-Rivière e/ou Wilfred Bion e articular uma resenha crítica do artigo escolhido e anexado, apresentando junto, uma reflexão teórica dos autores referenciais, nele citados, expondo também, o conhecimento já aderido das integrantes do grupo.

Introdução

O artigo “Oficinas de Psicologia: Memória e Experiência Narrativa com Idosos”, aceito e exposto no ano de 2010, tirado do site - http://pepsic.bvsalud.org - vem de um relato de experiência/prática profissional, dirigido por Mariele Rodrigues Correa, mestre em Psicologia e doutoranda no programa de Pós-graduação em Psicologia na UNESP – Campos Assis e José Sterza Justo, livre- docente em Psicologia do Desenvolvimento pela UNESP, coordenador do programa “Universidade Aberta à Terceira Idade”, também da UNESP, em Assis, no período de 2003 a 2008 e docente da Graduação e Pós-Graduação em Psicologia na UNESP, em Assis.

As experiências obtidas com memórias e histórias, ocorreu durante 7 anos, com um grupo da terceira idade que freqüentava as “Oficinas de Psicologia”, desenvolvidas no programa Universidade Aberta à Terceira Idade, da UNESP – Campus Assis.

O trabalho com a memória dos idosos pode parecer algo comum e óbvio na atualidade, logo que, os idosos são considerados seres de historicidade maior, por ter uma bagagem de lembranças mais amplas a se compartilhar com outros indivíduos.

Outro ponto é a categorização que é atribuída ao idoso na sociedade, sobre a arte de gostar de contar histórias de seu passado. E mais: são considerados indivíduos saudosistas e que costumam compartilhar sobre suas experiências vividas, seja com pessoas de menor idade ou até outros idosos. Porém, mais do que o “tira tempo” ouvindo histórias, segundo Bosi, 1987, p.17, recordar é refazer, reconstruir e repensar sobre as experiências passadas, introduzidas à ideais do presente, pois, a memória não é um sonho, mas sim, um trabalho constante da vida.  

A apropriação ativa de memórias, junto aos seus artifícios culturais, possibilita a narrativa do passado de uma forma reconstruída e atualizada, permitindo agir e transformar o presente, com base nas codificações da retrospecção das lembranças vividas. Junto a isso, expõe-se o sentimento de pertença, orgulho a uma história ou sociedade, na maioria das vezes características atribuídas justamente à pessoas idosas, que, fizeram parte da construção histórica de uma sociedade e sentem necessidade de expor esse sentimento por meio da narrativa grupal.

Recordar uma experiência, é o mesmo que ler um livro, ou assistir um filme, o olhar sempre agarra algo, que antes não foi visto. Por isso que, como já dito, recordar é reconstruir, pois, cada vez que uma lembrança é trazida na fala, existe uma grande possibilidade de que o indivíduo elabore um outro tipo de significado para aquele acontecimento vivido, outras ligações, outras interpretações, sentimentos, emoções, independente da objetividade eliciada na narração, pelo indivíduo.

Ao longo de nossas vidas, colecionamos histórias que nos são contadas e presenciamos fatos que nos deixam marcas e são matérias prima para nossa subjetividade. Trabalhar com a memória do idoso nos possibilita entrar em contato com esse processo da subjetividade e realizar um trabalho político, de confronto às práticas presentes e ao papel da velhice na sociedade contemporânea.

O método exposto pelos autores, atribui-se ao espaço grupal, o qual, as experiências vividas e guardadas pelos idosos, pudessem ganhar sentido polissêmico. Logo, os autores utilizaram de Oficinas com temáticas elaboradas previamente, para que as memórias pudessem ser trazidas pelos idosos e seguiram a teoria de grupo operativo de Pichón Rivière (1986), o qual centraram o grupo em uma tarefa e/ou atividade principal. Antes das atividades acontecerem, os autores utilizavam muito de dinâmicas de relaxamento para que os idosos pudessem sentir-se mais a vontade, criando um ambiente mais favorável para disposição nas Oficinas.

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