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Crack

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Por:   •  14/4/2013  •  1.526 Palavras (7 Páginas)  •  2.926 Visualizações

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Introdução

O crack é uma droga ilegal, obtida a partir da merla (uma variação da pasta de coca, obtida como subproduto do processamento das folhas de coca, para obtenção de cocaína). A merla é a misturada ao bicarbonato de sódio e água.

O bicarbonato de sódio faz com que a mistura tenha baixo ponto de fusão e ebulição, tornando possível a queima da droga com o auxilio de cinzas, que são colocadas em um cachimbo junto ao Crack.

As pessoas que o experimentam sentem uma compusão de usá-lo de novo, estabelecendo rapidamente uma dependência física, pois querem manter o organismo em ritmo acelerado.

Comoo crack é uma das drogas mais altos poderes viciantes, a pessoa, só de experimentar pode tornar um viciado. Ele não é, porém, das primeiras drogas que alguem experimenta. De um modo geral, o seu usuário já usa outras, principalmente cocaína, e passa a utilizar o crack por curiosidade, para sentir efeitos mais fortes, ou ainda por falta de dinheiro, já que ele é bem mais parato por grama do que a cocaína.

Todavia, como o efeito do carck passa muito dipressa, e o sofrimento por sua ausência no corpo vem em quinze minutos, o usuário usa-o em maior quantidade.

• Qual a representação social do uso crack em nossa sociedade, ou seja como a população compreende esse problema?

Compreender o rápido desenvolvimento do crack e sua potência como problema social grave é avaliar os fatores de permanência dos indivíduos no seu uso, bem como as motivações da iniciação neste.

Considerando a drogadização uma das expressões da questão social e sendo a questão social objeto de trabalho do serviço social, como o trabalho do assistente social pode contribuir para o atendimento á população buscando articular as causas e razões desse fenômeno á partir de uma leitura crítica da realidade social.

A drogadição está relacionada com fatores sociais, econômicos e culturais, sendo assim é preciso romper com diversos paradigmas para que se possa resgatar a população e realizar trabalhos preventivos com o intuito de amenizar o circulo de violência e criminalidade.

• Considerando a drogadição uma das expressões da questão social e sendo a questão social objeto de trabalho do Serviço Social, como o trabalho do Assistente social pode contribuir para o atendimento à população, buscando articular as causas e/ou razões desse fenômeno a partir de uma leitura da realidade social.

O assistente social deve estimular a participação da família da comunidade e de toda a sociedade civil na formulação de propostas para o enfrentamento da demanda de usuários de crack, o fenômeno que a cada dia ocupa mais espaço em nossa sociedade, proporcionando assim reflexões sobre os direitos dessa população.

• Historicamente como ocorreu a relação urbanização X população? Há exclusão nos diferentes momentos de expansão urbana no Brasil. Em 1808 com a chegada da família Real: em 1903/4 com as reformas de Pereira Passos. O mesmo ocorre em São Paulo?

O Crack surgiu nos Estados Unidos na década de 1980 em bairros pobres de Nova Iorque, Los Angeles e Miami. O baixo preço da droga e a possibilidade de fabricação caseira atraíram consumidores que não podiam comprar cocaína refinada, mais cara e, por isso, de difícil acesso. Aos jovens atraídos pelo custo da droga juntaram-se usuários de cocaína injetável, que viram no Crack uma opção com efeitos igualmente intensos, porém sem risco de contaminação pelo vírus da AIDS, que se tornou epidemia na época. No Brasil, a droga chegou ao início da década de 1990 e se disseminou inicialmente em São Paulo.

Segundo estudo dos pesquisadores Solange Nappo e Lúcio Garcia de Oliveira, ambos da Universidade Federal de São Paulo, “o primeiro relato de uso de Crack em São Paulo aconteceu em 1989. Dois anos depois, em 1991, houve a primeira apreensão da droga, que avançou rapidamente: de 204 registros de apreensão em 1993 para 1906 em 1995”. Para popularizar o Crack e aquecer as vendas, os traficantes esgotavam as reservas de outras drogas nos pontos de distribuição, disponibilizando apenas as pedras. Logo, diante da falta de alternativas, os usuários foram obrigados a optar e aderir ao uso.

Hoje a droga está presente nos principais centros urbanos do País. Os dados mais recentes sobre o consumo do Crack estão sendo coletados e indicarão as principais regiões afetadas, bem como o perfil do usuário. Segundo, no entanto, pesquisas domiciliar realizada pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, em parceria com o Centro Brasileiro de informações sobre Drogas Psicotrópicas em 2005, 0,1% da população brasileira consumia drogas.

O uso ilícito de drogas, principalmente o CRACK, nos últimos anos tem aumentado num ritmo alarmante e tem ultrapassado todas as fronteiras sociais, econômicas, políticas e nacionais. Esse aumento pode ser atribuído a vários fatores, dentre eles: a falta de informação sobre os perigos a longo e curto prazo do consumo abusivo das drogas ilícitas, assim como o caráter limitado das ações preventivas. A pouca efetividade nas estratégias governamentais, que garantam uma verdadeira intervenção na prevenção e no combate ao uso de drogas, faz com que “Cracolandias” surjam e se espalhem pela cidade de forma gritante e preocupante. Sabemos que para enfrentarmos a epidemia do CRACK, não bastam apenas operações militares mirabolantes.

• Quais as consequências emocionais/ afetivas do dependente químico e Familiares? Qual a família no processo de estruturação emocional/ afetiva do dependente químico?

O crack tem a propriedade, do ponto de vista orgânico e psicológico, de causar forte e rápida dependência com uma fissura (abstinência) incontrolável e crescente. Também de estimular paranoias deprimentes que, no seu modus psicológico, minam a autoestima do usuário impelindo-o na direção de manter o uso como forma de refúgio desse problema: sente-se mal por ter usado, numa sensação de culpa derivada do conhecimento ou da sensibilidade de estar-se causando grande mal físico e social, e então o usa para aliviar essa angústia, num ciclo vicioso com dupla alimentação motivadora:

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