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Bulling E E Suas Consequencias Psicologicas

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Por:   •  28/2/2015  •  2.625 Palavras (11 Páginas)  •  1.147 Visualizações

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O FENÔMENO BULLYING E AS SUAS CONSEQÜÊNCIAS PSICOLÓGICAS

O Bullying está se tornando uma grande preocupação para a psicologia e para os educadores, despertando pais, alunos e a sociedade em geral. Ele vem se disseminando entre as redes públicas e privadas de educação e que se define universalmente como um conjunto de comportamentos agressivos, intencionais, sendo cometido por um ou mais alunos contra outro (s).

Esse fenômeno esta presente no mundo todo e suas vitimas sofrem atos violentos causando dor, angústia e sofrimento, além de recebem apelidos constrangedores levando a danos psíquicos e morais que desencadearam problemas mais graves.

As vitimas desse tipo de violência no âmbito escolar, começar a ter desinteresse em ir para a escola, o déficit de concentração e aprendizagem e isso leva a vitima a um baixo rendimento escolar. No âmbito da saúde física e emocional, os problemas ocasionados como stress, depressão levam a vitima a cometer um suicídio.

Normalmente, os agressores optam por uma vitima inferior a eles e até mesmo com menos idade, mas sensível e que não dispõem de recursos e habilidade para reagir ou fazer cessar os atos danosos contra si.

Segundo especialistas, o que leva os agressores a cometer esses comportamentos abusivos são variadas, a carência e a falta de autoridade dos pais perante a ausência de limites dos filhos é um dos motivos. Através de pesquisas e estudos dos especialistas, possibilitou a identificação de uma doença psicossossial desencadeada de um conjunto de sinais e sintomas denominados SMAR – Síndrome de Maus-tratos Repetitivos. O portador dessa doença é uma pessoa fria que não tem a capacidade de se colocar no lugar do outro, também possui a necessidade de dominar, impor regras e autoridade.

O portador dessa síndrome é rico em sintomas de irritabilidade, agressividade, impulsividade, raiva, depressão, stress e dentre outros. Ao ser exposto a situações vulneráveis o portador introjeta inconscientemente ao seu repertório comportamental e se torna incontrolável em suas ações.

Essa violência causa um grande transtorno na alma da vitima, tornando-a refém de diversas emoções e ansiedade, interferindo no seu processo de aprendizagem além de carregar por um longo período de sua vida raiva e angustia acarretadas devido a uma grande carga emocional traumática da experiência vivenciada e que esta alojada em sua memória. Através dessa experiência traumática, a vitima pode desencadear pensamentos de vingança e suicídio e passar a ter comportamentos agressivos e violentos que futuramente ira prejudicar a sociedade.

Algumas iniciativas vem sendo implantadas nas escolas como o “Programa Educar para a Paz” que envolve toda a comunidade escolar desde os pais até a comunidade a onde a escola esta inserida, atende tanto a rede pública quanto a rede particular de ensino, além de cursos de pós-graduação, com fundamentação em Psicanálise. O programa possui estratégias psicopedagógicas que incentivam os alunos a respeitar as diferenças e manter o respeito e incluem um trabalho individualizado com os envolvidos em bullying, com o objetivo da inclusão das vitimas e a canalização da agressividade do “agressor”. Além disso, o programa é fundamentado em valores que são estimulados entre os alunos, através do diálogo.

Além desse programa, existe grupos de “alunos solidários” que ajudam aqueles que apresentam dificuldades de relacionamento, dentro e fora da escola. Grupos de “pais solidários” auxiliam nas brincadeiras do recreio dirigido, junto aos “alunos solidários”.

ARTIGO: http://www.psicologia.org.br/internacional/pscl84.htm

O FENÔMENO BULLYING E AS SUAS CONSEQÜÊNCIAS PSICOLÓGICAS

Cleodelice Aparecida Zonato Fante *

Na atualidade, um dos temas que vem despertando cada vez mais, o interesse de profissionais das áreas de educação e saúde, em todo o mundo, é sem dúvida, o do bullying escolar. Termo encontrado na literatura psicológica anglo-saxônica, que conceitua os comportamentos agressivos e anti-sociais, em estudos sobre o problema da violência escolar.

Sem termo equivalente na língua portuguesa, define-se universalmente como “um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento”. Insultos, intimidações, apelidos cruéis e constrangedores, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos, levando-os à exclusão, além de danos físicos, psíquicos, morais e materiais, são algumas das manifestações do comportamento bullying.

O bullying é um conceito específico e muito bem definido, uma vez que não se deixa confundir com outras formas de violência. Isso se justifica pelo fato de apresentar características próprias, dentre elas, talvez a mais grave, seja a propriedade de causar “traumas” ao psiquismo de suas vítimas e envolvidos. Possui ainda a propriedade de ser reconhecido em vários outros contextos, além do escolar: nas famílias, nas forças armadas, nos locais de trabalho (denominado de assédio moral), nos asilos de idosos, nas prisões, nos condomínios residenciais, enfim onde existem relações interpessoais.

Estudiosos do comportamento bullying entre escolares identificam e classificam assim os tipos de papéis sociais desempenhados pelos seus protagonistas: “vítima típica”, como aquele que serve de bode expiatório para um grupo; “vítima provocadora”, como aquele que provoca determinadas reações contra as quais não possui habilidades para lidar; “vítima agressora”, como aquele que reproduz os maus-tratos sofridos; “agressor”, aquele que vitimiza os mais fracos; “espectador”, aquele que presencia os maus-tratos, porém não o sofre diretamente e nem o pratica, mas que se expõe e reage inconscientemente a sua estimulação psicossocial.

Trata-se de um problema mundial, encontrado em todas as escolas, que vem se disseminado largamente nos últimos anos e que só recentemente vem sendo estudado em nosso país. Em todo o mundo, as taxas de prevalência de bullying, revelam que entre 5% a 35% dos alunos estão envolvidos no fenômeno. No Brasil, através de pesquisas que realizamos, inicialmente no interior do estado de São Paulo, em estabelecimentos de ensino

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