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Comunicação Em Sala De Aula

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Por:   •  8/4/2014  •  804 Palavras (4 Páginas)  •  209 Visualizações

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A aprendizagem ocorre sob influência de muitos fatores: um ambiente confortável (arquitetura), a postura e a atuação do mestre, a relação aluno-professor – que nem sermpre é fácil, devido à singularidade de cada um. Estudos demonstram que a memória e a cognição têm relação direta com a biologia molecular. Mas vai ser no vínculo afetivo, na emoção vivenciada entre os participantes que a evocação poderá ser facilitada. Expor um pouco dessa complexidade é o que pretende este artigo.

Quanto mais emoção na sala de aula, mais chance de que a memória seja acionada. No sistema neurológico, o processo químico para que se estabeleçam conexões no cérebro e para que as associações necessárias ocorram, depende de muitas variáveis.

O professor desencadeia várias delas, mas existe a individualidade do aluno, a sua maturação, a sua experiência de vida, a sua base de conhecimentos, entre outras. E os “brancos” nas provas, ou os “brancos do professor” ao ensinar? O processo que ocorre tem a ver com os corticóides, que liberados em excesso devido ao estresse, não permitem as conexões neurológicas necessárias, ocasionando os tais “brancos” que apavoram. Daí a importância do preparo: um estudo bem feito dá a segurança do saber. Como ocorre o processo de aprendizagem em aula e de que forma se pode auxiliar os alunos?

O professor para poder cumprir o programa, passa a reproduzir o mesmo modelo autoritário antigo: o de despejar conteúdos e mais conteúdos. E isto impede que ele conheça o aluno e o ajude no seu crescimento de forma mais harmônica. As aulas expositivas não podem ser “fechadas”. Elas precisam suscitar novas descobertas: pesquisa em biblioteca, na internet, em laboratório. Trazer o aluno para o questionamento é possível. Problematizar, criticar, analisar, interpretar até. Mas para que isto ocorra, tempo e espaço devem ser suficientes. Se o professor está expondo o conteúdo para turma de muitos alunos (as economicamente corretas, mas didaticamente erradas) – ele detém a autoridade de quem tem o conhecimento – é muito difícil que possa sentar com os alunos, pois não conseguirá dar a mesma chance a todos. Tal tipo de aula impede permuta de conhecimento fundamental numa universidade, e pode se prestar para algumas disciplinas específicas. Mas o aluno precisa reaprender a descobrir por si próprio e com os outros, habilidade que lhe será muito exigida no futuro, e não receber todo o conteúdo já mastigado pelo professor.Uma das posturas do professor que faz com que o aluno se *gestão do tempo

O filósofo e teólogo santo Agostinho (354-430) dizia: "O que é o tempo, afinal? Se ninguém me pergunta, eu sei; mas se me perguntam e eu quero explicar, já não sei". O tempo é mesmo difícil de definir, mas todos o vivenciamos. Acontece que nem sempre refletimos sobre a dupla dimensão com que ele nos aparece. Ele é cronos - o tempo dos relógios e calendários, passível de medida - e kairós, o tempo ao qual se confere um sentido, povoado pelo significado das ações dos seres humanos, para além de padrões e medidas. É um tempo qualificado pelas relações entre os indivíduos e grupos e pelo contexto no qual elas se estabelecem. Assim é que podemos falar em um tempo rico ou problemático ou em tempos de alegria ou de crise.

Ao avaliar o trabalho realizado na escola e se preparar

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