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Ataque de pânico

Tese: Ataque de pânico. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/6/2014  •  Tese  •  395 Palavras (2 Páginas)  •  214 Visualizações

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Não existe uma pessoa que nunca tenha experimentado ansiedade, seja por estar prestes a realizar um exame importante ou porque ouviu um ruído estranho do lado de fora da casa. A ansiedade é uma reação do organismo face ao perigo ou ameaça. Todavia, o ataque de pânico é distinto por ser súbito ou imprevisível, ocorrendo em situações inesperadas. O transtorno do pânico é um dos problemas mais frequentes e por vezes incapacitante , pois a experiência é assustadora e fica gravada uma grande expectativa sobre quando e onde poderá ocorrer o próximo ataque. Muitas vezes as pessoas realizam inúmeros exames médicos sem encontrarem uma explicação até o momento em que compreendem, por intermédio de um médico ou psicólogo, que se trata do transtorno de pânico.

O que define um ataque de pânico é um período distinto de intenso temor ou desconforto, no qual alguns sintomas somáticos ou cognitivos se desenvolvem. Depois de passarem os sintomas relacionados ao pânico, as pessoas ficam muitas vezes assustadas e com vergonha porque se sentem anormais e estranhas. A vida pode-se tornar uma constante vigilância à espera de algum sinal que possa indicar que o pânico surja novamente. Muitas pessoas que sofrem deste transtorno podem desenvolver um medo em relação aos locais ou às situações onde já aconteceram os ataques, podendo em alguns casos ficar com tanto medo de situações públicas que se refugiam em casa. Consequentemente, as pessoas tendem a evitar ou mesmo fugir dos locais ou situações onde já sofreram os ataques.

O transtorno de pânico pode, portanto, ocorrer com ou sem agorafobia. Quando uma pessoa evita situações ou atividades da qual não pode escapar, ou não pode sair sem ajuda, no caso de um ataque de pânico, provavelmente trata-se de agorafobia. A evitação destes lugares ou situações começa porque a pessoa acredita que pode evitar os ataques de pânico, se não for aos locais ou situações potencialmente desencadeadores do ataque de pânico.

A pesquisa mostra que o tratamento psicológico cognitivo- comportamental do pânico tem uma eficácia em cerca de 80% dos casos. Os medicamentos não parecem curar o pânico porque não eliminam o medo das sensações do corpo que indiciam o pânico nem ensinam às pessoas as estratégias para lidar com o pânico. Os medicamentos apenas diminuem os sintomas e são úteis neste sentido. Outro problema dos medicamentos é que se forem tomados durante semanas ou meses, podem provocar dependência.

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