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DIVERSOS CONTEXTOS SOCIAIS E BEBÊ HYPERATIVO

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Por:   •  20/11/2014  •  Relatório de pesquisa  •  1.369 Palavras (6 Páginas)  •  496 Visualizações

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OS DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS E A CRIANCA HIPERATIVA

A hiperatividade é um dos componentes mais conhecidos do TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.

Para compreender a hiperatividade, é necessário conhecer a criança hiperativa; como funciona o seu desenvolvimento, quais as características apresentadas como conseqüência desse distúrbio, e como ela diferencia das outras crianças.

A minha abordagem fundamenta-se em vários autores, médicos e psicólogos, Gilda Rizzo que admite que crianças hiperativas dão muito trabalho à professora, mas não aconselha combater a agitação, mas proporcionar atividades variadas que ocupem a criança o maior período de tempo possível dando a ela liberdade de escolha e de movimentos. (RIZZO, 1985, p. 307).

Segundo a autora, a criança hiperativa mostra atividade maior que outras crianças da mesma idade, é comum as crianças serem ativas, sem que isto seja uma hiperatividade anormal ou patológica, a diferença é que a criança hiperativa mostra um excesso de comportamentos, em relação às outras crianças, além de dificuldade em manter a concentração, impulsividade e agitação, a criança hiperativa é um desafio para seus pais, familiares e professores, indo mais alem, a autora, afirma que os pais exercem um papel fundamental para a realização da avaliação dos sintomas, como, onde, quando, com quem, e em que intensidade acontece. É importante também ouvir a criança, avaliando sua visão sobre a presença dos sintomas da doença.

Içami Tiba alerta para não diagnosticar como hiperativas pessoas mal-educadas que se sentem mais à vontade sob o pretexto de serem consideradas "doentes" a fim de facilitar a aceitação de seu comportamento impróprio.

Diz ele: "Concentrar-se dá trabalho. Exige esforço mental". (TIBA, 2002, p. 152)

De acordo com Weiss (1995), um dos aspectos mais marcantes da criança com TDAH consiste nos relacionamentos, nos problemas que se envolvem em casa, na escola e com os amigos. Elas geralmente são mal vistas por seus colegas, professores, irmãos e pais. Um relacionamento duradouro e saudável é quase impossível, é esta impopularidade transformar-se-á em isolamento social.

As crianças com TDAH ultrapassam a festiva barreira das travessuras engraçadinhas, elas parecem ignorar as regras de convívio social e devido ao incômodo que causam, acabam sendo considerada de má índole, caráter ou coisa parecida.

No período da infância, só se dispõe a brincar com uma criança hiperativa, crianças mais jovens ou crianças com problema similar, conforme descreve Weiss (1995), pois as avaliações feitas pelos colegas indicam que estas crianças causam problemas, levando os outros a situações constrangedoras, difíceis e de aborrecimento, o que as tornam não queridas.

Essa rejeição ocasiona frustração e resulta em aumento da agressividade e tentativa de controlar os amigos, o que as leva a outros comportamentos errados e a uma maior rejeição; conseqüentemente restringem-se ainda mais a oportunidade que tem a criança hiperativa de desenvolver e praticar as habilidades sociais adequadas.

Segundo Goldstein (2002), entretanto as crianças negligenciadas são mais tímidas, retraídas, evitam interação com seus pares e possuem menos comportamento agressivo, ou seja, as brincadeiras são o elo entre as crianças, onde são desenvolvidas e mantidas amizades. Pesquisadores enfatizam a importância dos jogos como forma das crianças aprenderem a controlar seu ambiente e fortalecer as habilidades sociais e de raciocínio. O jogo irá auxiliar as crianças a intensificar contatos com o mundo, como desenvolver uma auto-imagem adequada.

A criança hiperativa na idade escolar aventura-se no mundo e não tem a família para agir como amortecedor, ela agora precisa lidar com as regras e os limites de uma educação organizada, o comportamento que antes era tolerado por ser engraçadinho em casa, por exemplo, não e mais aceito, pois parece imaturo e não se ajusta com as expectativas da escola.

Com este comportamento, a professora passa a ocupar grande parte do seu tempo com essas “crianças difíceis”, pois a criança hiperativa interrompe a aula constantemente, não presta atenção, não senta quieta, atrapalha o rendimento da turma, não termina os seus trabalhos e não escuta.

O professor vivencia um alto nível de ansiedade e de estresse, às vezes por desconhecer a melhor forma de lidar com a criança hiperativa, pois não compreende o motivo de tanta agitação, Castro e Malagris (2003) descrevem que algumas crianças com hiperatividade têm comportamentos agressivos ou de liderança autoritária, algumas pesquisas revelam que a criança hiperativa não é escolhida como vizinha de carteira, parceiras na atividade e ainda crianças que as outras não querem brincar na hora do recreio.

Estas crianças necessitam de um apoio especial para encontrar prazer na sala de aula, domínio ao invés de falhas e frustrações, excitação ao invés de tédio e medo. É essencial prestar atenção ás emoções envolvidas no processo de aprendizagem, precisam se sentir enturmadas e integradas, tão logo se sintam enturmadas, se sentirão motivadas e ficarão mais sintonizadas, elogios, firmeza, aprovação, encorajamento e suprimento de sentimentos positivos.

De acordo com estes mesmos autores, uma das observações mais freqüentes feitas pelos professores é de que as crianças hiperativas parecem

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