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Estudo Dirigido Em Psicopatologia II

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Por:   •  7/5/2014  •  5.009 Palavras (21 Páginas)  •  733 Visualizações

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Estudo em psicopatologia II

O que é Fobia?

Uma fobia é um medo persistente e irracional de um determinado tipo de objeto, animal, atividade ou situação que represente pouco ou nenhum perigo.

Causas

Fobias específicas é um tipo de transtorno de ansiedade em que a exposição aos estímulos temidos pode provocar ansiedade extrema ou ataques de pânico. As fobias específicas estão entre os distúrbios psicológicos mais comuns, afetando até 10% da população.

Fobias comuns incluem o medo de:

Sangue, injeções e outros procedimentos médicos.

Alguns animais (por exemplo, cachorros ou cobras)

Espaços fechados

Voar

Lugares altos

Insetos ou aranhas

Relâmpagos

Exames

O médico perguntará a você sobre seu histórico de fobia, seu comportamento, sua família e seus amigos.

Os sinais incluem:

Pressão sanguínea elevada

Frequência cardíaca acelerada

Sintomas de Fobia

Se exposto ao objeto temido, ou mesmo pensar em ser exposto a ele, causa uma reação de ansiedade.

O paciente evita situações de contato com o objeto da fobia

Esse medo da ansiedade é fora de proporção (muito mais forte) em relação à ameaça real.

A pessoa pode apresentar transpiração excessiva, problemas para controlar os músculos ou ações ou frequência cardíaca acelerada.

A pessoa evita situações nas quais pode ocorrer o contato com o objeto ou animal temido, por exemplo, evitam dirigir em túneis, se tiverem fobia de túneis. Esse tipo de ação pode interferir no trabalho e nas interações sociais.

A pessoa pode se sentir fraca ou covarde e perder a autoestima ao evitar o objeto da fobia.

A agorafobia é outro distúrbio de ansiedade que, na maioria das vezes, está associado às crises de pânico. Formada por dois radicais gregos – ágora, nome dado às praças onde se realizavam trocas de mercadorias ou reuniões do povo e fobos, que quer dizer medo, – inicialmente, a palavra era empregada para indicar o medo que as pessoas sentiam em lugares abertos. Hoje, o significado é muito mais amplo. Segundo o Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Psiquiatra Americana (DSM-IV), a palavra é usada para definir comportamentos de esquiva, que aparecem quando a pessoa se encontra em situações ou locais dos quais seria difícil ou embaraçoso escapar ou mesmo receber socorro se algo de errado acontecesse. Nos casos mais graves, a agorafobia compromete a vida social e profissional dos pacientes.

O que caracteriza a agorafobia?

Tito P. de Barros – A principal característica da agorafobia é estar associada ao transtorno de pânico. Geralmente, a pessoa relaciona esse transtorno a determinadas situações ou ambientes e passa a evitá-los com medo que deflagrem ataques de pânico. Por exemplo, sair de casa sozinha. Se algum dia ela saiu de casa a pé ou de carro e passou mal no trânsito, evita sair desacompanhada. Precisa sempre de alguém de confiança por perto. Mesmo dentro de casa, se teve um ataque de pânico, dormindo ou enquanto tomava banho, não consegue mais ficar sozinha.

As situações que desencadeiam o processo são muitas. O agorafóbico teme enfrentar congestionamentos, passar por túneis e pontes, viajar em estradas que não tenham telefones de emergência instalados a cada um ou dois quilômetros, porque julga que sair dali será difícil ou embaraçoso ou, ainda, porque o socorro não estará disponível se ocorrer uma emergência.

Drauzio – O ataque de pânico associado a uma fobia específica – medo de ficar preso no elevador, por exemplo, – costuma estender-se a outras situações da vida diária?

Tito P. de Barros – Pode restringir-se, como pode generalizar-se. Isso depende de uma série de fatores, inclusive da personalidade. Se a pessoa for mais vulnerável biologicamente ou às condições determinadas pelo ambiente e pela educação, pode ampliar um quadro de fobia específica para um quadro de agorafobia ampla.

Há indivíduos que só apresentam manifestações fóbicas, de ansiedade, em ambientes fechados. O caso da sua amiga que teve um ataque de pânico situacional por estar dentro de um elevador fechado é típico da claustrofobia (uma forma restrita de agorafobia), mas diferente do da bilheteira de cinema que não conseguia ficar dentro da cabine com a porta fechada, o que estava criando problemas com o gerente. Essa evitava qualquer tipo de lugar fechado. Não entrava em elevadores, nem utilizava o metrô com pavor de que parasse nos túneis e ela não conseguisse escapar.

Drauzio – Às vezes, parece que esses imprevistos acontecem mais quando pessoas com medo estão por perto…

Tito P. de Barros – É a lei de Murphy. Essas pessoas superestimam a possibilidade da ocorrência de um evento negativo, por uma distorção de pensamento que chamamos de distorção cognitiva. Elas evitam, por exemplo, pegar o metrô porque, na cabeça delas, certamente ele vai parar dentro do túnel, o que será um desastre em suas vidas.

CAUSAS

Drauzio – Qual a fisiopatologia desse tipo de distúrbio, uma vez que sentir medo é absolutamente normal e foi essencial para a sobrevivência de nossa espécie?

Tito P. de Barros – Provavelmente, existe vulnerabilidade biológica ou genética para alguns transtornos. No entanto, não existem estudos conclusivos sobre transtornos como a agorafobia e a fobia social.

Uma das teorias é que condicionamento aversivo ou experiência desagradável possam detonar o processo. Um exemplo é o da pessoa que estava num elevador lotado quando ele enguiçou. Até aí nada demais, se ela não tivesse se sentido mal e vomitado. A partir dessa experiência desagradável, ela deixou de entrar em elevadores temendo que algo parecido lhe acontecesse de novo.

A outra teoria é a educação. Pais superprotetores criam filhos chamando muito sua atenção para os perigos da vida. Por isso, a pessoa pode desenvolver fobia de avião, mesmo sem ter tido qualquer experiência aversiva, nem sequer entrado

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