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DIAGNÓSTICO DE BURNOUT NO POSTO PSF DE CIDADE DE BARROSO

Por:   •  29/5/2018  •  Resenha  •  947 Palavras (4 Páginas)  •  181 Visualizações

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DPSIC – DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

Nathalia Simoes

DIAGNÓTICO DE BURNOUT NO POSTO PSF DE CIDADE DE BARROSO

São João Del Rei

2017

Nathaly Ferreira Siqueira

Solange Aparecida

DIAGNÓTICO DE BURNOUT NO POSTO PSF DE CIDADE DE BARBACENA

Trabalho apresentado para a disciplina de Estágio IV, para fins de aproveitamento acadêmico e obtenção de créditos. Sob orientação da Professora Dra. Maria Nivalda de Carvalho Freitas.

São João Del Rei

2017

1.Introdução

        

        O trabalho tem um papel fundamental na constituição e organização da sociedade. Com a modernidade, a busca incessante por uma estabilidade e formas de sobrevivência, força o homem a construir sua identidade, onde ele se molda e internaliza princípios de suas atividades profissionais a sua constituição enquanto sujeito.

        Diante desses modos operantes trabalhistas, o adoecimento mental vem cada vez mais surgindo e se tornando objeto de pesquisa. A Síndrome de Burnout tem sido umas das grandes consequências desse adoecimento. Ela vem sendo investigada em vários países devido ao custo que gera para os empregadores devido a rotatividade, afastamento, rendimento abaixo da média, entre outros. (Mary e Sheila,2008).

A síndrome de Burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, foi primeiramente descrita pelo médico americano Freudenberguer, estando descrita no grupo V da CID 10. Na década de 80, autores como Maslach, começaram a utilizar o termo para designar como a síndrome da exaustão humana, onde o sujeito tem todas suas energias esgotadas por situações estressantes de trabalho. (Ferrari,J.S.,2015).

A síndrome é caracterizada por três dimensões. A primeira é o esgotamento ou exaustão emocional, onde há os sentimentos de esgotamento e de estar sobrecarregado, induzindo ao distanciamento emocional e cognitivo em relação ao trabalho e aos demais.

A segunda dimensão, é a despersonalização, no qual persiste uma atitude de distanciamento dos parceiros ou colegas e sentimento de frieza. A terceira consiste na realização pessoal reduzida, caracterizando na baixa autoestima e sentimento de incompetência, refletindo na falta de produtividade do trabalho. (Maslach et al., 2001).

Diante do entendimento da relevância da Síndrome de Burnout para a comunidade acadêmica, a presente pesquisa vem fazer um estudo de caso da Síndrome de Burnout e dos profissionais de saúde do PSF.*

        

2. Método

O estudo será do tipo quantitativo visando constatar a existência da Síndrome de Burnout. A coleta dos dados se dará por meio do questionário denominado Maslach Burnout Inventory  - Human Services Survey (MBI-HSS), na versão portuguesa traduzida por Marques-Pinto (2009) tendo sido retirada da versão original de Maslach et. al. (1996). A versão é constituída por 22 itens que avaliam três dimensões: exaustão emocional, despersonalização e realização profissional. As respostas dos itens podem variar numa escala do tipo Likert dos valores de 0 a 6, onde: 0 (nunca), 1 (algumas vezes por ano), 2 (uma vez, ou menos, por mês), 3 (algumas vezes por mês), 4 (uma vez por semana), 5 (algumas vezes por semana) e 6 (todos os dias). O quadro 1 apresenta os itens da escala que será utilizada e as dimensões do Burnout que serão verificadas:

Quadro 1 – Itens e dimensões da escala Maslach Burnout Inventory  -  Human Services Survey (MBI-HSS)

 Dimensões

Itens

Exaustão Emocional

1. Sinto-me emocionalmente esgotada(o) pelo meu trabalho.

2. Sinto-me desgastada(o) no fim do dia de trabalho.

3. Sinto-me fatigada(o) quando acordo de manhã e tenho de enfrentar mais um dia de trabalho.

6. Trabalhar com pessoas todo o dia é realmente uma pressão para mim.

8. Sinto-me esgotada(o) pelo meu trabalho.

13. Sinto-me frustrada(o) pelo meu trabalho.

14. Sinto que estou a trabalhar demasiado na minha profissão.

16. Trabalhar diretamente com pessoas sujeita-me a demasiado stresse.

20. Sinto-me como se estivesse no limite da minha resistência.

Despersonalização

5. Sinto que trato alguns doentes como se fossem objetos impessoais.

10. Tornei-me mais insensível para com as pessoas desde que comecei a exercer esta profissão.

11. Receio que este trabalho me esteja a endurecer emocionalmente.

15. Não me importo realmente com o que acontece a alguns doentes.

22. Sinto que os doentes me culpam por alguns dos seus problemas.

Realização Pessoal

4. Posso compreender facilmente como os meus doentes se sentem em relação às coisas.

7. Lido muito eficazmente com os problemas dos meus doentes.

9. Sinto que estou a influenciar positivamente a vida de outras pessoas através do meu trabalho.

12. Sinto-me com muita energia.

17. Sou capaz de criar facilmente uma atmosfera descontraída com os meus doentes.

18. Sinto-me cheia(o) de alegria depois de trabalhar de perto com os meus doentes.

19. Realizei muitas coisas que valem a pena nesta profissão.

21. No meu trabalho, lido muito calmamente com os problemas emocionais.

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