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Em Busca de identidade: ações desafiadoras

Por:   •  8/6/2018  •  Resenha  •  453 Palavras (2 Páginas)  •  298 Visualizações

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EM BUSCA DE IDENTIDADE: AÇÕES DESAFIADORAS E PEDIDO DE SOCORRO

Não é uma tarefa simples para nenhum profissional lidar com adolescentes em conflito com a lei. Nenhuma disciplina deve considera-lo de seu uso exclusivo, mas a psicologia tem algo a dizer, mesmo que alguns autores enfatizem diferentes aspectos na consideração da adolescência.

Alguns autores consideram como uma etapa de vida que se caracteriza como um momento confuso, com constantes flutuações de humor e estado de ânimo, cheio de contradições e ambivalências sociais e familiares é o período em que o jovens apresentam atitudes reivindicatórias com tendências para atos anti-sociais.  A criança com tendências anti-sociais esta procurando de um modo ou de outro, seja violenta ou mais calmamente, levar ao mundo a reconhecer sua dívida para com ela, está tentando fazer com que o mundo reconstitua o quadro de referência q se desmantelou. Para Ana Freud, os anos da adolescência, é como um período de extremos opostos, ela diz que os adolescentes são extremamente egoístas, eles se consideram o centro do universo, sendo o único objeto de interesse, eles travam as relações amorosas mais apaixonadas e são capazes de termina-las tão abruptamente quanto começaram, eles se inserem na vida da comunidade entusiasmadamente e ao mesmo tempo, tem uma enorme necessidade de solidão, oscilam entre a submissão a um líder eleito e rebelião a uma autoridade, ao mesmo tempo que são sensíveis seu comportamento para com as outras pessoas são grosseiro e sem nenhuma consideração, eles vão de um extremo ao outro do otimismo exultante ao pessimismo negro. Já para outros autores é um período de descoberta pessoal, alguns até chamam de furacão da juventude.

Com o avanço do capitalismo, a partir do século XX, a vinculação da psiquiatria e da psicologia se fortaleceu com as práticas judiciárias. O código de menores de 1927 já salientava a importância dos exames médico-psicológicos e pedagógicos junto aos menores abandonados, órfãos e infratores. Nas prisões, os psiquiatras e psicólogos eram convocados a realizar pericias com o objetivo de avaliar a responsabilidade penal e identificar ate que ponto a vontade do infrator determinou a infração. A demanda inicial endereçada aos psicólogos que atuam no âmbito jurídico sempre esteve voltada pra um profissional que sinalizasse patologias capazes de explicar a transgressão juvenil e a dos presos adultos. Os psicólogos por sua vez, buscam cada vez mais uma atuação mais voltada par garantia de direitos.

As questões adolescentes não se restringem aos jovens pobres, o “furacão da juventude” atinge toda as camadas sociais, eles se tornam ou não “jovens em conflito com a lei”, não apenas em função de suas características pessoais, mas também em função das condições sociais, familiares, escolares, do entorno habitacional, de experiências infantis e juvenis e ate mesmo do acaso.

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