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Doença de Alzheimer

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Por:   •  14/9/2014  •  Resenha  •  922 Palavras (4 Páginas)  •  293 Visualizações

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A Doença de Alzheimer (DA) é hoje uma das mais temidas doenças à medida que a idade avança. A dificuldade de memória típica desse quadro torna seus portadores repetitivos, ansiosos e depressivos. Esse quadro sintomático, antigamente considerado característica intrínseca à velhice, configura hoje problema de saúde pública, conquistando gradativamente espaço na mídia e na pesquisa científica. Diversos profissionais da saúde vêm destacando o papel fundamental que a atividade mental e física têm na luta contra esse mal. Tais constatações têm chamado atenção de neuropsicólogos interessados em saber qual é o papel da manutenção das funções cognitivas em casos nos quais a demência já foi diagnosticada. Buscou-se obter na presente revisão de literatura uma visão geral dos tratamentos paliativos administrados por psicólogos que promovem a redução ou o retardo dos sintomas cognitivos, comportamentais e funcionais da DA na busca pela melhoria da qualidade de vida.

Os canais midiáticos têm veiculado, com muita frequência, informações sobre a adolescência, associando-a a fenômenos sociais "problemáticos", como quadros de violência, envolvimento com substâncias psicoativas, doenças sexualmente transmissíveis, entre outros. Esses discursos possuem uma característica em comum: associam o jovem a um conjunto de problemas, que se configura por meio de "rótulos" e atribuições de comportamentos supostamente típicos de uma faixa etária.

No senso comum, a adolescência é concebida como uma fase intermediária para a adultez. Além disso, ela é associada à violência, ao uso de drogas, à instabilidade emocional, entre outros problemas. Segundo Almeida, Cunha e Santos (2004), as representações sociais de infância ou de adolescência não se separam das representações de ser humano, nem dos valores e das normas de uma sociedade. Assim, as teorias criadas pelo senso comum abordam a adolescência como um processo do desenvolvimento que ocorre em etapas, nas quais surgem conjuntos de características específicas de cada uma e conjuntos de significação que viabilizam determinados comportamentos em relação a tais grupos. Dito de outra forma, o modo como um objeto é pensado modifica a maneira de agir sobre ele (SANTOS; ALÉSSIO; ALBUQUERQUE, 2007).

Essa abordagem encontra respaldo em teorias psicológicas que defendem a ideia da adolescência como uma fase natural do desenvolvimento, com características definidas e universais (ERICKSON, 1968; ABERASTURY; KNOBEL, 1991). Almeida, Cunha e Santos (2004), contudo, chamam a atenção para o fato de que frequentemente se observa uma caracterização biológica para o início da adolescência, mas seu fim é marcado por questões sociais, como independência e reconhecimento cultural. Nesse sentido, Minayo e Coimbra Jr. (2002) afirmam que, apesar de compartilharem uma mesma base biológica, as várias etapas do desenvolvimento são categorias marcadas culturalmente. É, portanto, necessário compreender o processo constitutivo da adolescência como implicado nas trocas simbólicas, nas significações atribuídas pelos sujeitos e não somente a partir de marcações biológicas da puberdade. Dessa forma, a adolescência é aqui entendida como uma construção social que repercute na subjetividade e no desenvolvimento do homem (BOCK, 2004).

Assim, na medida em que o Outro atribui significados a determinada condição do desenvolvimento, o sujeito vai se apropriando e reelaborando tais significações para a constituição da sua identidade (SANTOS; ALÉSSIO; ALBUQUERQUE, 2007). Além disso, na medida em que se esperam determinadas características, condutas e formas de expressão, as pessoas agem com tais grupos de forma relacionada a esses significados. Esse quadro remete às representações sociais que estão sendo compartilhadas a respeito da adolescência e que circulam na sociedade atual.

Os canais midiáticos são uma importante, mas não exclusiva,

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