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Gestalt

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Por:   •  26/9/2013  •  Resenha  •  387 Palavras (2 Páginas)  •  486 Visualizações

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Na Psicologia da Gestalt é a investigação para as vivências essenciais, para os quais não se podem explicar, por conta de serem evidentes em si mesmas (espontâneas). A Psicologia da Gestalt exprime estas evidências por meio de experimentos que são os objetos intencionais (gestalt).

Husserl não concorda com isso, pois as vivências essenciais tornam-se uma lei, uma tese. Partindo-se assim do objeto intencional, fazendo o caminho inverso. Desta forma, naturalizando as vivências, criando teses. Os psicólogos da Gestalt transformaram os vividos essenciais em Leis da Percepção e essa é a crítica de Husserl (GRANZOTTO, 2005).

As Leis da Organização Perceptiva são: Proximidade, Similaridade, Continuidade, Disposição Objetiva, Destino Comum e Lei da Pregnância ou Fechamento.

Na proposta da Psicologia Eidética

, Husserl conserva a Lei da Pregnância (sempre algo está por se realizar) e a noção de Figura e Fundo da Psicologia da Gestalt.

Husserl, através da redução fenomenológica, deixou de lado o ego psicofísico e a coisa em si. Pois a Psicologia da Gestalt criou uma tese envolvendo a coisa em si, o que desagradou Husserl.

Nesse momento, quando se encontrava em Frankfurt (1907-1913), ocorre uma grande virada no seu entendimento. Começa então um movimento de afastamento do campo dogmático da psicologia ficando apenas com a consciência transcendental. Propõe então uma Filosofia Transcedental e não mais uma Psicologia Eidética. Com a Redução Transcedental, mudam-se os conceitos de imanente, que passa a ser não o que esta dentro do ego-psicofisico, mas um pólo obscuro, indeterminado; e transcendente que passa a ser o que esta claro, o que pode ser reconhecido no objeto intencional. A partir de agora, o objeto transcendente é que organizará de forma clara e determina o algo que antes eu vivi de forma indeterminada. “Por meio dessa redução, a fenomenologia deixaria para trás o ponto de vista da Psicologia e passaria a conceber os processos intencionais da consciência pelas lentes da Filosofia, especificamente, pelas lentes da filosofia transcendental”. (MULLER- GRANZOTTO & GRANZOTTO, 2007)

Em 1913 se dá a redução fenomenológica – passagem da Psicologia para a Filosofia, suspensão das teses naturalistas (para si – ego psicofísico X coisas em si) em proveito da consciência transcendental entendida como absoluto, a priori, da correlação (só precisa dela mesma para se explicar). Ele, fazendo essa redução, deixa de ser psicologia (por deixar de ser tese – ciência) e passa a se tratar de fenomenologia.

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