ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS E A INCLUSÃO SOCIAL

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................3

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................4

2.1 Conceito de deficiência............................................................................................4

2.2 História do tratamento das pessoas com deficiência...................................6

2.3 Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE............................7

2.3.1 Funcionalidade da Instituição..........................................................................................................9

3. DESENVOLVIMENTO..............................................................................................10

4. DISCUSSÃO...................................................................................................................12

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................15

ANEXOS..............................................................................................................................17

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1 INTRODUÇÃO

Esse trabalho consiste em um projeto de interdisciplinar, proposto pela Faculdade de

Rolim de Moura - FAROL, com o objetivo de conhecer a funcionalidade e estrutura das

instituições que atendem a sociedade de onde os acadêmicos residem. A instituição visitada

foi a Associação de pais e amigos dos excepcionais – APAE, do Município de Alta Floresta

D’Oeste –RO.

Local onde foi realizada uma entrevista com 3 (três) funcionários da instituição, com

o intuito de obter os dados necessários , para tanto antes foi construído um questionário onde

continha-se questões sobre sua história, seu quadro de pessoal, sua estrutura física,

manutenção, objetivos entre outros. O estudo foi dividido então em três etapas: a primeira,

onde o grupo dirigiu-se até a instituição realizando a entrevista acima citada; a segunda,

momento em que foram realizadas pesquisas teóricas acerca dos principais pontos colhidos; e

por último quando os dados foram analisados e o trabalho escrito.

Para que se pudesse discutir a estrutura e funcionalidade da APAE, outros pontos

tiveram antes que ser pesquisados e analisados, como a história do atendimento das pessoas

com deficiência física ou mental; a importância dos avanços no processo de inclusão; e o

papel da APAE nesse processo, visto que o atendimento a pessoas deficientes vêm se

modificando progressivamente, graças ao trabalho da equipe que compõe as APAEs,

contribuindo para que os mesmos adquiram novos saberes, enfrentem diferentes situações e

fundamentalmente se crie uma nova sociedade que se mobilize e que se diferencie das

anteriores, na questão da construção de atitudes sociais em relação à inclusão.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 CONCEITOS DE DEFICIÊNCIA

Deficiência é toda e qualquer perda, falta ou alteração que acontece no organismo, por

qualquer que seja o motivo. A alteração refere-se à função dos órgãos ou ao funcionamento

cognitivo. Usa-se o termo deficitário quando ocorre esta alteração. Dentre as deficiências

temos a deficiência mental que é bastante variada, pois é influenciada pelo meio no qual seu

conceito foi estruturado, sendo então, uma entidade clinica difícil de ser definida (JUNIOR,

2008).

Na tentativa de generalizar os conceitos, a Organização Mundial da Saúde propõe

juntamente a Anderson (1981) que a deficiência mental pode ser caracterizada a partir das

consequências que o problema apresenta no âmbito da pessoa, da família e sociedade, sempre

vinda de uma deficiência de nível biológico, que gera uma incapacidade em nível funcional,

fazendo com que o individuo não apresente o desempenho esperado de acordo com a sua

idade, sexo e agrupamento social (ASSUMPÇÃO, 2008).

Nos vários conceitos de deficiência existentes, de um modo destacado, nos são

apresentados duas tendências. A primeira é que os estudiosos mostram a deficiência como um

atributo inerente ao deficiente, caracterizando seu organismo ou seu comportamento. A

segunda delimita como áreas supostamente específicas de comprometimento (OMOTE, 127)

Uma das características da debilidade mental é a natureza inata onde o individuo já

nasce com essa deficiência ou adquire um déficit que é considerado global, onde o ser

humano adquire antes de suas primeiras ligações ideomotoras (PICQ e VAYER, 1988).

Para Picq e Vayer (1988) as lesões que provocam o estado de retardo durante a

gravidez ou na primeira infância impedem o aparecimento e o desenvolvimento da

inteligência.