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Por:   •  27/9/2016  •  Resenha  •  2.629 Palavras (11 Páginas)  •  238 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – CAMPUS MARQUÊS

GABRIEL RODRIGUES BARRETO DE ANDRADE- RA C864689-9

JÉSSICA SILVA MACENA – RA D05BIH-8

THAYNA NATHANI MARQUES – RA D048GA-1

POLLIANE REGINA MARQUES – RA N984CC9

ANÁLISE DE UMA CRIANÇA

São Paulo- SP

2016

UNIVERSIDADE PAULISTA – CAMPUS MARQUÊS

GABRIEL RODRIGUES BARRETO DE ANDRADE- RA C864689-9

JÉSSICA SILVA MACENA – RA D05BIH-8

THAYNA NATHANI MARQUES – RA D048GA-1

POLLIANE REGINA MARQUES – RA N984CC9

ANÁLISE DE UMA CRIANÇA

Trabalho de análise de uma criança, mais especificamente na faixa etária de um á dois anos de idade, com o objetivo de abordar se ela está dentro da curva normativa para sua idade.

Professor: Reginaandreia

São Paulo-SP

2016

Apresentação

Neste trabalho de pesquisa de campo foi feita uma breve análise com uma criança que possui um ano e nove meses de idade, vamos chamá-la de Dora.

Dora nasceu prematura, com oito meses de gestação, seus dentes começaram a nascer aos seis meses de idade, engatinhou com oito meses de idade e andou com um ano e nove meses, começou a sua fala acompanhada de gestos com um ano e quatro meses.

Passa a maior parte do tempo na creche, das 08:30 ás 17:00 Horas

vale ressaltar que quando a mãe a leva a escola e solta a sua mão, ela vai junto dos colegas, sem  chorar ou ficar com medo.

O intuito deste trabalho foi fazer uma análise dessa criança e dizer se ela esta na curva normativa para sua idade de acordo com o livro A Criança em Crescimento. Denise boyd/ Helen Bee. Artmed edição 2011.

Essa análise durou 30 minutos e todos os movimentos da Dora, desde os considerados “sem importância” aos mais relevantes foram anotados e comparados com a norma descrita no livro.

Considerando que o período de desenvolvimento da criança de 12 a 18 meses seja longo. O corpo explora o mundo: amparo, carinho, engatinhar, cuidar, andar, falar. Início da função semiótica com o pensar, a representação mental do mundo externo. As ações da criança já tendem ao êxito individual. A criança realiza grande desenvolvimento motor, se expressa de uma certa clareza, pouco a pouco adquire consciência, é dependente de adultos, tem interesse por objetos com movimentos coloridos e etc.


Sumário

1-        Resumo teórico        

2-        Observação        

2.1- Descrição dos atos de Dora        

3-        Articulação        

4-        Conclusão        

5-        Bibliografia        

  1. Resumo teórico

Os avanços cognitivos que ocorrem nas crianças com até dois anos de idade são iguais, mesmo em ambientes diferentes.

Piaget disse que o estágio sensório motor (período durante o qual os bebês desenvolvem e refinam a inteligência sensória motora) de uma criança de até 24 meses de idade (dois anos) é um conjunto de primórdios da representação mental.

Nesse período do desenvolvimento a criança passa a usar símbolos para representar objetos ou situações. Ela compreende que o símbolo é separado do objeto. Por conta disso os bebês nesse período têm a capacidade de resolver os problemas pensando sobre eles. Além disso, adquiri a possibilidade de uma imitação diferida, pois ele consegue representar internamente a situação ou objeto a ser imitado.

Nesse estágio, que é o estágio 6 do desenvolvimento cognitivo de crianças até 24 meses de idade, é quando a permanência do objeto se torna plena, mais especificamente, o bebe sabe que um objeto existe mesmo quando não esta vendo ele naquele momento, por exemplo, se você  esconder um brinquedo em baixo da cama, ele vai até la encontrar, em outras fases isso não aconteceria. Esse também é o estágio em que a criança adquire a imitação diferida, isto é, consegue imitar ações e expressões das pessoas.

Porém, houve algumas contestações a visão de Piaget. Alguns pesquisadores mudaram o método de pesquisa e constaram que bebês mais jovens compreendem objetos melhor do que Piaget sugeriu e também possuem imitação mais precoce.

Como dito no capitulo 4 do livro os bebês são incapazes de pegar e mover objetos até que possuam de 7 a 9 meses de idade. Com relação a permanência do objeto Piaget que avaliava a capacidade cognitiva do bebê se ele movesse algo, não teria como sabe se este conhecia o objeto ou não,por ele não possuir a capacidade motora para realizar o teste.

Por meio de computadores os pesquisadores foram capazes de medir a capacidade de compreensão das crianças de forma que não necessitam do desenvolvimento motor. Com ajuda das tecnologias os pesquisadores puderam verificar o movimento dos olhos dos bebês com a transferência de lugar de objetos. Com isso foi constatado que já aos 4 meses de idade as crianças já apresentam claras evidência de permanência de objeto caso uma resposta visual ao invés de motora seja usada nos testes( Baillargeon, 1987, Baillargeon e DeVos, 1991, Baillargeon, Spelk e Wasserman,1985). Além disso vários estudos verificaram o comportamento dos bebês quando um objeto em movimento desaparece da tela. Nesses estudos foi constatado que a maior parte dos bebês de 5 meses olhou para o outro lado o e ficava inquieta ou surpresa quando o objeto reaparecia . Isto indica que os bebês estão mantendo alguma representação em mente para o objeto, a essência da permanência do objeto. No entanto foi constatado que  a compreensão da permanência do objeto esta ligada a algum experimento especifico , porém os bebês com mais de um ano reconhecem a permanência do objeto o suficiente para reconhecer objetos em qualquer tipo de situações, como por exemplo esconder algo e depois se divertir quando “achá-lo”. Todos eventos mostram que os bebês prestam mais atenção nos objetos e coisas do que Piaget propunha.

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