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O Caso Glória: Carl Rogers e a Abordagem Centrada na Pessoa

Por:   •  22/5/2018  •  Ensaio  •  810 Palavras (4 Páginas)  •  5.611 Visualizações

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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ[pic 1]

UNIVERSIDADE FORTALEZA – UNIFOR

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS

Curso: Psicologia

O Caso Glória: Carl Rogers e a Abordagem Centrada na Pessoa

Aluno: Guilherme da Silva Nascimento - 1812197

Disciplina: Teorias Psicológicas III: Humanismo

Professor: Daniel Melo - Turma: N35CD

Fortaleza- Ceará

2018

O CASO GLORIA

O Caso Gloria apresenta o atendimento de uma cliente, Glória, que aceitou ser filmada durante a realização de 3 sessões de terapia realizadas por distintos terapeutas e suas abordagens: Carl Rogers, fundador da Terapia centrada no Cliente; Frederick Pearls, fundador da Gestalt terapia e Albert Ellis, fundador da Terapia Racional Emotiva. Nesse ensaio irei analisar a sessão de Carl Rogers com Glória a luz dos conceitos que fundamentam a ACP como a tendência atualizante, empatia, a aceitação positiva incondicional e congruência/incongruência. A tendência atualizante é a base dessa abordagem pois considera que todo ser vivo possui uma capacidade inerente de buscar o que é melhor para si.

Carl Rogers desenvolveu a teoria das atitudes facilitadoras que seriam exatamente as condições necessárias para se obter uma mudança construtiva de personalidade: 1) Contato psicológico; 2) Cliente incongruente; 3) Terapeuta congruente; 4) Aceitação positiva incondicional; 5) Empatia; 6) Percepção do cliente sobre a terapia. (Virginia Moreira, 2010) (Wood J. K.[et. Al] 1994).

O terapeuta quem conduz o cliente a obter as suas respostas, se conhecer. Para isso é necessário que o terapeuta esteja congruente, seja genuíno, verdadeiro e proporcione um ambiente livre de julgamentos. “Quanto mais genuíno na relação, mais útil esta será. Isso significa que devo estar consciente de meus próprios sentimentos, o mais que puder, ao invés de apresentar uma fachada externa de uma atitude, ao mesmo tempo em que mantenho uma outra atitude em um nível mais profundo e inconsciente” (Tornar-se pessoa, 1961), nesse trecho Rogers aponta para a importância que ser genuíno tem na relação terapêutica e no processo de mudança da pessoa. Esse comportamento é notório quando, ao iniciar a conversa, Rogers expõem sua incerteza perante o desenvolvimento da terapia porem de uma forma sincera e calma. Gerando assim um ambiente confortável para Gloria enquanto se mostra verdadeiro com ela.

A incongruência ocorre quando há incompatibilidade entre a experiência e a noção de Eu do indivíduo, A incongruência não precisa ser claramente percebida. Torna-se suficiente uma percepção subliminar dela, ou seja, que ela seja discriminada como ameaçadora para o self, sem qualquer consciência do conteúdo dessa ameaça (Wood J. K.[et. Al] 1994). Tanto verbalmente quanto através de ações Gloria demonstra incongruência. Como exemplos quando ela fala em diversos momentos que não sabe o que fazer, mesmo deixando claro o que queria fazer ou quando ela sente que deveria conversar com sua filha porem não o faz. Através de ações quando ela chora ao falar da relação existente entre ela e o seu pai. Apesar disso, Gloria demonstra sua tendência atualizante ao procurar terapia e se dispor a esse momento terapêutico. Outro momento em que isso é observado á ao mencionar o seu divorcio.

Em contrapartida, existe a necessidade de que o terapeuta esteja congruente para tratar das condições do seu cliente. Nesse caso é necessário que Roger se encontr em acordo entre a self e sua experiência.

Outra condição essencial para uma relação terapêutica é a chamada Aceitação positiva incondicional, que se refere ao vinculo terapêutico. Ou seja, um respeito e apreço pela aquela pessoa como um indivíduo único, independente do quão negativas ou positivas sejam suas atitudes, sem julgamentos e preconceitos. Rogers em nenhum momento questiona Gloria por ser uma mulher que deseja ter uma vida sexual livre, algo que era um tabu para a época. “Envolve sentimentos de aceitação tanto em relação á expressão de sentimentos negativos do cliente, “maus”, dolorosos, de temor, defensivos ou anormais, como também em relação àqueles “bons”, positivos, maduros, confiantes e socializados” (Wood J. K. 1994).

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