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FENOMENOLOGIA

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Por:   •  31/3/2014  •  Artigo  •  1.221 Palavras (5 Páginas)  •  273 Visualizações

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AUGRAS, Monique O Ser da Compreensão: Fenomenologia da situação de psicodiagnóstico. 14 . edição - Petrópolis. Vozes, 2011

[...] a psicologia clínica descende, em linha direta, da psicopatologia, e dela se alimenta. Diagnóstico e terapia são suas duas grandes especialidades. (AUGRAS, 2011, p 8)

“Chegamos”, escreve Szasz, “ ao ponto de considerar a própria vida como uma doença que se inicia no nascimento e acaba com a morte, necessitando em cada etapa da doutra assistência dos membros da profissão médica e dos empregados da saúde mental”. (AUGRAS ,2011, p 11)

A saúde não é um estado, mas um processo, no qual organismo vai se atualizando conjuntamente com o mundo, transformando-o e atribuindo-lhe significado á medida que próprio se transforma. Melhor seria falar de um processo de construção mútua, pois indivíduos e mundo, organismo e meio, coexistem necessariamente. (AUGRAS , 2011, p 12)

O normal é aquele que supera os conflitos, criando-se dentro de sua liberdade, entendendo igualmente ás coações da realidade. Patológico é o momento em que o indivíduo permanece preso á mesma estrutura, sem mudança e sem criação. (AUGRAS, 2011, p 13)

É preciso entender que, nos protocolos dos testes, não se manifestam resultados absolutamente válidos e intemporais, mas que os mesmos constituem a expressão de um evento, a situação única e momentânea do encontro de duas subjetividades que influem uma na outra. (AUGRAS , 2011, p 15)

A mais importante aquisição da fenomenologia é, sem dúvida, de ter associado o extremo subjetivismo em seu conceito do mundo e da racionalidade (...). (AUGRAS , 2011, p 17)

A investigação fenomenológica propõe-se identificar estruturas significativas, a partir da observação das imagens elaboradas pela vivência cotidiana. (AUGRAS, 2011, p 26)

[...] o tempo não existe com entidade, como pressuposto anterior e exterior ao ser vivo. O tempo é apenas um ponto de vista, numa perspectiva biológica. É uma direção irreversível para o indivíduo e para a espécie. (AUGRAS , 2011, p 29)

Definir o tempo como mito equivalente a situá-lo como construção social. É lícito ao indivíduo, no entanto, construir dentro dele a sua liberdade, integrar por conta própria a certeza da sua morte e , nas limitações do tempo operatório, assegurar o seu próprio tempo. (AUGRAS, 2011, p 37)

O espaço, sendo extensão do corpo, não pode ser invalido. Constitui condição imprescindível de sobrevivência, tal como os limites corporais. É, textualmente, o espaço vital, cuja extensão deve ser mantida, custe o que custar. Toda história do mundo é escrita em termos de manutenção e expansão dos limites acarreta mais dores e sofrimentos. (AUGRAS, 2011, p 45)

[...] as modalidades do tipo de apreensão manifestariam então o grau de liberdade do indivíduo em relação á movimentação dentro do espaço existencial, com a sua capacidade de estabelecer limites e saber transpô-los para criar nova configuração e novo espaço. (AUGRAS, 2011, p 61)

A psicoterapia, seja qual for a teoria em que se apoia, consiste precisamente em reaprender a lidar com os demais, mediante a interação com o Outro, sintetizando na pessoa do terapeuta, ou desdobrando nos outros, no caso de terapia de grupo. (AUGRAS, 2011, p 63)

O outro fornece um modelo para a construção da imagem de si. Por ser outro, contudo ele também revela que a imagem de si comporta uma parte igual de alteridade. (AUGRAS, 2011, p 64)

Não se trata de reconhecer a multiplicidade do indivíduo em determinado momento, mas entender também que tal multiplicidade constrói-se evolui dentro de um processo constante de reformulações que fazer surgir novas vivências, novas mascaras, novas personagens. (AUGRAS , 2011, p 85)

O discurso e a sua manifestação, a fala, são um aspecto integrante da revelação do ser no mundo como tal. A consciência da realidade implica na compreensão, na explicitação e no enunciado. O discurso, então, apresenta-se como meio de revelar a ambiguidade do ser no mundo, buscando superá-la sob o aguilhão da angústia, alcançando certo equilíbrio num sistema de tensões. (AUGRAS , 2011, p 87)

O enfoque existencial da obra como manifestação da liberdade opõe-se frontalmente e tais insinuações. A doença, quando muito, fornece uma temática, talvez aguce a sensibilidade, mas não cria. Poder- se –ia adiantar que talvez a

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