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Letramento E Alfabetização

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Por:   •  3/11/2013  •  4.206 Palavras (17 Páginas)  •  438 Visualizações

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RESUMO

As expressões cultura e identidade surda têm se legitimado principalmente, pela defesa da língua de sinais como sendo a língua natural dos surdos. Essa defesa se faz por meio de uma inversão teórica que toma a língua, num primeiro momento, como determinada pelas práticas e interações sociais e, num segundo, faz dela a definidora dessas mesmas práticas. Este artigo discute os mecanismos de legitimação dessa inversão e suas implicações sociais e teórico

CULTURA SURDA

As diferenças humanas, entre o ouvinte e o surdo são apenas a perda de uma habilidade “disponível” para a maioria dos seres humanos. A humanidade poderia existir sem audição, olfato e sem o paladar, assim sem nenhuma noção do ruído, do sabor e do odor.

Mas se tivéssemos alguns órgãos a menos, não teríamos coisas admiráveis e singulares, mas se tivéssemos alguns órgãos a mais, descobriríamos uma amplitude de outras coisas. Podemos constatar que o surdo não é nem pior nem melhor que o ouvinte.

Skliar (1998), explica que falar que a cultura surda são um grupo de pessoas que vivem no tempo e espaço, pois muitos tem ou a visão rejeitada, sob a concepção da cultura universal monolítica, é uma cidadania sem origem própria, a surdes é definida como um país sem lugar próprio.

Os surdos são aceitos como uma subcultura, por muitos sociólogos e antropólogos, mais os cientistas não aceitaram por o prefixo “sub”, pois implica subordinação de.

Valores de um grupo ao outro.

CULTURA SURDA E SUA IDENTIDADE

É através de uma cultura que se constitui uma comunidade, de acordo com Perlin a identidade pode ser:

• Identidade flutuante, na qual o surdo se espelha na representação do ouvinte vivendo e se manifestando de acordo com o mundo ouvinte.

• Identidade inconformada, o surdo não consegue captar a representação da identidade ouvinte, se sente numa identidade subalterna.

• Identidade de transição, o surdo passa por um conflito cultural, onde o contato do surdo com a comunidade é tardia, o que o faz passar da comunicação visual-oral para comunicação visual sinalizada.

• Identidade híbrida, são os surdos que nasceram ouvintes e se ensurdeceram. Mas terão presentes as duas línguas numa dependência dos sinais e do pensamento na língua oral.

• Identidade surda: São pessoas surdas que no mundo visual, desenvolvem sua experiência na língua de sinais.

Os surdos que vivem em contatos com outros de sua comunidade e semelhantes se identificam e se sentem seguros e fazem relatos sobre historias semelhantes as suas. Exemplo, dificuldades em casa, na escola, normalmente pelo problema de comunicação. Assim os surdos buscam identidade surda que se vê o surgimento da comunidade surda, e assim as associações de surdos onde relacionam organizam eventos, bailes, encontros diversos. Educação, ao trabalho e também ao bem estar de todos.É por meio dela que os surdos tem seus direitos linguísticos e cidadania reconhecidos. Assim vem os movimentos surdos aos ouvintes. A cultura surda é focalizada e estendida através da diferença as partes do seus reconhecimentos.

No Brasil a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS) É um local onde compartilham seus conhecimentos, vivencias ideias concepções, valores, e seus sentimentos, que também fazem interagir para o Teatro Surdo, no Humor Surdo, na poesia surda e assim fazem suas manifestações culturais e artísticas sem interferências culturais e artísticas sem interferências dos ouvintes.

A DEFICIENCIA DA AUDIÇAO E SUAS IMPLICAÇOES NA LINGUAGEM

O ser humano depende dos seus sentidos, é apartir deles que mantém contato com os estímulos que o rodeiam, a partir das informações e experiências captadas pelos sentidos, passa a construir suas discriminações e elabora e elaborar suas respostas , seus conceitos, seus pensamentos, seus conhecimentos, a função de cada sentido é de suma importância, ausência de um deles compromete o organismo pois é o conjunto de um todo com informações causando uma lacuna na sua experiência,alterando a integração e o funcionamento dos demais sentidos.Infelizmente,isso acontece na ausência da audição: impossibilitando o deficiente auditivo de conhecer os sons de maneira geral,particularmente os sons na voz humana implicando problemas de comunicação através de linguagem convencional.

Os estudos classificam deficiência auditiva privilegiando aspectos referentes a localização da lesão ao grau de perda e ao período evolutivo que ocorreu.

O DEFICIENTE AUDITIVO E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM

O aspecto evolutivo para a aquisição da linguagem convencional é um problema crucial do deficiente auditivo. Diversos autores tem realizado estudos no sentido de estabelecer orientações de ensino para diminuir a defasagem em relação a aquisição da linguagem convencional pelo deficiente auditivo.

Caso a surdez seja detectada precocemente e o bebê receba um treinamento, será mais fácil reduzir as diferenças em relação a suas aquisições linguísticas, isto porque ele ainda está no período evolutivo adequado.Caso contrário,se receber o treinamento anos mais tarde a retomada ao período evolutivo pré-linguistico será mais difícil.

BILINGUISMO

A modalidade bilíngue é uma proposta de ensino que propõe o acesso dos sujeitos surdos a duas línguas no contesto social escolar. As pesquisas tem mostrado que é essa proposta é a mais adequada para ensino de crianças surdas,tendo em vista que considera a língua de sinais como primeira língua.

Na ideologia de bilinguismo as crianças surdas precisam ser postas em contato primeiro com pessoas fluentes na língua de sinais.

Sejam pais, professores, ou outros. No Brasil o direito das crianças surdas a uma educação bilíngue e garantido pelo decreto federal nr. 5625, de 22 de dezembro de 2005.

Pereira,Maria Cristina da Cunha e Maria Inês Vieira bilinguismo e educação de surdos revista intercâmbio,volume XIX; 2009.São Paulo Lael/PUC SP SSN.

ORALISMO

A história

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