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Influencia Filosofica

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Por:   •  22/11/2014  •  1.590 Palavras (7 Páginas)  •  963 Visualizações

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Influencia filosófica

Por muito tempo se buscou explicações para as questões naturais e humanas através de Personagens Mitológicos. Para os Gregos, os Mitos eram narrativas sagradas sobre a origem de tudo. Eram tudo em que acreditavam como verdadeiro. Os poetas que narravam os Mitos, possuíam uma autoridade mística sobre os demais, pois eram "escolhidos dos deuses" que lhe mostravam os acontecimentos passados através de revelações e sonhos, para que esses fossem transmitidos ao povo.

Com o passar do tempo a Mitologia se tornou-se ineficaz para a quantidade cada vez maior de questões, no início do século VI antes de Cristo, nasce a Filosofia, com ela vários filósofos se destacaram, cada um com sua forma particular de pensar e buscar a sabedoria. Através da Filosofia Grega, que foi instituída para o ocidente, nos foi possível conhecer as bases e os princípios fundamentais de conceitos que conhecemos como razão, racionalidade, ética, política, técnica, arte, física, pedagogia, cirurgia, cronologia e, principalmente o conceito de ciência.

Sócrates através de perguntas feitas às pessoas, ele as fazia "parirem suas próprias ideias " sobre as coisas. Comparava sua técnica, a qual acreditava estar ajudando a existência humana à aperfeiçoar seu espírito. Para Sócrates as etapas do saber são quatro: Ignorar sua Ignorância, Conhecer sua Ignorância, Ignorar seu Saber e Conhecer seu Saber. Após Sócrates, temos alguns filósofos cujas ideias são de extrema importância para que a Psicologia se destacasse no século V a.C., Platão, Aristóteles e outros filósofos gregos se preocupavam com muitos dos mesmo problemas que hoje cabe aos Psicólogos tentarem explicar: a memória, a aprendizagem, a percepção, a motivação, os sonhos e principalmente o comportamento anormal.

Podemos dizer que a ciência ocidental efetivamente começou com Aristóteles. Ele convenceu-se de que a infinita variedade da vida podia ser disposta numa série contínua e que existe uma escada da natureza, que evolui dos organismos mais simples para os mais elevados. Até o século XVII os filósofos estudavam a natureza humana mediante a especulação, a intuição e a generalização, pois baseavam-se em sua pouca experiência. Até este período, o homem olhava para o passado a fim de obter suas respostas. Somente aplicarem os instrumentos e métodos científicos, que já tinham se mostrados bem sucedidos nas ciências físicas e biológicas, foi possível ocorrer uma transformação substancial em seus estudos, fazendo assim um estudo essencialmente científico, apoiados em observações e experimentações cuidadosamente controlados para estudar a mente humana, fazendo com que a Psicologia alcançasse uma identidade que a distinguia de suas raízes filosóficas.

Quando o empirismo se tornou dominante, surgiu uma nova desconfiança sobre todo o conhecimento até então obtido, dos conceitos e da visão que se tinha das coisas, dos dogmas filosóficos e teológicos do passado, aos quais a ciência estava presa. Vários homens contribuíram na elaboração de questões, tão importantes para a mudança. Dentre eles, um se destacou por contribuir diretamente para a história da Psicologia Moderna foi Renée Descartes.A maior contribuição para a História da psicologia Moderna foi a tentativa de resolver o problema corpo-mente que era uma questão que durava desde o tempo de Platão.

Descartes argumentou que a função da mente era somente a do pensamento e que todos os outros processos era realizados pelo corpo. Mente e corpo, apesar de serem duas entidades distintas, são capazes de exercer influências mútuas e interatuar no organismo humano. Concluiu Descartes ser o corpo como uma máquina.

Descartes foi profundamente influenciado e influenciou bastante o espírito mecanicista de seu tempo.Por outro lado, por não possuir quaisquer propriedades da matéria, a mente tem como função o pensamento e a consciência, nos fortalecendo o conhecimento do mundo externo

Uma vez que havia essa interação mútua entre corpo e mente, Descartes foi forçado a crer que havia um ponto no corpo onde essa interação poderia acontecer e como percebeu que as sensações viajam até o cérebro por percursos bem definidos, acreditou ser este o órgão responsável por esta interação. Mais precisamente a glândula pineal, pois é esta a única estrutura não duplicada no cérebro. Considerou então ser este o ponto onde acontecia a interação mente-corpo.

Após Descartes, a ciência moderna e a psicologia se desenvolveram rapidamente e em meados do século XIX.

Psicologia na Grécia antiga

Não havia psicologia na Grécia antiga. Ela só vai efetivamente surgir com Wundt, na Alemanha no final do século XIX . assim estamos apenas reconhecendo com essa volta aos gregos que preocupação com a alma e a razão humana já existia entre os gregos antes mesmo da era cristã.

Os gregos foram o povo mais evoluído nessa época , uma produção bem-sucedida permitiu a construção das primeiras cidades-estados. Assim, iniciaram a conquistas de novos territórios, que geraram riquezas na forma de escravos para trabalhar nas cidades e na forma de tributos pagos pelos territórios conquistados. As riquezas geraram crescimento e esse crescimento exigia soluções praticas para a arquitetura, para a agricultura e para organização social. Isso explicas os avanços em física e geometria, tais avanços permitiram que o cidadão se preocupasse com coisas do espírito , como Filosofia e Artes. Alguns homens como Platão e Aristóteles, se dedicaram a entender espírito empreendedor do conquistadores gregos, ou seja, a filosofia começou a especular em torno do homem e da sua interioridade.

É entre os filósofos gregos que surgiu a primeira tentativa de sistematizar um pensamento sobre o espírito humano, ou seja, a interioridade humana. A alma ou espírito era concebida como a parte imaterial do ser humano para alcançar o pensamento, os sentimentos de amor e ódio, a irracionalidade, o desejo, a sensação e a percepção.

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