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Estabilidade em Aristóteles e Maquiavel

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Por:   •  6/2/2014  •  Resenha  •  378 Palavras (2 Páginas)  •  363 Visualizações

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Estabilidade em Aristóteles e Maquiavel

Um estudo filosófico, a partir do pensamento aristotélico, nos mostra que a antiga compreensão da política trazia as questões sobre a natureza da vida virtuosa para o centro das investigações políticas. Deste modo, pensava-se que as instituições políticas deveriam existir para tornar possível esse modo de vida.Por pensar dessa maneira é natural supor que Aristóteles não fugiu desse ideário. As suas teorias das formas de governo denotaram tal propósito.Certamente que uma vez estabelecida a forma ideal, seria necessário mantê-la, torná-la durável. A essa longevidade chamaremos, nesse estudo, de estabilidade. Como a estabilidade não foi meta apenas nas teorias de governo de Aristóteles, é conveniente eleger mais um teórico e fazer um comparativo bem objetivo entre eles.Maquiavel se mostra o contraponto ideal, mesmo sendo de um período distante daquele vivido pelo eminente pensador grego.Ambos destacaram a importância da estabilidade, pois sabiam que a durabilidade de um governo era a prova indiscutível de sua qualidade. O governo estável era um governo bom.Demonstrar qual o propósito final de um governo estável, no pensamento de Aristóteles A cidadania, como fenômeno social de relee no de Maquiavel, é o principal intento desse trabalho.

Hobbes

dizia que o homem, em seu estado natural era vil, ambicioso, instintivo e egoísta -

Maquiavel (1469-1527) é um dos mais originais pensadores do renascimento, uma figura brilhante mas também algo trágica. Foi o primeiro a discutir a política e os fenômenos sociais nos seus próprios termos sem recurso à ética ou à jurisprudência. Fê-lo observando os fenômenos políticos, e lendo tudo o que se tinha escrito sobre o assunto, e descrevendo os sistemas políticos nos seus próprios termos. Para Maquiavel, a política era uma única coisa: conquistar e manter o poder ou a autoridade.

Com base neste princípio, Maquiavel descreveu no Príncipe única e simplesmente os meios pelos quais alguns indivíduos tentaram conquistar o poder e mantê-lo. A maioria dos exemplos que deu são falhanços. De fato, o livro está cheio de momentos intensos, já que a qualquer momento, se um governante não calculou bem uma determinada ação, o poder e a autoridade que cultivou tão assiduamente fogem-lhe de um momento para o outro. O mundo social e político do Príncipe é completamente imprevisível, sendo que só a mente mais calculista pode superar esta volatilidade.

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