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E Empregabilidade Das Teorias Estudadas Nos Diversos Contextos Educativos

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Por:   •  19/5/2014  •  5.145 Palavras (21 Páginas)  •  440 Visualizações

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A PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA HISTÓRICA, A RECONSTRUÇÃO DO PASSADO EO RELATO DOS ACONTECIMENTOS NÃO SÃO SEMPRE IDÊNTICOS EM TODOS OS TEMPOS E EM TODOS OS LUGARES.

As ações e pensamentos da humanidade mudam com o tempo, à medida que os problemas surgem no cotidiano, trazendo experiências para as gerações ao longo do tempo. Estas vão assimilando a cultura deixada pelos seus antepassados, vivenciando a mesma no tempo presente culminando para o futuro, mostrando então que o passado precisa ser visto como um “período” atual e como objeto de estudo, pois, o mesmo não está morto.

Temos deveres e obrigações que são impostas pelo sistema presente em que vivemos e vivenciamos, nos adaptando a este, que por sua vez tem um contexto histórico-social concreto possibilitando ao indivíduo uma vida histórico-social da qual ele faça parte ativamente dentro do regime imposto pelo sistema.

Supõe-se que com a História da Educação é que construímos interpretações sobre as maneiras pelas quais os povos transmitem sua cultura e criam instituições escolares e as teorias que as orientam. Todo esse conjunto de informações possibilita aos indivíduos o conhecimento necessário para uma projeção futura, sendo assim, somos seres históricos que na dimensão do tempo busca auto conhecer-se, por meio da História e da História da Educação, onde os fatos já vividos trazem para o presente uma continuidade histórica de acordo com o presente vivenciado.

Baseado na pesquisa realizada no texto da autora Maria Lucia de Arruda Aranha, intitulado: “História e história da educação”, desenvolvemos uma reflexão sobre a docência e a pesquisa em história da educação. Nesta análise pudemos afirmar que: Somos feitos de tempo, defendendo a ideia de que somos seres históricos, pois, no decorrer do tempo as culturas, os pensamentos vão mudando. É na história que a geração presente herda dos seus antepassados as culturas, os valores que são empregados no presente com algumas modificações, é a história que nos ajuda a interpretar essas culturas passadas.

“Se somos seres históricos, nada escapa a dimensão do tempo” (ARRANHA 2006, p.20), as formas de compreensão do tempo e do individuo relativa à cultura são varias.

A autora fala do descaso dos povos tribais que não dão valor para os acontecimentos da comunidade. A história vê a necessidade de reconstruir o passado, preservando a memória de diferentes culturas, a autora introduz em seu texto a história antiga, por tanto a história da história é defendida pela autora como mecanismo de ação presente para a preservação das culturas histórico-social, onde os fatos relevantes precisam ser difundidos por meio da mesma, sendo assim, a filosofia rejeita a dominação religiosa do mito e impulsiona a pluralidade de diferentes interpretações, trazendo para o indivíduo a liberdade de pensamento.

No decorrer do texto lido, compreende-se que a autora contempla a História Moderna e Contemporânea, observando as mudanças ocorridas a partir do século XVII, sendo uma nova fase da história em que “os historiadores não mais se orientam pelo passado como modelo a seguir, mas desenvolvem a noção de processo e progresso, investigando o que entendiam por ‘aperfeiçoamento da humanidade’” (ARANHA, 2006, p.21).

Neste caso, a história seria a realização no tempo sobre o que já existe, diversos pensadores e correntes filosóficas são abordados pela autora compreendendo a importância dos fatos e acontecimentos ao longo do tempo. A filosofia buscou em épocas distintas a importância dos fatos e acontecimentos históricos.

O texto mostra com relação à História da Educação que pouca importância é dada na formação de profissionais na área da educação e a baixa frequência nos cursos que existem. ”o fenômeno educacional se desenrola no tempo e faz igualmente parte da história” (ARANHA, 2006, p.24), sendo assim, a história da educação não era vista como primordial aos cursos, por essa razão não era desempenhado um papel mais abrangente nesta área.

Por fim o texto trata a história da educação como disciplina para quem a estude, explore e reflita sobre o caminho percorrido até aqui, discute-se ainda a história da educação como atividade científica de moda a intervir, buscar e aprimorar o conhecimento já obtido para que tanto o passado como o presente se torne conhecidos.

A busca pelo conhecimento por meio do passado passa então a ter um valor histórico-social científico, possibilitando a sociedade por meio da história o conhecimento do passado e o aprimoramento por meio de corretivas da aprendizagem com o objetivo de aprender e recriar partindo do principio do existente.

A ORIGEM DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL

A AÇÃO DOS JESUÍTAS COMO PARTE DO MOVIMENTO DA CONTRARREFORMA CATÓLICA

Os Jesuítas faziam parte de uma ordem religiosa católica chamada Companhia de Jesus ou Contrarreforma que foi fundada em 1534 por Inácio de Loyola, criados com o objetivo de disseminar a fé católica pelo mundo, e combater o Protestantismo que estava crescendo. Os padres jesuítas eram subordinados a um regime de privações que os preparavam para viverem em locais distantes e se adaptarem às mais adversas condições. No Brasil os jesuítas se dedicaram á pregação da fé católica e ao trabalho educativo, perceberam que não poderiam converter os índios a fé católica sem que soubessem ler e escrever.

A educação indígena já existente foi interrompida com as chegada dos jesuítas eles chegaram no Brasil em 1549 comandados pelo padre Manoel da Nóbrega e 15 dias após a chegada edificaram a primeira escola elementar brasileira em Salvador.

Métodos de educação dos Jesuítas

Quando os jesuítas chegaram por aqui eles só não trouxeram a moral os costumes e a religiosidade europeia eles também trouxeram os métodos pedagógicos, todas as escolas jesuítas eram regulamentadas por um documento escrito por Inácio de Loyola chamado. Ratio Studiorum.

Ratio Studiorum era uma organização e plano de estudos, obra cuidadosa , com regras sobre a ação pedagógica, a organização administrativa e outros assuntos, destina-se a toda hierarquia, desde o providencial, o reitor e o prefeito dos estudos até o mais simples professor, sem se esquecer do aluno, do bedel e do corretor.

Principais características

Humanista com adequações aos ideais cristãos

Método de repetição dos exercícios para facilitar a memorização

Decuriões, um aluno responsável por tomar a lição de nove

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