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Henri Wallon

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Por:   •  14/6/2013  •  Resenha  •  741 Palavras (3 Páginas)  •  607 Visualizações

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Henri Wallon

Henri Wallon nasceu em Paris, França, em 1879. Graduou-se em medicina e psicologia. Fez também filosofia. Na Segunda Guerra atuou como médico psiquiatra. Criou um laboratório de psicologia biológica da criança, em 1925. Em 1929, tornou-se professor da Universidade Sorbonne e vice-presidente do Grupo Francês de Educação Nova – instituição que ajudou a revolucionar o sistema de ensino daquele país e da qual foi presidente de 1946. Henri Wallon morreu em 1962 em Paris. A principal motivação de sua vida foi estudar as crianças e os caminhos de suas inteligencias.

Wallon considerava que entre a psicologia e a pedagogia, deveria haver uma relação de contribuição recíproca. A pedagogia oferecia campo de observação à psicologia e a psicologia ao construir conhecimentos sobre o processo de desenvolvimento infantil, oferecia um importante instrumento para o aprimoramento da prática pedagógica.

Ele opõe-se às concepções reducionistas, tece vigorosas críticas à psicologia da introspecção e aos materialistas mecanicistas e é contrário ao positivismo.

A psicologia genética estuda as origens, isto é, a gênese dos processos psíquicos. Partindo do mais simples, a análise genética é, para Wallon, o único procedimento que não dissolve em elementos estanques e abstratos a totalidade da vida psíquica. Constitui-se , assim, no método de uma psicologia geral, concebida como conhecimento ao adulto através da criança.

Propõe o estudo integrado do desenvolvimento, ou seja, que este abarque os vários funcionais nos quais se distribui a atividade infantil ( afetividade, motricidade, inteligência ). Podemos definir o projeto teórico de Wallon como a elaboração de uma psicogênese da pessoa completa. Segundo Wallon, para a compreensão do desenvolvimento infantil, não bastam os dados fornecidos pela psicologia genética, é preciso recorrer a dados provenientes de outros campos de conhecimento. Neurologia, psicopatologia, antropologia e a psicologia infantil, foram os campos de comparação privilegiados por Wallon. No campo da psicologia animal, Wallon aproveitou os resultados de diferentes tipos de pesquisa. Por exemplo, para discutir o significado e o impacto da linguagem no desenvolvimento, comparando a espécie humana com os animais, cujo traço diferencial é justamente a ausência de função simbólica. A antropologia forneceu-lhe valioso material comparativo. Para Wallon, a comparação entre sociedades distintas favorece que se aprenda a influência das técnicas, instrumentos e conhecimentos, ou seja, do meio cultural, sobre o desenvolvimento do sujeito. No que concerne aos procedimentos metodológicos para se ter acesso à criança, Wallon elege a observação como instrumento privilegiado da psicologia genética. A observação permite o acesso à atividade da criança em seus contextos, condição para que se compreenda o real significado de cada uma de suas manifestações: só podemos entender as atitudes da criança se entendermos a trama do ambiente no qual está inserida. Henri Wallon propõe que se estude o desenvolvimento infantil tomando a própria criança como ponto de partida, buscando compreender cada uma de suas manifestações no conjunto de suas possibilidades, sem a prévia censura da lógica adulta. No desenvolvimento humano podemos identificar a existência de etapas claramente diferenciadas,

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