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HISTÓRICO E VISÃO GERAL DA PSICOLOGIA FORENSE

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Por:   •  15/4/2013  •  497 Palavras (2 Páginas)  •  1.268 Visualizações

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HISTÓRICO E VISÃO GERAL DA PSICOLOGIA FORENSE

Psicologia Forense é uma área da psicologia e do direito que ainda não é bem definida e um tanto não compreendida. Historicamente, esse campo antecede o movimento da jurisprudência sociológica entre 1930-1950, e vem de 1908 quando Hugo Munsterberg ( fundador da psicologia aplicada) publicou o livro “On the witness stand”, em sua maioria depoimentos de testemunhas e júris, mas sem dúvida, o primeiro livro sobre Psicologia Forense. Outra referência histórica na Alemanha é o psiquiatra Albert von Schrenck-Notzing que oferece testemunhos em tribunais sobre o princípio da publicidade já em 1896, ou a publicação de William-Notzing (também na Alemanha) do primeiro jornal ou periódico abordando a psicologia forense, chamado Bertrage zur Psychologie der Aussage. Nos estados Unidos, o primeiro experimento psicológico na psicologia de testemunhos foi conduzido por J. Mckeen Cattell da Universidade da Columbia. A história da defesa da insanidade vem da Inglaterra, com o caso de Daniel M’Nagthen em 1843, que atirou e matou o secretário do primeiro ministro. O “teste de M’Naghten” por insanidade foi utilizado em muitos países, incluindo os Estados Unidos, até 1962. Na criminologia americana, as origens da criminologia psicológica ou clínica referem-se ao psiquiatra William Healy, que em 1909, criou o Instituto de Psicopatia Juvenil para auxiliar o então criado tribunal juvenil em Illinois, e a sua obra clássica ( também disponível online) chamada Patologia da Mentira, Acusação e Fraude. Várias outras pessoas definiram com destaque o desenvolvimento da psicologia forense, e seria um erro desconsiderar testadores mentais do período entre 1912 e 1917, grandes teóricos como Hans Eysenck (1916-1917), e uma vasta quantidade de pessoas e organizações que contribuíram para a psicologia da prisão e da polícia, na qual se destaca a Escola de Justiça Criminal SUNY-Albany no final de 1960, e a também Escola de Justiça Criminal John Jay que acentuou a educação com fins de doutoramento nesta área, como mostram as definições da psicologia forense a seguir:

Definições do Campo da Psicologia Forense

Existe uma definição restrita e outra mais ampla. A restrita vem do Conselho Executivo da Sociedade da Psicologia do Direito (AP-LS), Divisão 41 da Associação Americana Psicológica (APA), na petição de 2000 para o reconhecimento da psicologia forense como uma subespecialidade. Nesta petição, psicologia forense é definida como “a prática profissional por psicologistas em áreas da psicologia clínica, psicologia de aconselhamento, neuropsicologia e psicologia escolar, quando estão envolvidos regularmente como especialistas e representam-se como tal, em uma atividade essencialmente destinada a fornecer conhecimentos psicológico-profissionais para o sistema judicial.” A definição mais ampla, usada por escolas como a Escola de John Jay, diz que a psicologia forense é “o desenvolvimento e aplicação de princípios psicológicos a problemas e administração de sistemas legais, judiciais, correcionais e de execução das leis; Claramente enraizada na disciplina da psicologia e seus segmentos, mas também de natureza interdisciplinar, valendo-se de diversas disciplinas como o direito, a sociologia, as ciências políticas, antropologia, filosofia, medicina

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