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Educação no modelo piagetiano

Por:   •  5/12/2015  •  Ensaio  •  777 Palavras (4 Páginas)  •  192 Visualizações

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Joyce Ingrid de Lima, Maria Eduarda Constantini Teixeira                            Turma: 622

Diário de bordo - 09/09/14: Educação no modelo piagetiano

A Midiã e o José Paixão apresentaram em seu trabalho as teorias de Jean Piaget a respeito da educação (1896 - 1980). Este, formou-se em biologia e, interessou-se em formular ideias para explicar como se desenvolve a inteligência nos seres humanos.

Logo após, a pesquisa dos alunos expôs a teoria da epistemologia genética, que é um estudo dos processos de pensamentos presentes onde, mostra os passos da aquisição do conhecimento. Tal teoria propõe que novas informações são incorporadas e podem modificar os conhecimentos já preexistentes de uma pessoa, ou seja, podem ser comparadas a um prédio em construção, no qual a cada etapa é acrescentado algo novo, formando uma visão particular que no final se modificada.

Para que isso ocorra, são considerados alguns fatores importantes como: a hereditariedade, onde o individuo herda uma série de estruturas biológicas (sensoriais e neurológicas) que dispõem ao surgimento de certas estruturas mentais que irão amadurecer em contato com o meio ambiente; a assimilação, no qual o individuo tenta solucionar uma determinada situação utilizando uma estrutura mental já formada; a adaptação, onde o conhecimento acumulativo possibilita novas formas de interação com o meio ambiente; a acomodação, que é a modificação das estruturas antigas para a adaptação a novas situações; o esquema, que é a sequencia de comportamentos sempre que um estímulo específico se apresenta; e, por fim, o equilíbrio, que consiste na organização mental do individuo, onde o desenvolvimento é um processo que busca atingir formas de equilíbrio cada vez melhores. Esses fatores podem se modificar à medida que o individuo consegue atingir novas formas de compreender a realidade e atuar sobre ela.

A partir de tais conceitos, Piaget propôs que a criança é agente de seu próprio desenvolvimento e, que este se dá por estágios ou períodos (formas diferentes de interagir com o meio), que não podem ser “pulados” pois, são de extrema importância, pelo fato de poder alterar o conhecimento de acordo com que acontece em cada fase.

O primeiro estágio, é chamado de período sensorial-motor (0 a 24 meses), fase que antecede a linguagem e, é a organização inicial dos estímulos ambientais, no qual a criança percebe que ela é um objeto no universo e que pode interagir com os outros objetos ao seu redor, e esses, de alguma forma, causarão efeitos sobre si. Nesse ponto, Midiã argumentou que a faixa etária para o desenvolvimento da fala pode ser alterado de acordo com o meio em que a criança vive, contrariando as “ regras” da primeira fase.

O segundo estágio nomeado perídodo pré-operacional (2 a 7 anos) onde ocorre o desenvolvimento ativo da linguagem e o início dos esquemas simbólicos, o pensamento é caracterizado de forma lúdica (mistura da realidade com a fantasia). O professor acrescentou que este pensamento é de forma egocêntrica em relação a sociedade, ou seja, a criança não quer dividir pois não aceita o fato de perder "uma parte" do que é seu.

Obs.: Nesta etapa, fora feito uma demonstração com moedas, na qual, mostrou que o rearranjo da posição inicial altera, na mente da criança, a quantidade de moedas existentes.

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