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Caso Tarasoff

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Por:   •  28/4/2014  •  459 Palavras (2 Páginas)  •  2.299 Visualizações

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1,1- Caso Tarasoff

Resumo do Caso:

Em 20 de Agosto de 1969, Prosenjid Poddar, um indiano que residia no Brasil, avisou ao seu terapeuta, que iria matar Tatiana Tarasoff, jovem que em que teve um breve relacionamento amoroso. Eles trocam beijos, que são interpretados de formas diferentes. O indiano não aceitou a rejeição de Tatiana. O terapeuta e sua equipe de trabalho, decidem colocar o paciente em observação. Então ele notifica verbalmente aos agentes de segurança que iria solicitar uma internação compulsória. O acordo entre os agentes e o indiano foi que ele seria liberado, desde que ficasse longe de Tatiana. O chefe do serviço de psiquiatria decidiu então, queimar todas as anotações, que serviriam como prova do conhecimento psicológico de Poddar.Como já esperado, Poddar, assim que tem acesso a residência de Tatiana, a mata.Ele próprio chama a polícia. Ele é julgado por homicídio em segundo grau e condenado. A grande questão envolvida nesse caso, foi a falta de comunicação entre os pais de Tatiana, que nunca souberam dos planos de Poddar, e a equipe terapêutica dele.

Debate: Consequências e analise do grupo diante ao fato:

O tema central de debate do grupo gira em torno de “como avaliar o risco aprestado pelo paciente”, e acarreta questões como sigilo e confidencialidade. O grupo argumentou que deve se certificar, primeiramente se as confissões de seu paciente não são meras conjecturas ou fantasias, Se há ou não existência de casos anteriores relacionados com o caso presente. A análise psicopatológica do paciente; de sintomas psicóticos; Perfil diagnóstico do paciente (ao menos a suspeita) que possa colocar o psicólogo em alerta. Assim, após a analise desse e de outros fatores, deve-se haver um encaminhamento em comum acordo. O terapeuta também pode comunicar verbalmente os agentes de segurança. Outra questão levantada pelo grupo foi a questão do sigilo. O sigilo profissional é o ponto central da relação do psicólogo-paciente, seja ele paciente, cliente ou instituição. Ele deve garantir a intimidade das pessoas. Foi ressaltado durante a apresentação do caso, que em caso de quebra de sigilo, deve-se repassar apenas o caso em questão, ou seja, informações que saiam desse tema, e constam no prontuário, não pode ser repassada.

O caso é muito relevante para psicologia, visto que foi após ele, que o sigilo entre paciente-terapeuta foi revisto. Questões relevantes ao encaminhamento de informações foram levantadas. E trouxe uma reflexão do que mais poderia ser feito para evitar tal tragédia. Falhas foram detectadas, como o comportamento do do chefe da psiquiatria, que queima dos documentos. Durante a apresentação, o grupo levantou fatos como “O que poderia ser feito, nesta situação”. A partir deste questionamento, tivemos uma discussão a ética do psicólogo, e a responsabilidade do psicólogo diante da preservação a vida.

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