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CIÊNCIA SOCIAL DE RELIGIÃO

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Por:   •  4/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.185 Palavras (5 Páginas)  •  316 Visualizações

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SICOLOGIA SOCIAL DA RELIGIÃO

INTRODUÇÃO

Fica patente o interesse da humanidade pela psicologia, interesse esse sendo notado em algumas publicações de revistas conceituadas pela sociedade (conf. VEJA n. 34, ano 50; CLÁUDIA, n. 10, ano 45; ÉPOCA n. 443, 2006 e n. 459, 2007).

Como também, paira certa desconfiança principiada principalmente por religiosos sobre alguns pontos da Psicologia, mas ainda assim, podemos observar associações infantis de noções da psicologia à espiritualidade e religião, bem como o emprego da psicologia para legitimação de práticas religiosas.

PSICOLOGIA SOCIAL DA RELIGIÃO: APRESENTAÇÃO

A Psicologia como ciência configura o estudo do comportamento, compreendendo-o como conjunto de ações objetivas e subjetivas do ser humano. Ela amplia seu conhecimento para outras áreas, isto é, as Ciências da Religião, que constrói uma diversificação de abordagens que dialogam com interdisciplinaridade com as Ciências Humanas, tais como Teologia e com a Filosofia.

O objetivo geral da Psicologia Social da Religião é inventariar comportamentos religiosos, explorar diferentes significativas religiosas, compreender os comportamentos religiosos com relação a outros fenômenos humanos e conceber uma estrutura psicológica ao comportamento religioso (CATALAN-1999).

Contribuindo com esse conhecimento temos corrente psico-biológica que se fundamenta na instintividade inata do ser humano, e descreve a religião por meio de três instintos atitudinais (medo, curiosidade e sujeição) e três instintos emocionais (admiração, reverência e senso de fascínio). Ainda a as que sublinham a aprendizagem e a influência cultural, dando ênfase sobre a defesa e as proteções religiosas como comportamentos infantis associando a maturação da espécie ao amadurecimento cultural. Algumas correntes afirmam que a religião decorrente de dois processos, o inato e o cultural, existem ainda os estudos em neuropsicologia da religião, que considera os aspectos biofisiológicos do comportamento religioso.

Ao considerar a finitude da vida e o desejo fundante de eternidade do ser humano, a religião apresenta tanto um caráter funcional quanto transcendente para a emergência da experiência religiosa, ou experiência de revelação. Numa abordagem psicológica, a experiência mística é aquela que toma o indivíduo por inteiro, com a perda do senso de tempo e espaço, transformando sua vida positiva ou negativamente, dando consistência a seu eu pessoal. Assim, a experiência mística não se dá restritamente no quadro religioso , mas também em outros meios, como por meio da música, da arte, da emoção que dá um senso de pertença ao indivíduo.

De acordo com Glock (apud VALLE, 1998), a vivência religiosa é experiencial, ritual e simbólica, ideológica, consequencial (ética) e institucional. A experiência mística transpõe essas limitações, porém, permite tanto experiência em estado de consciência ordinário (vigília) quanto àquela que ocorre em estado alterado (de expansão, concentração, clarividência, premonição, transe), sem que sejam consideradas patologia.

Assim, enquanto as religiões configuram fenômeno social, a religiosidade se refere às posturas e ao modo de relacionamento do sujeito com o transcendente, e a Psicologia da

Religião lida cientificamente com esses campos e com a questão da fé, considerando outras áreas, como genética, neurofisiologia, anatomia, formulações metafísicas, medicina, psicologia, sociologia etc., para compor seu conhecimento desses processos.

DIFERENÇAS CONCEITUAIS ENTRE RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE

Sobre as diferenças existentes no mundo das religiões cito Jerez (1995), que diz: “no século XIX surgiram múltiplas teorias herdadas em torno do surgimento e desenvolvimento da religiosidade humana. Essas por sua vez são inconciliáveis e refletem seu sistema de ideias de caráter teológico, filosófico, sociológico particularizados. Sendo necessário considerar objetivamente essas teorias interpretativas do fato religioso e não elaborar uma teoria única, o que poderia ser muito prematuro”.

A análise da religiosidade feita por estudiosos como Durkheim, Weber, Jung, Rudolf Otto pretendeu demonstrar que a conduta religiosa é determinada pelos aspectos psicológicos sociais, econômicos e culturais que caracterizam as pessoas (JEREZ, 1995, p. 8).

Para caracterizar a religião, a citada autora afirma que no passado a fé religiosa era espontânea, porém, traduzia um laço vital entre o homem e a sociedade; também um vínculo entre o mundo, à posse desse mundo e a posse de si mesmo, o que determina a evolução humana e cultural.

Os estudos fenomenológicos da religião nos revelam um homem sumamente religioso. Para o homem arcaico o cosmos era uma manifestação do sagrado, uma hierofania, ou seja, os símbolos cósmicos o sol, a água, as montanhas,

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