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Conceitos fundamentais da psicanálise com base na leitura de Freud e Ferenczi.

Por:   •  16/4/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.703 Palavras (7 Páginas)  •  373 Visualizações

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Conceitos fundamentais da psicanálise com base na leitura de Freud e  Ferenczi.

  • Ferenczi: Espalhamento =  O ego vai se construir através de uma introjeção do mundo em seu interior. O sujeito espalha o seu ego no mundo, ego que nasce a partir desta noção de espalhar, como uma teia, todo mundo pertence a este universo da criança. Ex: Minha mãe é meu braço e minha mãe. O ego é o corpo para a criança.
  • Ver: Espalhamento e introjeção =  É a questão do ruim e do bom. Na introjeção tudo é dentro, tudo é bom, tudo está de acordo com minha aspiração, o mundo sou eu. O ego é mundo. No espalhamento o ego é do tamanho da sua esfera de interesses.
  • Para Ferenczi o trauma não é constitutivo, ele só acontece se não houver um ambiente para minimizar a dor. A dor é o contato com a realidade externa.
  • A partir de uma perspectiva monista, nasce a diferenciação. Ex: A criança acredita que tudo é seu desejo.
  • 1º momento é a introjeção
  • winnicott:  Preocupação materna primária.
  • Traumático: livro 4 = Fala da adaptação da família a criança, pensa que o que é traumático

 para ele é o contato com a realidade, com a cultura.

  • A normalidade seria a ausência do trauma.
  • Para Freud o traumático está ligado ao nascimento. (Inibição, sintoma e angústia)
  • O mito do bebê sábio: vai desenvolver uma inteligência compatível, abruptal. Outros pacientes desenvolveram uma inteligência insuportável, mas seu recursos emocionais foram incompatíveis.
  • Falso Self: Winnicott
  • A psicose fora de crise: Se adapta rápido a qualquer ambiente mas com inconsistência simbólica
  • O delírio é uma tentativa de cura.
  • A psicose é olhada como estrutura e não como fenomenológico como na psiquiatria
  • Psicanálise: O diagnóstico é baseado na transferência (você pode ter um psicótico sem fenômeno algum para a psiquiatria.
  • Psiquiatria: O diagnóstico é baseado no fenômeno.
  • Qual é o lugar que o analisando nos coloca em sua fantasia e a partir deste lugar é qua vamos identificar a estrutura .
  • O que a psiquiatria chama de chama de Bipolaridade a Psicanálise chama de Histeria grave, antes era classificada como Psicose maníaco depressiva
  • Primeira diferenciação entre o ego e o mundo exterior, primeiro vem a introjeção e depois a projeção. (1º introjeção = Ego / 2º projeção primitiva = Ego)
  • A projeção para Freud: Projeto para fora o que é insuportável em mim.
  • Projeção primitiva: Tudo sou eu. É uma criação de fora para dentro a partir da noção do bom e ruim.
  • Ver sobre alienação
  • Ele chega em uma análise via projeção: É um recurso que está se refazendo ao longo da vida.
  • Projeção: (Fora/dentro), (Bom/ruim), (Externo/interno)
  • Posição depressiva = Existe objetos ruins dentro de mim.
  • Na primeira projeção primitiva o mundo não é obediente a minha vontade. Inaugura o conceito de desprazer, de ruim. Consequência de algo alheio a minha vontade.
  • Há a primeira separação ou primeira projeção= Ainda é alguma coisa onde o bom e o ruim vão estar separados. Em um segundo tempo este bom e ruim poderão coexistir para o Ego.

Histeria

Neurose obesessiva

Haverá um sintoma

Haverá um sintoma

Queixa

Culpa

Militante do ter

Nostálgico do ser

1ª experiência amorosa com a mãe

Vai viver a 1ª experiência amorosa e o romance edípico com o mesmo objeto, com a mesma pessoa, ou seja, a mãe. Por isso temos muito mais obsessivos homens.

Há uma quebra e uma perda amorosa no início da vida

Vai viver o seu édipo com a mãe

Vai viver sua 2ª experiência edípica com o 2º objeto, o pai

Há uma dimensão do excesso em toda experiência amorosa

Por isso temos muito mais mulheres histéricas que vão amar a mãe e depois vão rivalizar e competir com ela.

Só a mãe

Se sente muito mais culpado porque viveu o excesso

A relação com a mãe é ambivalente, muito queixoso porque viveu a falta

Tudo que aconteceu no mundo acontece pelo desejo da minha vontade

Projeção no início da formação do eu e de toda demanda da análise

Projeção no início da formação do eu e de toda demanda da análise

  • Dizer que o mundo me deve é a incapacidade de lidar com aquilo que você não recebeu.
  • Melancólico: Não vai só negar o acaso, mais vai se sentir merecedor de todo o acaso. Ostenta o que é feio nele, já o obsessivo tem vergonha do que é feio nele.
  • Afeto na neurose: Algo no campo da vergonha
  • Melancolia não se confunde com neurose e nem com a psicose, posso pensar como uma estrutura, não ter o ego ideal. Cria e produz uma unidade psíquica.

  • Constituição do Eu
  • Ferenczi_ Símbolo: Desenvolvimento no sentido da realiadade e seus estágios. Fala que as relações simbólicas seriam a maneira com que a criança vai representar o mundo em uma primeira infância.
  • Relações simbólicas: A maneira com que a criança vê o mundo. Monista, ego e mundo são uma coisa só. Nestas relações o mundo é extensão do corpo da criança, ela define o mundo como extensão do seu corpo.
  • Para Ferenczi a noção de simbólico é totalmente diferente da noção de representação de Freud. Para Freud é a morte da coisa, nasce com a ausência da linguagem, da palavra, a representação é parte da noção da ausência. Para Ferenczi o simbólico nasce da presença, vai ter uma materialidade, vai ter uma dimensão corporal, vai ser uma dimensão do corpo. Interesssado no arcaico anterior a linguagem que não é da esfera do simbólico.
  • Algo na vida psíquica é anterior a representação
  • Se eu trabalhar o sujeito pela via Freudiana o confronto com a representação vai ser limitado
  • Freud fotografou o psiquismo enquanto Ferenczi o operador clínico.
  • Ferenczi: O sujeito lidava com o excesso sem o recurso da linguagem. Eu preciso da presença para lidar com o excesso.
  • Para Ferenczi na neurose o afeto é desconectado de sua representação.
  • 1890/Freud: Valoriza a dimesão do excesso e depois deixa pelo primado da representação
  • 1937: Construções e análise. É o melhor que o analista pode fazer diante do excesso. O excesso tem a ver com a condição humana.
  • Para Ferenczi o sofrimento do sujeito tem a ver com a forma que você consegue canalizar suas emoções. O excesso é a razão do sintoma e do trauma. O trauma é a barreira para lidar com a dor, é a destruição dos registros da dor. A questão do excesso não tem a ver com a neurose e sim com a condição humana. O excesso estaria desconectado de sua origem. O excesso não é sinal de nenhuma patologia, é natural da condição humana.
  • Tanto a ideia quanto o afeto será toda vida psíquica. Só se pode mandar para longe da consciência a ideia mas a intensidade não. O afeto vai para outro lugar enquanto a ideia é por exemplo na neurose obsessiva ligar e desligar o gás vinte vezes, ou o corpo de uma histeria de conversão.
  • Ferenczi: O psiquismo nasce deste afeto flutuante que vai ser vinculado a algum objeto e este vínculo vai fazer o indivíduo nascer. O afeto flutuante é a minha condição primordial, está na origem e vai estar ligado a um objeto.
  • Introdução ao processo de formação do eu.
  • O autoerotismo é o momento de formação do ego. O autoerotismo vai ser permanente porque o sujeito vai continuar se espalhando pelo mundo
  • 3 ensaios: Estas serão unificadas pelo narcisismo, que será a reunião das pulsões. No narcisismo haveria uma resistência da dispersão.
  • Ferenczi: No espalhamento o sujeito continua marcado pela influência do outoerotismo, questiona até que ponto estas unificações eliminam o eutoerotismo ou melhor o espalhamento, isso será problematizado por Ferenczi. Ex: O bebê erotizado pela mãe (Nada ligado a uma experiência indevida) um carinho normal que recebia da mãe. O mapa do seu prazer será onde este bebê recebi estes carinhos. Ex: A criança que é beijada na orelha, esta ao ser adulta sentirá prazer na orelha, será o seu mapa do prazer. Para que haja um primado sexual, este mapa erotico do sujeito sempre vai existir.
  • Voyeurismo (Desordem sexual que consiste na observação de uma pessoa em situações íntimas sem que a mesma saiba que está sendo observada.) e exibicionismo (Vontade de mostrar os genitais em lugares públicos) = Possuem um olhar com herança no autoerotismo, levando este olhar para a vida adulta.
  • Tudo que nos produziu satisfação em nossa origem é o nosso mapa erótico.
  • Ferenczi vai valorizar o autoerotismo no qual se funda a partir do contato do sujeito com o outro que vamos chamar de mapa pulsional.
  • Já o modelo Freudiano para pensar o ego é o narcisismo.
  • O ego para Ferenczi está em contante formação, permanentemente.
  • Os sintomas corporais não comparecem na análise, vão sim ser deflagrados e vão desaparecer a partir da análise.
  • O mapa pulsional é com se fosse corpo.
  • O corpo anátomo patológico é o corpo da medicina.
  • O Outro é o corpo da representação do sentir e não da anatomia. Freud inaugura uma outra visão de corpo como expressão de um sentir, um corpo erógeno erótico, é do campo do prazer e da vunculação.
  • Um corpo pulsional da histeria é o que está em gozo, que há um desejo recalcado, que vai produzir um sintoma corporal, este desejo recalcado produz o sintoma na histeria. O desejo inconsciente recalcado vai ter sua origem na sexualidade infantil.
  • Para Freud a fantasia histérica incobria a sexualidade infantil.
  • Para Freud o mapa pulsional do auto erotismo vai dar lugar ao narcisismo, será uma unificação pulsões no primado da genital.
  • O primado não significa o abandono do mapa pulsional, tem uma relação com a origem e com a formação.
  • Ferenczi: Este mapa que se mantém o tempo todo a se reconfigurar. Diz que o autoerotismo vai ser permanente. O mapa muda o tempo todo, são alterados pelos acontecimentos do presente. O outro terá uma outra importância em nossa vida.
  • Para Freud na histeriao sintoma corporal era consequencia de um prazer proibído por conta do antigo mapa. Mapa proibido do prazer na nossa cultura.
  • Sintomas: Afetos ou intensidades fora de seu lugar de origem.
  • Sintoma conversivo: É a expressão de um intesidade no ligar errado, esta intensidade vai estar jogada para outra parte do corpo. Ex: O sono, para resistir a interveção do analista. Sono este que será endereçado ao analista.

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