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CONCEITO E PERSPECTIVAS DE ESTUDO DAS ORGANIZAÇÕES

Por:   •  6/4/2022  •  Resenha  •  653 Palavras (3 Páginas)  •  680 Visualizações

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ZANELLI, J. C. ET AL. Psicologia, organizações e trabalhono Brasil. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Capítulo 2 – CONCEITO E PERSPECTIVAS DE ESTUDO DAS ORGANIZAÇÕES.

FICHAMENTO

No capítulo 2 deste livro nos são mostrados alguns dos diversos contextos e perspectivas de estudo das organizações. Nossa vida cotidiana é cercada de organizações sociais com as quais sempre esperamos bons resultados para termos uma boa qualidade de vida, da mesma forma que precisa ser assim para nós clientes e usuários, precisa ser para quem fazer parte das organizações. Como não há uma única definição para o que é uma organização, este capítulo irá nos mostrar diferentes formas de identificação de uma organização e os elementos pontuais para esse fenômeno, existem divergências e pontos em comuns entre algumas dessas definições.

Começamos por Scott E Davis (2007) que separaram as organizações em 3 diferentes grupos, sendo: Sistemas Racionais, que são sistemas fechados que buscam mais resultados e assim conseguir atingir metas e objetivo; Sistemas Naturais em que as coletividades são forjadas por consensos e conflitos, querem buscar sua sobrevivência; Sistemas abertos onde um sistema social está inserido em um ambiente maior, que envolve um fluxo de atividades de coalizões de membros com formas diferentes de interesses. Nesses dois últimos grupos, diferente da primeira, deixa de ser racional e dá mais ênfase para o comportamentos das pessoas que podem estar orientadas por consenso, a cooperação e ou conflito, são coletividades onde pessoas têm interesses individuais, mas todos respeitam o valor de perpetuar a organização como um recurso importante. Em quanto organizações racionais são mecânicas, as naturais são mais orgânicas.

Scott E Davis (2007) apontam que as organizações são sistemas fechados, e sim abertos, porque dependem de fluxo de pessoal, de recursos, com informações tanto do seu ambiente interno, como o externo.

Morgan (1996, 2006) utiliza-se de metáforas para explicar esse complexo campo de estudo. Em suas metáforas, utiliza a Máquina, em que desempenham cada um papel específico, automático de forma que saia tudo em ordem e perfeição; Organismos que são como sistemas vivos que possuem necessidades de satisfações, é um sistema aberto que visa satisfazer necessidades internas e conseguir se adaptar as circunstâncias ambientais; Cérebro, que é capaz de processar informações, aprender, comunicar e decidir; Cultura, lugar onde reside ideias, valores, normas, rituais e crenças socialmente construídas, produzindo significados comuns; Sistema político, com interesses, conflitos e jogos de poder; Prisão psíquica, podem transformar-se em mundos sociais e limitadores da inovação, tornando-se assim prisões psíquicas; Fluxo e transformação, organizações que vivem em constante mudanças, por mais que exista estabilidade durante um tempo, a mudança irá ocorrer; Instrumento de dominação, para atingir fins organizados, alguns grupos dominam outros e as pessoas são exploradas para tal.  Em algumas correntes dos estudos organizacionais, temos dois tipos, sendo um com respostas mecanicistas, determinadas pelo mundo externo, tornando-se “deterministas”. Já o outro grupo, mais criativo, mais autônomo e se enxergando como criador do seu próprio ambiente, estes sendo os voluntaristas.

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