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Henri Wallom

Por:   •  29/11/2015  •  Relatório de pesquisa  •  851 Palavras (4 Páginas)  •  255 Visualizações

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ATV. WALLON.

Dados biográficos/Idéias centrais/Como a criança aprende na visão deste autor.

  1. Dados Biográficos.

        Henry Wallon nasceu no ano de 1879 na França onde viveu até o ano de 1962. Sua produção intelectual foi registrada em diversos livros e artigos da primeira metade do século XX. Século esse que foi marcado por duas Grandes Guerras fora inúmeros conflitos.

        Wallon participou da Primeira Guerra (1914-1918) como médico e, no tratamento de feridos, teve a oportunidade de observar relações entre lesões neurológicas e fenômenos psíquicos, relações que já vinha estudando desde a sua tese de doutorado, sobre crianças com profundos distúrbios de personalidade.

         Na Segunda Guerra (1939-1945), fez parte da Resistência Francesa contra os nazistas. Teve sempre uma intensa participação política na vida de seu país, como seu pai e seu avô.

        Henry Wallon foi professor universitário com grande formação acadêmica: medicina, filosofia, psiquiatria. A psicologia surgiu depois e se tornou, junto com a educação, seu interesse mais duradouro. Além de professor universitário, teve diversas funções no Ministério da Educação, no Grupo Francês da Escola Nova, foi presidente da Sociedade Francesa de Pedagogia, participou de inúmeros Congressos e Encontros com educadores.

        Em 1947, apresentou ao Congresso o Projeto Langevin-Wallon. Era uma proposta de reforma de todo o sistema educacional francês. Baseava-se em princípios que levavam em consideração justiça social, igualdade, diversidade, solidariedade.

  1. Ideias Centrais

        A concepção de desenvolvimento implícita na teoria de Wallon é a que um indivíduo é um processo em aberto, isto é, uma sequência de mudanças constantes, sem um ponto de chegada predeterminado e que, pode a qualquer momento, tomar as mais variadas direções.

É um processo determinado por condições orgânicas associadas a condições do meio social. As condições orgânicas garantem as possibilidades do desenvolvimento e o fator social oferece, ou não, as oportunidades para a concretização dessas possibilidades.

A teoria descreve esse processo em cinco estágios:

Impulsivo-emocional – 0 a 1 ano

Sensório-motor – 1 a 3 anos

Personalismo – 3 a 5 anos

Categorial – 5 a 11 anos

Puberdade e adolescência – 11 Anos em diante

É importante ressaltar que as idades indicadas pelo autor são apenas uma referência, que devem ser revistas para a nossa época e nossa sociedade. O que vai indicar a identificação dos estágios são os comportamentos que predominam em cada um deles. Esses comportamentos expressam necessidades que, ao serem satisfeitas de forma adequada, promovem a passagem para o estágio seguinte.

Ao descrever os estágios, essa teoria considera cada um deles como uma totalidade composta dos subconjuntos motor, afetivo, cognitivo. Ao fazer parte de uma totalidade, eles não fazem sentido se forem considerados isoladamente.

Cada estágio resulta das interações entre os conjuntos e, através dessas interações, formam um quarto conjunto que é a pessoa. Pensar nesses conjuntos ou domínios – motor, afetivo, cognitivo – separadamente é fragmentar a pessoa e perder de vista a possibilidade de entendê-la.

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