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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL - GPI

Por:   •  30/3/2015  •  Artigo  •  4.742 Palavras (19 Páginas)  •  807 Visualizações

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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

Olá alunos, iremos ver vários itens com dicas dos erros mais comuns e como podemos evitá-los na empresa e no nosso dia a dia.

Vimos por meio deste, respondendo sua solicitação, de memorando, enviado na última terça-feira, 20 de julho de 2010, informar que o presente autoriza o funcionário X a...

Que tal se reescrevermos este e-mail da seguinte maneira:

O funcionário X está autorizado a frequentar o curso de Elaboração de Relatórios.

Vejamos os principais defeitos desse e-mail. Qual o veículo, o meio utilizado para a comunicação, não é o e-mail? Então, por que iniciar dizendo “Venho por meio deste”? Você responde algo que não lhe é perguntado? Então, por que avisar que está respondendo? É preciso mencionar qual a via de solicitação, se memorando, e-mail, carta ou outro qualquer? Se foi enviado na última terça-feira é necessário repetir dia, mês e ano? Será que o receptor não sabe que dia foi a última terça-feira? Se o emissor está informando a autorização, é preciso dizer que está informando? Basta uma única linha para responder a solicitação! Assim, buscamos atender a qualidade da CONCISÃO

A amplitude do tema “Comunicação Empresarial” envolve assessoria de imprensa, comunicação mercadológica, endocomunicação, relações públicas, marketing institucional, imagem corporativa etc. Ou seja, a comunicação escrita, interna e externa, uma vez que nenhum processo de comunicação deixa de passar, necessariamente, por esse caminho. Algumas terminologias são mais recorrentes no estudo da comunicação empresarial, tais como:

I. ASSESSORIA DE IMPRENSA: constitui o canal de comunicação entre a empresa e a mídia;

II. COMUNICAÇÃO MERCADOLÓGICA: reforça a imagem das marcas, dos produtos e dos serviços da empresa;

III. ENDOCOMUNICAÇÃO OU COMUNICAÇÃO INTERNA: representa os mecanismos e as ferramentas utilizadas para promover a interação entre os parceiros;

IV. RELAÇÕES PÚBLICAS: envolve ações que estabelecem comunicação entre uma organização e todos os grupos aos quais ela está ligada;

V. MARKETING INSTITUCIONAL: trata de estratégias, processos e ações para reforçar a imagem da empresa diante da opinião pública;

VI. IMAGEM CORPORATIVA: define quem é a empresa, como ela é percebida, o que ela faz e o que ela diz.

A comunicação foi o que propiciou a interatividade entre os primeiros grupos humanos e o que os encaminhou, gradativamente, para o progresso pela transmissão do conhecimento. No entanto, para que tal acontecesse, e continue acontecendo, os processos de comunicação interligam-se por três pontos: os elementos essenciais, os tipos de comunicação e os tipos de linguagem.

No que se refere aos tipos de linguagem, é necessário considerarmos que a linguagem é o “código” dos processos comunicacionais, ou seja, os recursos que utilizamos para expressar nossas ideias, intenções e mensagens. Alguns dos tipos ou códigos de linguagem são:

I. SONORA: escalas musicais, sirenes e apitos de fábricas;

II. VISUAL: placas de sinalização e esculturas;

III. PICTÓRICA: painéis artísticos, imagens e pinturas;

IV. GESTUAL: danças, mímicas e Libras.

Embora sejam, fundamentalmente, diversas, em todas persiste o objetivo máximo, que é o da comunicação. As características da linguagem determinam três classes:

I. VITAL: representa a prática diária da vida em comunidade, completamente despreocupada com a gramática;

II. INTELECTIVA: representa a norma padrão para transmissão dos conhecimentos e sua crítica;

III. LITERÁRIA: é composta por figuras e metáforas, é a expressão do belo, do prazer estético e sonoro.

A linguagem tem várias funções ou finalidades, conforme as intenções ou pontos de vista do emissor. Basicamente, essas funções classificam-se, segundo Campedelli e Souza, citados por Luizari (2010), em:

I. EMOTIVA: é predominantemente subjetiva, por centrar-se na 1ª pessoa do singular e procurar transmitir a mensagem sob a ótica do emissor, ou seja, expressando seu estado de espírito, sentimentos e opiniões;

II. APELATIVA: é aquela em que o emissor procura, por meio de apelos, influenciar o comportamento de quem recebe a mensagem;

III. METALINGUÍSTICA: serve para definir ou explicar o próprio código;

IV. FÁTICA: também é chamada de função de contato, uma vez que visa estabelecer comunicação rápida ou prolongar a já iniciada;

V. INFORMATIVA OU REFERENCIAL: procura transmitir a mensagem de maneira clara e objetiva, não dando margem à dupla interpretação.

Quem fala bem evidencia conhecimento, projeta uma personalidade forte e segura, convence e direciona o ouvinte, proporciona um melhor relacionamento entre as pessoas, consolida o seu prestígio profissional, gera cooperação e inspira credibilidade. Mas, para que isso aconteça, o bom comunicador precisa passar, necessariamente, por duas fases de estágios. O primeiro denominamos laboratório, o segundo, brilho no palco. No estágio do laboratório estamos atrás das cortinas, nos bastidores, pesquisando ... estudando ... estruturando a apresentação. Por isso a denominamos laboratório. Neste estágio temos quatro itens importantíssimos:

I. CONTEÚDO: para gerar credibilidade, ele precisa estar embasado em dados seguros e concretos. Jamais utilize o achismo. Por isso, leia, informe-se, pergunte, estude muito bem o assunto. Importante: antes de defini-lo, é fundamental saber qual será o público alvo para poder fazer a melhor adequação de linguagem e vocabulário.

II. PLANEJAMENTO: é a ferramenta que serve para estruturar a sua apresentação. Por isso, deve ser montado de tal forma que facilite ao máximo suas ações no momento de explanação;

III. ENSAIO: não faça apresentações de última hora. A primeira impressão é a que fica. Verifique com antecedência o local da apresentação, quanto mais familiarizado com o ambiente, mais tranquilo você ficará; teste todos os equipamentos; cronometre a apresentação, por mais interessante que seja o assunto, ninguém gosta de ficar após o horário previsto.

IV.

...

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