Filme Gloria Carl Rogers

Teorias Fenomenológicas da Personalidade – M2 (MODELO 2)

Como consta no Plano de Ensino da Disciplina: “A M2 será composta de uma avaliação escrita, com consulta aos textos/artigos estudados até a data da avaliação, na qual os alunos farão a articulação da teoria a um filme contendo a atuação clínica da C. R. Rogers. O link do filme foi postado no Ambiente Sophia antecipadamente. Atividade realizada em dupla”.

Obs: esta atividade deverá ser entregue IMPRESSA.

Após assistir o filme, os alunos deverão articular a teoria à atuação de C. R. Rogers. Os alunos deverão articular os conceitos nas cenas do filme, descrever o conceito e explicar a cena na qual o conceito aparece.

Obs: Os conceitos devem ser explicados pela dupla – os conceitos que forem ‘copiados’ dos textos serão desconsiderados (valor 0,0)

CENA1:

a) conceito – Congruência: Rogers define como congruência o nível de exatidão entre os termos experiência, comunicação/expressão e consciência. A congruência em um grau elevado significa que a comunicação (o que estamos expressando), a experiência (o que está acontecendo) e a consciência (o que estamos percebendo) estão iguais. Crianças pequenas apresentam alto grau de congruência, pois geralmente são capazes de expressar seus sentimentos, atuando como um ser total no momento presente.

b) descrever e explicar a cena na qual este conceito aparece: Glória faz congruência quando ela sente que deveria falar com a filha.

CENA 2:

a) conceito – Self (eu): Rogers utiliza o termo self para se referir ao contínuo processo de reconhecimento de si mesmo. O Self é como um autoconceito, é a visão que uma pessoa tem de si própria, baseada em experiências passadas, estimulações presentes e expectativas futuras, portanto o self é uma entidade instável e mutável onde as pessoas são capazes de crescimento, mudança e desenvolvimento pessoal.

b) descrever e explicar a cena na qual este conceito aparece: Compreende-se o self quando Glória transfere pra Rogers a possibilidade de decisão, então Rogers devolve a pergunta com o que ela esperava ouvir. Gloria assume que gostaria de ser mais honesta com ela e a filha, seguindo seus sentimentos.

CENA 3:

a) conceito: Tendência a auto atualização (ou autor realização): Rogers sugere que em cada um de nós há um impulso inato voltado para o desenvolvimento pleno de nossas potencialidades. É citado como exemplo uma semente que contém dentro de si impulso para se tomar uma árvore, assim também uma pessoa é impelida a se tomar uma pessoa total, completa e auto atualizada.

O impulso em direção à saúde não é uma força e pelo contrário, é facilmente embotado, distorcido e reprimido.

Este impulso que conduz todo o organismo a desenvolver-se, tornar-se autônomo, amadurecer a tendência a expressar-se e ser responsável por ativar todas as capacidades do organismo, na medida em que tal ativação valoriza o organismo ou o self.

Para Rogers, a tendência à auto atualização não é simplesmente mais um motivo. É importante observar que esta tendência atualizante é o postulado fundamental da teoria rogeriana.    

Rogers compreende o impulso em direção à saúde como força motriz numa pessoa que está funcionando de modo livre, não paralisada por eventos passados ou por crenças correntes que mantinham incongruência.

b) descrever e explicar a cena na qual este conceito aparece:

CENA 4:

a) conceito – Compreensão Empática: Carl Rogers tinha uma visão positiva da natureza humana, considerando que as pessoas possuíam capacidades para se atualizarem e desenvolverem a si próprios. A empatia, em conjunto com a autenticidade e a consideração positiva, quando experimentados pelo indivíduo, promoveria a atualização, ou seja, o desenvolvimento da personalidade. A empatia é, pois, considerada por Rogers como um dos fatores mais importante (SANTOS, 2011).

Rogers evidencia esta importância na seguinte expressão: “Atribuo um enorme valor ao fato de poder permitir-me a mim mesmo compreender empaticamente um outra pessoa” (Rogers, 1982, p. 30). Ele a considera essencial e significativa para o estabelecimento de relações harmoniosas entre as pessoas, não se tratando somente da aceitação da pessoa tal como ela é, mas também da sua afetividade.

Ainda em relação à Compreensão Empática, Rogers (1975) a caracteriza como sendo “Aceitação de um outro indivíduo, como pessoa separada, cujo valor próprio é um direito. É uma confiança básica - convicção de que a outra pessoa é merecedora de crédito. Apreço pelo aprendiz como ser humano imperfeito, dotado de sentimentos e potencialidades” (ROGERS, 1975, p. 115).

b) descrever e explicar a cena na qual este conceito aparece: Carl Rogers utilizou a compreensão empática, evidenciado no diálogo respondido à Glória: “creio que vejo diferente, que você quer parecer perfeita, mas isso significa muito. É importante para você ser uma boa mãe e você quer parecer ser uma boa mãe mesmo que alguns de seus sentimentos divirjam desse objetivo”.

CENA 5:

a) conceito – Consideração positiva incondicional: a consideração positiva incondicional é "uma aceitação calorosa de cada aspecto da experiência do cliente" (BACELLAR APUD Wood et al , 2012). Não há sentimentos que não possam ser expressos e "isto significa um cuidado com o cliente, mas não de forma possessiva (...) implica numa forma de apreciar o cliente como uma pessoa individualizada" (BACELLAR APUD Wood et al , 2012).

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