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Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais

Por:   •  31/3/2024  •  Trabalho acadêmico  •  877 Palavras (4 Páginas)  •  22 Visualizações

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Aluna: Giulia Costa Pralon

Matrícula: 015

CASO TATIANA:

Caso Tatiana Tatiana é a filha mais nova. O casal tem uma filha mais velha, de 25 anos. A mãe agora é cuidadora da filha, anteriormente trabalhava na produção de bolachas numa indústria, e o pai é sargento da Brigada Militar. A adolescente está com 16 anos, é cadeirante. Nasceu com mielomeningocele e por isso já ficou sob cuidados médicos intensivos, teve atendimento de estimulação precoce na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Santa Cruz do Sul/RS, viajou à Brasília/DF para tratar-se no Hospital Sara Kubitschek, não obtendo lá o atendimento esperado. É acompanhada desde bebê pela equipe da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) de Porto Alegre/RS. Mãe e filha referem que a adolescente conseguiu evoluir muito em seu quadro clínico. A ela foi possível andar com o auxílio de um andador, mas pouco tempo depois uma queda causou fratura na coluna vertebral e precisou de vários parafusos na coluna.  Além da deficiência física, após avaliação na APAE no segundo semestre de 2010, a adolescente foi diagnosticada com deficiência intelectual leve. Da mesma forma que no Caso 1, a mãe tornou-se a cuidadora da filha. Antes de seu nascimento, Suzana trabalhava numa indústria de biscoitos do município.
QUEIXA: Suzana refere que Tatiana não suporta comentários do tipo ‘ah, filha, já imaginou tu ali, com aquelas meninas, jogando vôlei?’. Tatiana começa a chorar. A mãe diz que não só em comentários descuidados como esse, mas em situações corriqueiras, em que por causa de algum comportamento ou atitude a adolescente precisa ser chamada a atenção, ela também começa a chorar. Tatiana denomina-se de ‘chorona’, dizendo que facilmente começa a chorar.

1. SUMARIZAÇÃO:

 

Tatiana, 16 anos de idade, é a filha mais nova do casal que também possui uma outra filha com a idade de 25 anos. No contexto familiar, a mãe veio a se tornar cuidadora, o que acarretou a abdicação da sua vida profissional prévia, transformando o pai no principal provedor no contexto familiar. Em relação ao seu quadro clínico, Tatiana, desde muito nova teve suporte profissional e clínico, onde atualmente faz acompanhamento na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). Segundo sua família, esse suporte foi essencial para a evolução do quadro clínico da adolescente, que nasceu com mielomeningocele e também foi diagnosticada, posteriormente, no ano de 2010 com deficiência intelectual leve ao passar por avaliação na  Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). A principal queixa de sua mãe e principal cuidadora se relaciona à forma de recepção dos comentários vindos da mãe por parte de Tatiana, que se queixa dos momentos de comparação e possui baixo limiar de frustração às repreensões da mãe, que parecem estar relacionadas a uma atitude comparativa de sua filha, uma pessoa com deficiência, com os demais adolescentes que não possuem tais limitações

2. NUMERAÇÃO:

Os principais diagnósticos citados ao longo do estudo de caso foram: deficiência intelectual de grau leve e mielomeningocele. No entanto, podemos observar outras complicações derivadas dessas condições, que surgem a partir de uma postura comparativa da mãe, o que pode gerar sentimentos e quadros ansiosos e depressivos.

3. ANÁLISE:

De acordo com os fatos expostos, é possível entender a configuração familiar da paciente, que possui apoio da família em seu tratamento e bons acompanhamentos, decorrente das instituições em que frequenta e lhe prestam apoio, mas também é possível notar os desdobramentos que, muitas vezes, a falta de orientação da cuidadora e a não aceitação completa da condição da filha podem causar: problemas de autoestima, ansiedade e até mesmo um grau de depressão. Vale considerar que a filha, além de problemas físicos, possui um diagnóstico de deficiência intelectual leve, o que pode dificultar no aceitamento da sua condição. Dessa forma, os comentários da mãe podem vir a potencializar sentimentos ansiosos e depressivos, além de dos problemas de autoestima.

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