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Caso "Glória"

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Por:   •  11/3/2014  •  1.133 Palavras (5 Páginas)  •  1.573 Visualizações

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Carl Rogers, psicólogo norte-americano, registra a sessão de psicoterapia com a devida autorização da cliente “Glória”, para estudos, comprovando sua técnica psicoterapêutica, centrada no cliente, desenvolvendo uma relação de confiança, para que a paciente descubra por ela mesma, seu desenvolvimento psicológico. A agitação da cliente entre seus sentimentos, suas crenças, suas ações e sua utopia pessoal quando não está em conflito, tudo é escutado e abarcado por Rogers. Para ele, todas as escolhas que fazemos são como expressões na busca da auto realização pessoal. As proposições da ACP estão fundamentadas no pressuposto básico de que o ser humano tem uma competência inata que lhe estimula para o repetido experimento de avançar. Sendo assim, encontram-se dentro de si todos os mecanismos necessários para lidar consigo e com o outro. A psicoterapia vem completar uma carência existente, a deficiência do encontro verdadeiro consigo e entre pessoas. Acredita-se que deve ocorrer um encontro verdadeiro entre o terapeuta e o cliente, para que sejam alcançadas as condições ideais para que a verdadeira personalidade deste possa crescer e desenvolver-se.

O psicoterapeuta tinha a finalidade de cunhar o clima, o relacionamento e a condição adequados ao procedimento de modificação terapêutica e se indagava que condições seriam essa? Como será que posso ser verdadeiro no relacionamento? Será que me perceberei gostando desta pessoa? Serei capaz de entender o mundo interno dessa pessoa? Serei capaz de sentir e expressar o que está acontecendo com ela no momento exato?

Na gravação, Rogers procura causar a autonomia da paciente para que ela possa resolver-se sobre suas dificuldades e como poderá decidir-se, pois a terapia não é uma configuração de cometer algo para a cliente ou de induzi-la a fazer algo sobre si mesmo. É uma técnica de libertá-la para uma maturidade e um desenvolvimento, de extrair limitações que atrapalhe de progredir. Quando Glória diz: “gostaria de uma resposta sua, se afetaria a filha, o fato de falar a verdade ou não. Quero que o senhor me livre dos meus sentimentos de culpa por mentir, vou sentir mais aliviada”. Para respondê-la, Carl Rogers disse-lhe: “Não quero que fique cozinhando em seus sentimentos, mas sinto também que isso é uma coisa pessoal que eu não poderia responder por você, mas lhe asseguro que farei tudo para ajudá-la a achar uma resposta. Mostrando assim, a possibilidade da busca por suas próprias respostas”.

Calr Rogers se vigiava com a concepção empática, evidenciando também no diálogo respondido à Glória: “creio que vejo diferente, que você quer parecer perfeita, mas isso significa muito. É importante para você ser uma boa mãe e você quer parecer ser uma boa mãe mesmo que alguns de seus sentimentos divirjam desse objetivo”.Sentindo-se bem-querido e envolvido, o cliente vai aos poucos trocando a aspereza pela abertura maior às experiências e ao longo desse método será capaz de fazer suas próprias escolhas e que ele é responsável por essas escolhas e compreende que enquanto continuar observando para fora em procura de respostas, nada transformará.

Rogers pronuncia que quando for capaz de ver através dos olhos e se sentir como ela se sente, então a modificação terapêutica será mais provável e se for bem acrescido, uma multiplicidade de coisas poderão ocorrer, ela irá descobrir alguns de seus anseios e maneiras intensamente e que se sentindo prezada por “mim”, é bem aceitável que ela venha a se prezar mais, sentindo que alguns de seus significados são abrangidos e que talvez possa mais escutar ela mesma. Ouvir o que advém com sua oportuna experiência, escutar seus próprios valores que não pôde captar antes, ao invés de construir a vida em padrões preto e branco, poderá mover-se e encontrar significados.

Rogers, pouco tempo após a entrevista, descreve que se abduziu ligeiramente da circunstância externa e confia que a Glória também. Ficou alegre pela paciente ser teimosa em lhe solicitar retornos sobre perguntas tão pessoais, como a de sua vida sexual e relacionamento com sua filha. Para ele, ao alcance que o relacionamento entres eles se alargava, começou a tornar claro para ambos, que ela estava buscando algo mais

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