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Integração Dos Deficientes Lógicos E Científicos

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Por:   •  5/3/2015  •  1.183 Palavras (5 Páginas)  •  174 Visualizações

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Integração dos Deficientes Lógicos e Científicos

A evolução dos conceitos de deficiência e incapacidade. A qualidade de vida e as oportunidades das pessoas designadas por pessoas com deficiência, refletem não só as condições gerais de vida e as politicas socioeconômicas que têm caracterizado as diferentes épocas ao longo da história, como também as representações e construções sociais que vigoram acerca da deficiência. A história da noção de deficiência e da vida das pessoas com deficiência passou por caminhos de profunda ignorância, de crenças e superstições, de teorias pseudocientíficas, nos quais se enraízam algumas das atitudes e atos discriminatórios que ainda perduram nos nossos dias.

Inclusão de Deficientes no Mercado de Trabalho. A alguns anos, antes do estabelecimento da Lei 8213/91 de 24/07/1991, conhecida como Lei de Cotas para empresas o profissional com deficiência conseguia ingressar no mercado de trabalho através de ações governamentais ou eram terceirizados por Associações ou ONGs e atuavam em órgãos do governo Estadual e federal. Após o estabelecimento desta Lei as empresas não tinham a visão de como viabilizar o acesso desses profissionais no mercado de trabalho e lançavam vagas praticamente impossíveis de serem preenchidas na época,  muitas exigiam pós-graduação e no mínimo 36 meses de experiência em determinada função, como não conseguiam preencher essas vagas recorriam aos órgãos fiscalizadores e recebiam uma certidão negativa, um documento que informava que ele havia lançado e procurado o profissional sem sucesso na contratação e que o liberava mais 60 dias para a adequação da lei.

A integração social do deficiente tem sido um tema utilizado com frequência cada vez maior na literatura especializa brasileira, tanto na área da educação especial, quanto na da reabilitação profissional. Tem também figurado como um dos principais objetivos na maioria dos estatutos e regulamentos das instituições e entidades que prestam serviços ao deficiente, bem como se encontra prevista e amparada legalmente, através de sua explicitação como direito, na Constituição da República Federativa do Brasil, na Lei Federal nº 7853, que trata dos Direitos das Pessoas Deficientes, no Estatuto da Criança e do Adolescente, na Constituição do Estado de São Paulo e em grande parte das Leis Orgânicas dos Municípios. Entretanto, a grande maioria dos deficientes brasileiros permanece ainda segregada em instituições e escolas especiais, sem participação ativa na vida da sociedade e incapacitada para o efetivo exercício de sua cidadania.

Quais as causas reais desta inconsistência? Na tentativa de compreender o fenômeno, tem-se feito atribuição de causalidade ora ao descompromisso do Poder Público, ora à má formação dos educadores e dos técnicos especializados, ora à falta de consciência da sociedade; dificilmente podemos negar a existência de tais fatos, mas sabemos também que a relação causa-efeito não é linear neste caso, o que exige uma análise mais ampla do fenômeno, se é que buscamos apreendê-lo em sua totalidade e complexidade.

O movimento pela integração do deficiente é um produto de nossa história. Precisamos, entretanto, aprender seu significado real para que possamos efetivá-lo como instrumento de transformação da sociedade. Na década de 60, a guerra do Vietnã foi responsável por um aumento impressionante de deficientes que, além de comprometimentos físicos, apresentavam problemas graves de readaptação social ao retornar da guerra, em parte por efeitos emocionais de sua participação na guerra e em parte pela atitude da audiência social, que tinha dificuldade em assumir sua parcela de responsabilidade pela participação do país naquele massacre. O problema do estigma e do isolamento dos deficientes tornou-se tão grave no país, que levou à reação social, através dos movimentos de defesa dos direitos das minorias, dentre estas, a dos deficientes.

Em resumo, a normalização é uma ideologia que representa a necessidade de incluir o indivíduo deficiente na sociedade mais ampla, auxiliando-o a adquirir as condições e os padrões os mais próximos possível aos da vida cotidiana das demais pessoas. O princípio de normalização deu suporte filosófico ao movimento de desinstitucionalização e ao movimento da integração social do deficiente, responsáveis atualmente, tanto pela retirada dos indivíduos das instituições tradicionais, quanto pela implantação de programas comunitários de serviços para atender às necessidades dos indivíduos deficientes. Cabe ainda lembrar que este processo é financiado com verba pública, de responsabilidade tripartite, onde Governo Federal, Estadual e Municipal entram com percentuais financeiros diferenciados. Como referencial conceituai, propomos a deficiência como uma condição complexa Multideterminada, de limitação ou de impedimento da participação do indivíduo na trama de relações que compõem sua existência real concreta. Características

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