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Causas e consequências do estresse

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Por:   •  20/2/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.331 Palavras (6 Páginas)  •  240 Visualizações

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Introdução

Atualmente muito se discute a respeito do estresse e como o mesmo afeta a qualidade de vida dos indivíduos dentro e fora das organizações, isso se dá pelo alto número de queixas nos centros médicos e afastamentos do trabalho devido a patologias relacionadas ao estresse como exemplo; insônia, diabetes, hipertensão arterial, suscetibilidade a infecções, refluxo gástrico, surgimento de disfunções emocionais e mentais de vários tipos.

Porém o estresse não é uma doença por si só e sim um processo no qual a natureza desenvolveu a milhares de anos para preparar os animais a fugir ou lutar pela sobrevivência. Assim o estresse aguça os sentidos, aumenta a energia e força muscular e diminui a dor em caso de ferimentos, isso com a liberação de endorfina no organismo, assim podemos verificar que o estresse e essencial a vida dos animais, e nós seres humanos não podemos esquecer que somos animais racionais e vivemos na natureza.

Mas então se o estresse é tão essencial a vida porque será que temos tantos casos de indivíduos morrendo estressados?

Para entendermos este questionamento devemos analisar o quanto o ser humano individuo social se afastou da vida natural e como a vida em sociedade moderna nos pressiona impondo infinitos desejos, projetos, preocupações a serem realizados para alcançar o tão almejado sucesso.

Causas e consequências do estresse

Podemos entender então que o estresse e um importante fator de sobrevivência das espécies uma vez que produz intensas modificações fisiológicas no organismo do animal preparando-o para agir.

Portanto na luta pela sobrevivência na natureza os animais acabam se confrontando e se tornam bastante estressados e isto resulta em atividade física na forma de luta ou fuga. Porém durante o esforço físico os neurotransmissores, adrenalina, utilizados para alcançar as tão desejadas mudanças fisiológicas são metabolizados e assim no final do embate ou do esforço físico apenas a ação da endorfina prevalece trazendo relaxamento e esta logo após também é metabolizada pelo organismo. Este fenômeno pode ser observado quando um individuo sofre um grave trauma físico e no momento do ocorrido não sente dor, porém depois de passado este momento inicial a dor vai se manifestando.

Entretanto nós seres humanos evoluímos e nos diferenciamos dos outros animais, principalmente nas questões cerebrais e de raciocínio, dando especial atenção para o lóbulo frontal do cérebro onde se processam os planejamentos do futuro. Podemos citar que esta parte do cérebro é a que calcula as conseqüências de nossos atos.

Assim diferente dos outros animais nos preocupamos e nos sentimos ameaçados por situações imaginarias como medo de perder o emprego, não conseguir entregar um projeto no prazo, conseguir alcançar nossos desejos, etc.

Assim estas situações imaginarias criadas por nós ou pela sociedade que vivemos são entendidas pelo organismo como situações de estresse e as mudanças fisiológicas ocorrem porem como não são perigos de vida efetivos e não resultam em atividades físicas os neurotransmissores não são metabolizados.

Todos sabemos que viver em sociedade implica em saber se controlar, ter moderação e ponderar sobre situações racionalmente, assim agredir, brigar é proibido. Reprimimos nossa agressividade natural e usamos a razão para defender nossos interesses. Entretanto esse tipo de postura imposto a nós pela sociedade e pelas organizações modernas exigem maior atividade mental que física aumentando a ansiedade e a tensão, isto acaba gerando um circulo vicioso onde o estresse é acumulado. Então quando o quadro de estresse se apresenta em fez de nós termos um aumento de agressividade com conseqüente atividade física e finalizando o processo com relaxamento, o processo não finaliza devido à repressão da agressividade. E para reprimirmos esta agressividade utilizamos atividade cerebral e esta acarreta no aumento da ansiedade que nos leva de novo ao inicio com mais estresse.

Este circulo vicioso e que leva as doenças psicossomáticas e assim a vinculação do estresse como sendo algo ruim.

Influências na qualidade de vida dos profissionais e na dinâmica organizacional

Como citado anteriormente o estresse é fator decisivo na qualidade de vida do individuo dentro e fora da organização, níveis elevados de estresse podem levar a afastamentos e assim prejudicar a performance do individuo e do seu grupos e afetando a organização como um todo.

O estresse dentro da organização é apresentado em varias literaturas como estresse ocupacional ou ainda “burnout”.

Indivíduos altamente estressados respondem de forma mais intensa que o necessário, ou seja, desproporcional ao estimulo. É facilmente observável em organizações onde o estresse se apresenta em altos níveis, indivíduos reagirem com agressões violentas a menor ofensa ou disfunção de um equipamento.

Outra faceta deste tema se dá onde indivíduos que apresentam doenças psicossomáticas, dentro das organizações contagiam os outros indivíduos do grupo e ainda se este chegar a ser afastado por ordem médica, vai acabar sobrecarregando todo o grupo deixando os demais mais suscetíveis aos efeitos do estresse.

Como citado por Carl Jung, o humor é uma espécie de virose social altamente contagiosa, de transmissão imediata através de determinadas palavras, gestos ou expressões faciais.

Assim estudos demonstram que desequilíbrio na saúde do trabalhador traz queda na qualidade dos serviços prestados e na produção e o aumento de custos é suscetível com o aumento do absenteísmo, auxilio doença, “turnover” e treinamentos.

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