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HOMOFOBIA, SOCIEDADE E AMBIENTE ORGANIZACIONAL

Por:   •  22/9/2020  •  Trabalho acadêmico  •  422 Palavras (2 Páginas)  •  106 Visualizações

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Vivemos num mundo o qual cada dia mais a "normalização" do "diferente" vem se tornando cada vez mais comum, entretanto, o que faz com que as pessoas deixem de respeitar o diferente e os direitos do que são? Vários psicólogos e psicanalistas debateram sobre o assunto e podemos concluir que, quando há um comportamento muito excessivo é por que existe um conflito interno, o problema da neurose é que existe uma repressão exacerbada sobre nossos conteúdos conflituosos, ou seja, a neurose multiplica a repressão.

A homofobia responde a uma necessidade de reprimir uma parte da sexualidade, mas não significa necessariamente que essa pessoa seja homossexual (Calligaris, 2011)

Ainda de acordo com Calligaris o "politicamente correto" no Brasil é muito precário se comparado aos Estados Unidos. A homofobia, como qualquer outro tipo de discriminação, seja racial, seja por deficiência, ou outros tipos de discriminação, pode gerar adoecimento em quem está sofrendo com a exclusão, pois a liberdade de expressão não justifica ir contra os direitos fundamentais.

Ser homossexual não é uma escolha, pois ninguém escolhe sofrer diariamente e tentar conquistar um lugar ao sol, ninguém escolhe morrer em plena Avenida Paulista por que alguém decidiu que, por influencia de uma sociedade mal informada e mal estruturada, deveria (sem garantia de direito algum) banir a existência de alguém por mero desprezo ao que não é normativo para a sociedade, sociedade que normatiza tudo o que é de agrado dela, sociedade em sua minoria rica, cis e caucasiana, vende que são a supremacia, os Hitlers misóginos, nepotistas e privilegiados da atualidade que sob o conforto de seus lares protegidos podem dizer o que querem e definir que aquilo é o que deve ser feito, reproduzindo em suas empresas e no governo do país seu discurso de ódio.

Enfim podemos dizer que o mercado de trabalho não é o ambiente mais amistoso, que como em sua maioria, machista, definem a normatividade de suas representações (rica, cis e caucasiana), afinal de contas por que alguém haveria de mudar quem é por mero capricho alheio? Medo? Por que ter medo de alguém que em suma não pode fazer nada? Simples, vivemos numa sociedade patriarcal, machista e preconceituosa o qual este patriarcado regula a sexualidade feminina e estimula a posição predatória masculina. O que podemos esperar de tal sociedade? Bom levando em consideração a construção cultural, não há mudanças significativas a serem feitas, a mudança deve vir de dentro dos próprios lares das supostas famílias tradicionais brasileiras, que se dizem corretas em seus discursos de ódio impulsionados por um representante "dotado de conhecimentos".

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