TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Fenomenologia e existencialismo: articulação do sistema nervoso, sentimentos de costura

Artigo: Fenomenologia e existencialismo: articulação do sistema nervoso, sentimentos de costura. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/10/2014  •  Artigo  •  1.212 Palavras (5 Páginas)  •  346 Visualizações

Página 1 de 5

Fenomenologia e Existencialismo:articulando nexos, costurando sentidos

'Fenomenolia' designa um método e uma atitude intelectual, o método especificamente efilosófico.                                                                                                                                      E. Husserl

O movimento fenomenológico, nasceu da preocupação de Edmund Husserl( 1859-1938), de fundamentar o conhecimento.É a partir desta primeira diretriz que se forma a fenomenologia como forma de acesso e conhecimento do mundo, a partir de uma 'atitude fenomenológica'

A história da Fenomenologia está diretamente ligada ao final do século XIX e a três nomes: Franz Brentano, Karl Stumpf e Edmund Husserl. Mas foi Husserl que inicia o movimento fenomenológico.

Husserl movido pelo seu interesse na Astronomia, acreditava encontrar as repostas para a perguntas sobre sua própria fundamentação.Os cursos de Franz Brentano marcou nele uma fase nova e decisiva: “Entusiasmado pela Filosofia, resolveu dedicar-se exclusivamente a ela, no impulso veemente de encontrar uma fundamentação, capaz de sustentar também todas as outras ciências.

É a partir da discussões epistemológicas que Husserl iniciará uma contínua busca por aquilo que nomeou de “Ciência Eidética”, que é a  busca pela exatidão.

De Brentano, Husserl guardará que estes fenômenos podem ser percebidos e que o modo de percepção original que deles temos constitui o seu conhecimento fundamental; partindo da experiência, é possível atingir o mundo da consciência.

É a partir dos estudos e da influência de Stumpf que surge um círculo de pesquisadores, coordenados por Oswald Külpe, que se formará na Universidade de Würzburg e será conhecido como Escola de Würzburg. Este círculo originará, a Psicologia da Gestalt (1920), formada por Kurt Lewin, Max Wertheimer, Wolfgang Köler e Kurt Kofka.

Stumpf exerceu dentro do movimento fenomenológico, uma distinção entre fenômenos – sons, cores, imagens - e funções mentais, e indicou o estudo destes fenômenos como fenomenologia.

O primeiro movimento de Husserl é fazer uma distinção entre a necessidade de explicar a natureza e compreender a vida psíquica.A questão do conhecimento é o ponto central para Husserl, que pretende esclarecer as origens do pensar e discutir os seus fundamentos.O fenômeno é aquilo que é manifesto, e a consciência é sempre consciência intencional, isto é, sempre consciência “de” alguma coisa. 

Esta busca conduz Husserl à redução fenomenológica, isto é os pré-conceitos característicos da “atitude natural” na vida cotidiana.A idéia central é colocar “fora de circuito” a “atitude natural” que se caracteriza por considerar a realidade como “anterior e independente da consciência (...), mas como uma crença na existência do mundo”.

Ter consciência de algo é a vivencia tomada como ato intencional. Dependendo da vivencia de cada individuo um mesmo objeto pode ser visado de varias maneiras diferente, assim, a relação sujeito-objeto passa a ser vista como uma relação e através da Fenomenologia que se tem acesso a consciência.

O movimento Fenomenológico começa a se expandir a partir dos círculos de alunos e pesquisadores compostos ao longo da carreira de professor do Husserl. O primeiro foi conhecido como Circulo de Munique, formado por grupos de estudantes de Munique. No ano seguinte a reputação de Huesserl atrai mais alunos e cria o Circulo de Göttingen, formado por filósofos críticos.

Existencialismo: o ser e seus múltiplos

O termo existencialismo foi dado em 1940 para designar aspectos sociais da vida francesa, porem seus principais autores não reconhecia essa terminologia. Sartre uma vez disse “minha filosofia é uma filosofia da existência. O existencialismo, eu não sei o que é”.

A análise da existencia não sera então o simples esclarecimento ou interpretação dos modos como o homem se relaciona com o mundo, nas suas possibilidades cognosticitivas, emotivas e práticas, mas também, e simultaneamente, o esclarecimentos e a interpretação dos modos como o mundo se manifesta ao homem e determina ou condiciona suas possibilidades.

Beaufret procura evidenciar que a mudança é existencia, isto é, saida de um estado para outro.

O homem existente, portanto, não pode ser assimilado por um sistema de idéias, afirma ainda Sartre, " por mais que se possa dizer e pensar sobre o sofrimento, ele escapa ao saber, na medida em que é sofrido em si mesmo, para si mesmo, onde o saber permanece incapaz de tranforma-lo". Não interessa falar sobre o sofrimento e sim do sofrimento de alguem em particular. Em Kierkegaard, o Existencialismo é uma tensão entre o homem é e o que ele não é. E na relação com o divino e atraves da fé, que Kierkegaard acredita que compreenderemos melhor o peso desta falta do homem, falta perante um Deus que para o qual temos uma divida. Para Kierkegaar o existir apenas tem algum sentido

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.5 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com