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Friedman, M. (1985). Confirmação Na Terapia.

Trabalho Escolar: Friedman, M. (1985). Confirmação Na Terapia.. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/10/2014  •  515 Palavras (3 Páginas)  •  350 Visualizações

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"Eu o aceito como você é"...não significa que "não quero que mude", mas sim... "descubro em você exatamente por meio de meu amor acolhedor... o que você está destinado a tornar-se" (Buber, 1966")

Friedman(1985) tem por objetivo em seu texto Confirmação na terapia abordar os conceitos de aceitação e confirmação. Ele inicia sua tese afirmando que a “a confirmação está no cerne da cura pelo encontro” (pp 01) e que o encontro é aquela terapia que ajuda “a regeneração de um centro pessoal atrofiado”. Torna-se importante que o cliente seja bem sucedido no seu esforço terapêutico dirigido ao terapeuta e, assim, poderá livrar-se da culpa e torna-se seguro de seu valor e um indivíduo humano integral.

O foco do terapeuta, segundo o autor, não é ao encalço das raizes da “patologia” que a desconfirmação causou no sujeito, pois o fator central de cura “é a força da fé do curador no potencial do sofredor de transcender as condições limitantes de sua existência”(pp 05). Ou seja, é o cliente acreditar, confiar e ter esperanças em sua cura organísmica que está em movimento.

Para Jourard apud Friedman “a confirmação é um ato de amor pelo qual reconhecemos o outro como alguém que existe em sua forma peculiar e tem o o direito te faze-lo. A confirmação é uma atitude em relação à validação da existência do outro enquanto outro em sua potencialidade específica; é afirmar a alteridade do outro. No encontro – onde a confirmação ocorre- o cliente precisa abandonar-se nas mãos do terapeuta e este precisa ter abertura e disposição para receber o que o cliente tem a lhe confiar. Enquanto esta confiança não estiver presente não haverá a entrega aquilo que é reprimido e assim não poderá haver cura. Está confiança é o fator decisivo no encontro verdadeiro e permite que ocorra a mudança.

Rogers apud Friedman sustenta que “a verdadeira aceitação significa aceitação das potencialidades da pessoa assim como do que ela é neste momento”. Se não reconhecermos as potencialidades do outro não podemos dizer que o aceitamos e todo relacionamento existencial verdadeiro começa pela aceitação. Dizer que se aceita o outro como ele é não significa tentar chegar até outro de onde eu estou em minha singularidade estando presente nessa relação. Só a partir dessa relação pode haver confirmação, na medida em que “o outro pode comunicar o self dele para com você, e você pode experienciar tanto o seu próprio lado do relacionamento como o dele” (pp 05).

Segundo Friedman o cliente que procura terapia é uma pessoa que não foi confirmada pelo mundo, e necessita de um um confidente que entenderá seu conflito pelo seus olhos, que lhe ouça e que “imagine o real” enquanto escuta. O terapeuta auxilia o cliente reencetar o diálogo interrompido com a comunidade. Trüb citado por Friedman indica que a parte essencial da cura pelo encontro nos faz entender muitas coisas a respeito da confirmação, pois na terapia o terapeuta valoriza o outro o suficiente para trata-lo como ser humano, colocando-o numa posição que o permita resgatar o diálogo, inicialmente com o terapeuta, para depois com a sociedade.

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